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Artigo: UMA RELEITURA DO AMOR ROMÂNTICO – Ismael Tavernaro Filho

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Será que o amor realmente existe? Você já amou alguém?  O que é o AMOR? Será que a psicologia evolucionista tem razão, quando fala que o romance surgiu pela necessidade de não puxarmos mais o cabelo de ninguém? Será que Nietzsche (filósofo alemão do século XIX) estava certo ao declarar que, o amor/sexo é uma armadilha da natureza para não se extinguir?

Em todos os períodos da humanidade houve pessoas (filósofos, poetas, cientistas) tentando definir o que é o amor. Não cometerei a mesma infantilidade!  Talvez, esse seja um exame grosseiro, o de dizer o que o amor É ou NÃO É.

Para fins didáticos e SALUTARES, não entrarei em méritos do tipo: o amor de Deus, o amor de mãe, de amigos (as) e outras definições. Deixarei isso para os teólogos ou para outra oportunidade. Vou me limitar exclusivamente ao que entendemos por amor nos relacionamentos conjugais. Bom, pelo menos é o que eu observo no cotidiano de um modo geral.

Antes de invadir esse terreno de gozos e tristezas, alguns axiomas precisam ser averiguados profundamente.

1 – Nada do que existe, material ou abstrato, É, tudo ESTÁ.

Em outras palavras: as coisas estão em constante transformação, inclusive você nesse exato momento. Os biólogos afirmam: a cada sete anos, todas as células do nosso corpo são trocadas completamente. Ou seja, aquele ser que existia pelo âmbito físico, não existe mais. Desapareceu!  E isso não se restringe somente ao que é palpável. Quantas ideias, conceitos e juízos sobre o mundo, os quais afirmávamos como verdade absoluta, categóricas, hoje não passam de equívocos? São inúmeros! Basta lembrar o que você pensava sobre alguém ou algum fato em sua infância, na juventude, até mesmo há meses atrás, para legitimar o que estou falando.

2 – Tudo que nasce necessariamente deve morrer – no sentido mais amplo da palavra. Acredito que essa é proposição mais dolorosa para nós – criaturas tão sonhadoras e apegadas.

Por exemplo: uma rosa se abre de manhã com toda a sua beleza e murcha no final do dia. A primavera chega intensa com os rouxinóis cantarolando e vai embora, dando lugar a uma próxima estação. Um bebê vem para a família caminhando na direção do túmulo. No mesmo infinitésimo de segundo que uma casa está sendo construída, ela também está deteriorando pelo tempo. Tudo passa! As lágrimas nunca duram para sempre, tanto quanto, a alegria, a dor de barriga, o dinheiro e a saúde que cedo ou tarde adoece.

Mas, porque falei tudo isso, leitor (a)? Pela transitoriedade que é a vida, nós, seres “extremamente maduros”, começamos inventar as flores de plástico, as estátuas ou qualquer outro meio que garanta a “eternidade”, inclusive um anel de compromisso. E aqui chegamos ao AMOR. Veja a loucura que nos metemos:

Um dia, você encontra alguém que desperta sua afeição. É inevitável. Todo mundo já experienciou essa sensação em alguma medida. Você sente desejo, frio na barriga, sudorese, taquicardia. É algo como uma doença e seus inúmeros sintomas.  Aquilo te vivifica, te deixa feliz, mexe com a líbido e a autoestima. Mas, para resumir a “novela das oito”: gera um bem estar intoxicante. E se o negócio é reciproco, o romance acontece. Tudo fica lindo e doce. Viramos crianças novamente. Deve ser por isso que os (as) pequenos (as) são tão alegres. Repare no comportamento dos apaixonados e tire suas conclusões. A diferença não é qualitativa, é somente no objeto de paixão: as crianças amam a vida, enquanto nós, a pessoa.

Os (as) envolvidos estão embriagados com o que sentem. Na verdade eles nem conseguem enxergar um ao outro – literalmente como os bêbados. Ele ou ela deduz que o (a) parceiro (a) foi o causador daquele bem-estar e o (a) utiliza como um meio para desfrutar novamente os sintomas. Consegue entender, leitor (a)?  As pessoas não estão se relacionando com ninguém. Elas buscam no outro (a) o que supostamente ele (a) pode oferecer e não o outro em si.

