E vem aí a 4ª revolução industrial, basicamente impulsionada por tecnologias que também impactarão a gestão e reciclagem de resíduos, ao eliminar a mão de obra humana da coleta e tratamento, deixando para as máquinas o contato direto com os materiais.
A grande expectativa é que até 2030, a tecnologia solucione alguns problemas de gestão. Espera-se que a triagem dos resíduos seja realizada em ambientes totalmente automatizados, que a coleta de lixo seja feita por caminhões autônomos e a coleta de recicláveis por drones. A melhor promessa da 4ª revolução é a extinção dos lixões e aqueles que apostam na manutenção do modelo tradicional, não estarão no mercado além dos próximos 10 anos.
Enquanto isso não se materializa, o mundo inicia agora em 2019, o banimento dos plásticos descartáveis. Segundo a ONU, os oceanos deverão abrigar mais fragmentos plásticos do que espécies marinhas, e por isso, a substituição do plástico por outros materiais tem inspirado novas leis no Brasil e no mundo.
Agora em abril, o arquipélago de Fernando de Noronha vai banir definitivamente copos, garrafas, canudos, pratos, talheres de plástico. O Rio de Janeiro, primeira capital do país a banir canudos plásticos descartáveis, deverá estender a proibição para os copos plásticos.
Já em Botucatu, ainda lutamos com as pessoas que insistem em jogar restos de construção civil e lixo nas estradas, córregos e áreas verdes e as soluções dadas para essas ações, vão determinar aquilo que teremos, quando a4ª revolução industrial chegar.
Nelita Corrêa é médica veterinária