Enfim, dizemos ter encontrado a nossa alma gêmea, a metade da laranja, ou, o AMOR de nossas vidas. Sonhadores, inocentes e iludidos que é a espécie homo sapiens, criamos um jeito de burlar a própria ordem natural da vida. Onde, tudo é passageiro e tem um final. Nós sabemos disso. Mesmo que inconscientes. A realidade está a nossa volta, é factual, irrefutável. Porém, não aceitamos! Em uma atitude egoísta, ébria, acorrentamos o amor. O matamos. Transformamos um ser livre, em rótulos, convenções, em namoradas (os) e maridos (esposas). Fazemos isso por desespero, por segurança, para garantir que o (a) companheiro (a) nunca se vá e que o amor nunca acabe.  Reconhece agora o porquê da infantilidade (citado anteriormente)?

Mas, a história não termina aí.

Os dias, os meses, os anos se vão e com eles o amor, pois, o mesmo existe apenas em liberdade. Fluindo! Como uma fonte cristalina e pura, que, ao ser represada torna-se lamacenta, suja, fedida. Sufocamos algo tão belo, divino. E, quando não resta mais nada, começam as acusações. Jogamos a responsabilidade do “assassinato” no outro ou em nós mesmos. Tentamos achar um culpado que não existe. É a natureza da finitude: começo, meio e fim. Procuramos uma explicação razoável para a desventura – sobrando “por via de regra”, duas opções: ou engolimos as vicissitudes de uma vida mediana, medíocre e passamos a sustentar o relacionamento por interesses e pretextos diversos. Mil coisas podem manter duas pessoas juntas, dentre elas: filhos, bens materiais, a história que tiveram juntos (as), medo do novo, o status, o sexo, moral, a falta de coragem e assim por diante. Ou, cada qual vai para seu canto e pode acontecer da “novela das oito” se repetir. Um círculo vicioso à procura de preenchimento.

Todo ser humano é incompleto e busca formas de se completar. Talvez, o amor seja uma delas, contudo, ele também é passageiro e tende ao fracasso nessa perspectiva de releitura. Assim sendo, arrisco a dizer que: A ÚNICA PERMANÊNCIA DA VIDA SEJA A PRÓPRIA IMPERMANÊNCIA DELA.

 

Ismael Tavernato Filho

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Brasil

Duas visões sobre a jurisdição do STF, artigo de Ives Gandras Martins

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No XII Congresso de Direito Constitucional da FADISA (Faculdade de Direito de Santo André) realizado em 18 de outubro deste ano, palestramos, os desembargadores Valdir Florindo do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª), Reis Friede do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, onde foi presidente, o Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e eu.

A temática do evento foi “Ética e Liberdade, Liberdade com Ética”. O Ministro Luís Roberto Barroso e eu fomos os últimos a falar.

Embora o Ministro tenha abordado aspectos das oportunidades e riscos da evolução da inteligência artificial na Justiça e no mundo e eu, de meu lado, os fundamentos permanentes da ética, moral e liberdade, mais voltados ao direito natural, com sua evolução na História a partir da Filosofia, ambos apresentamos nossa interpretação da temática que, embora convergente em sua percepção é divergente em sua aplicação na realidade brasileira.

O eminente presidente da Suprema Corte entende que, apesar da aplicação do Direito por todo magistrado exigir permanente reflexão, como nem todas as situações judicializadas tem legislação pertinente regulatória, o juiz deve lastrear-se em princípios fundamentais albergados na Lei Suprema para dar solução adequada, o que, a seu ver, não é invadir as funções do Poder Legislativo, mas implementar, para a hipótese, o que está na Constituição. Assim, se o STF entender que, mesmo havendo legislação, aquela produção normativa do Congresso a respeito do princípio constitucional não é a mais adequada, pode atuar para oferecer a melhor exegese, por ser a instância máxima da interpretação jurídica.

Expus posição diversa. Por entender que, na Lei Suprema, há expressa disposição para que o Congresso zele por sua competência normativa (artigo 49, inciso XI) e que nem mesmo em ações diretas de inconstitucionalidade por omissão do Parlamento julgadas procedentes, pode o Pretório Excelso legislar (artigo 103, §2º), em nenhuma hipótese caberia ao STF dar uma solução legislativa à luz de princípios gerais.

É que os princípios gerais quando mais genéricos, permitem múltiplas interpretações, até mesmo conflitantes, como por exemplo o da “dignidade humana”, no qual tanto os defensores do aborto como os do direito do nascituro de ter a vida preservada desde a concepção, lastreiam-se, gerando, assim, a defesa de teses absolutamente opostas.

A Constituição portuguesa, para tais princípios de múltiplas acepções, expressamente admite que apenas prevalece a interpretação em lei dos representantes do povo, entendendo eu que tal princípio é implícito na Constituição brasileira, muitas vezes o silêncio parlamentar representando a vontade popular de que aquela matéria não seja naquele momento legislada.

À evidência, em palestra de quase uma hora de cada um de nós dois, diversos argumentos foram utilizados em hospedagem de nossas posições, sempre pelo prisma da ética e da liberdade.

Ao final, os dois fomos aplaudidos em pé pela plateia, elogiando os organizadores como podíamos na divergência manter elevado nível, segundo eles, de elegância e respeito, ao que disseram ser um verdadeiro confronto democrático de ideias.

Tenho pelo Ministro Luís Roberto Barroso particular admiração, desde que trabalhamos juntos na “Comissão de Notáveis” criada pelo presidente do Senado, José Sarney, para repensar o pacto federativo. Ofereci-lhe, ao final, meu livro “Uma Breve Teoria do Poder”, colocando a seguinte dedicatória: “Ao querido amigo e mestre Ministro Luís Roberto Barroso com afeto e admiração ofereço”. Ele, por sua vez, dedicou-me seu livro “Inteligência Artificial, Plataformas digitais e democracia”, com as seguintes palavras: “Para o estimado Professor Ives Gandra com a admiração de sempre e o renovador apreço“.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

 

Os artigos não refletem, necessariamente, a opinião do Jornal Cidade Botucatu

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Botucatu

DIFÍCIL ENTENDER, artigo de Bahige Fadel

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Recentemente, ouvi uma notícia segundo a qual uma universidade federal do Maranhão havia contratado uma artista trans para apresentar a sua arte aos alunos. Sua apresentação foi uma dança erótica em que a referida artista trans mostrava suas partes íntimas, que, aliás, não deviam ser tão íntimas assim. E a artista deve ter feito um sucesso enorme, pois foi alegremente aplaudida. Quero deixar claro que ela foi paga por nós, que pagamos os nossos impostos.

A crônica não tem como objetivo discutir sobre sexo ou gênero, como preferem atualmente. Desejo falar sobre educação, sobre o processo de ensino e aprendizagem. Então, a pergunta que não quer calar é esta: O que a universidade ensinou e o que o aluno aprendeu, com essa apresentação artística? Notem que não estou colocando nada entre aspas, para que não pareça uma ironia do autor. Não quero ser irônico. Quero, apenas, dirimir dúvidas a respeito do processo de ensino e aprendizagem. já que meus longos anos na educação não foram suficientes para entender o que aconteceu, com o uso do meu dinheiro, nessa atividade.

Está certo. Podem dizer que o assunto era sexualidade ou gênero sexual. Até aí eu entendi. Agora, eu não consegui entender o que os alunos entenderam com o espetáculo apresentado pelo artista trans. Vamos lá: artisticamente, ele mostrou à plateia suas partes não tão íntimas. E o que isso ensina? O que isso mostra que os alunos ainda não conheciam? Um aluno universitário, em tese, já conhece esse tipo de espetáculo melhor que o professor. Na verdade, não ensinou nada. Apenas mostrou o que já havia sido visto. E não estou discutindo a qualidade da apresentação, pois não vi.

Isso me faz lembrar a época em que eu era diretor de escola. Numa festa cultural realidade pela escola que eu dirigia, uma turma apresentou uma dança moderna. As meninas dançaram direitinho. Quando fui cumprimentar a professora pela apresentação, perguntei-lhe como tinha sido o treinamento das alunas. Para minha surpresa, a professora me disse que não havia feito absolutamente nada. As meninas lhe disseram que desejavam dançar e a professora as inscreveu. Elas conheciam a dança, que era feita num programa de TV. Decepcionei-me. Era uma festa cultural. O mínimo que se podia desejar era um aprendizado artístico. Mas não houve nada. As meninas fizeram o que já sabiam fazer, independentemente da escola. Ou seja, a escola não teve participação alguma, a não ser ceder o espaço. Isso tem pouquíssimo valor para o processo de ensino e aprendizagem, pois ninguém aprendeu nada, nem a professora, que poderia ter feito uma pesquisa sobre aquele tipo de dança e explicado para seus alunos.

Voltemos ao espetáculo trans. Não tem alguma semelhança com a história que acabei de contar? Infelizmente, a tal universidade apoiou o professor responsável. Falou em diversidade cultural, em respeito às diferenças. Essas coisas aí que são ditas quando não há um argumento melhor. Na verdade, não passou de uma apresentação inútil ou quase inútil. Se houve alguma utilidade, foi a estupefação e a indignação que ocorreram.

Depois não entendem por que somos sempre os últimos nas avaliações internacionais de nossos alunos.

BAHIGE FADEL

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Brasil

UM BRASIL DEMOCRÁTICO E NÃO DE ESQUERDA, por Ives Gandras Martins

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As eleições municipais de 6 de outubro, com esmagadora vitória da democracia e dos postulantes do centro-direita e um fracasso da esquerda, principalmente da radical, merecem algumas considerações.

A primeira delas diz respeito ao Presidente Lula. Em seus dois mandatos anteriores, foi um presidente pragmático e não ideológico.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, talvez nosso melhor presidente depois da redemocratização, contou-me, certa vez, no meu escritório na presença de um comum amigo, George Legman, não me tendo pedido sigilo, que quando Lula liderava as pesquisas em 2002, atacando o sistema financeiro, o dólar chegou a 4 reais. Tanto o Ministro da Fazenda quanto o presidente do Banco Central sugeriram-lhe pedir um empréstimo ponte ao FMI para acalmar o mercado, que poderia até nem ser usado, pois os fundamentos da economia eram bons. Fernando Henrique, com seu prestígio, obteve o empréstimo com a garantia de que quem fosse eleito cumpriria o acordado. Ao chamar o candidato Lula, disse-l he que se obtivesse o empréstimo acalmaria o mercado e ele receberia o país economicamente estabilizado, caso contrário não haveria como segurar o pânico cambial. Teria Lula, pois, que mudar o discurso.

Lula não só mudou o discurso, como um de seus primeiros atos como presidente foi indicar Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco de Boston nos Estados Unidos, que foi quem mais entendia de economia em seu governo e deu-lhe estabilidade. De rigor, foi o verdadeiro Ministro da Economia de Lula.

O homem pragmático dos dois primeiros mandatos, tornou-se um ideológico do terceiro, dizendo que tinha orgulho de ser comunista e que colocou um comunista no STF. Hospedou as teses fracassadas em todo o mundo albergadas no “Foro de São Paulo” promovido pelo PT. A isto acrescentou sua amizade com ditadores, não condenando a fraude do sangrento autocrata da Venezuela, sugerindo que a Ucrânia gostaria da guerra e não queria a paz com a Rússia, paz esta que seria entregar a Rússia parte de seu território, além de sua amizade com os ditadores Putin e Xi Jiping da China e com a mais antiga ditadura da América, que é a de Cuba, sobre ainda apoiar o Irã , que provocou a chacina de 1.300 judeus através do grupo terrorista do Hamas e financiou os atentados do Hezbollah em Israel.

Por fim, afasta-se das nações democráticas ocidentais, para unir-se ao Sul Global sob o comando da ditadura chinesa.

O Brasil democrático reagiu contra esta linha totalitária, votando pela democracia equilibrada do centro-direita, em clara sinalização para uma vocação a favor da liberdade do povo e não da imposição governamental.

A segunda consideração foi a rejeição dos radicais de esquerda e de direita. O radicalismo perdeu espaço.

A terceira foi a não interferência da Justiça Eleitoral, como em 2022, em que veículos da mídia tradicional foram proibidos de veicular matérias a favor do ex-presidente, nas duas semanas que antecederam as eleições.

Os resultados desta eleição em que o partido do presidente obteve apenas 248 Municípios entre os 5.569 do Brasil, metade do que o partido do ex-presidente, que obteve 510 e menos que o do Chefe da Casa Civil do Governo de Tarcísio em São Paulo, que obteve 838, devem merecer reflexão do presidente Lula. O próprio partido do Governador conquistou muito mais Municípios que o partido do presidente.

A meu ver, ou ele volta a ser o pragmático dos dois primeiros mandatos, governando para o país e não para o PT, ou creio que os futuros resultados eleitorais serão ainda piores que os atuais.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Feco mercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

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