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Associação Comercial e Empresarial de Botucatu passa a oferecer serviço de Certificação Digital

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A burocracia é um dos principais entraves para qualquer negócio. Documentos diversos como licenças, validações, alvarás, cadastros entre outras exigências permeiam o cotidiano de qualquer empreendedor. O Brasil é um dos países onde o tempo para se abrir uma empresa gira em torno de 107 dias- dependendo do Estado-, conforme levantamento do Banco Mundial.

Após a concretização da formalização outras obrigações estão implícitas no dia a dia de quem produz, comercializa ou até mesmo presta serviços. É novamente a burocracia ditando as regras do jogo. Novamente é necessário apresentar a governo e clientes comprovações de rendimentos, da prestação de serviços e regularidade do empreendimento. Com isso, mais papéis e tempo para viabilizar tais exigências.

Segundo o Banco Mundial, o Brasil ocupa a liderança em tempo despendido para se cumprir todas as obrigações burocráticas e tributárias, com 1.958 horas por ano para que a empresa esteja plenamente regular em todas as esferas governamentais. Isso tem um custo: cerca de 1,5% do faturamento anual é destinado a custear os trâmites em todas as suas esferas, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

Gradativamente os governos federal e estaduais têm demonstrado esforços para equalizar este custo, além de dinamizar a abertura e o pleno funcionamento das empresas. O avanço da tecnologia passou a ser um aliado neste trabalho, com documentações deixando exclusivamente o papel e tendo validade no ambiente digital. A expectativa é que o tempo destinado ao cumprimento de tais obrigações tenha queda de 90 horas nos próximos anos, conforme o IBPT.

A Certificação Digital veio para agregar diversos serviços tanto para Pessoas Físicas (PF) quanto Jurídicas (PJ). Em suma, é um arquivo eletrônico que serve como identidade virtual para tais modalidades de pessoas. Com o documento, é possível fazer transações oficiais online e sem a necessidade da presença física com garantia de autenticidade e proteção das informações trocadas.

Esta modalidade de certificação começa no Brasil em 2001, por meio da Medida Provisória 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, que caracteriza as bases das chaves eletrônicas, sendo designado e especificado por meio da Lei 11419 de 2006, que estabelece os critérios do Processo Eletrônico no país, com regras para uso de documentos digitais pelos poderes Judiciário, Legislativo e gradativamente no Executivo.

Por meio desta modalidade é possível otimizar processos de assinatura de documentos reduzindo, com isso, custos com burocracia, impressão e cartórios. “Um dos grandes entraves para a atividade empresarial continua sendo a burocracia. Seja para a abertura do empreendimento ou mesmo o cumprimento das obrigações cotidianas, são diversas as exigências que demandam tempo e investimentos como o pagamento de taxas. Nos últimos anos vimos iniciativas que tentam desburocratizar o processo produtivo por meio da tecnologia e, ao mesmo tempo, se tornar um facilitador ao empreendedor”, salienta Emílio Angella Neto, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Botucatu (ACEB).

Para garantir maior dinamismo e praticidade no dia a dia do empresário (a), a ACEB disponibiliza, desde setembro, o serviço de AC Certificado Digital, em parceria com a Certisign, empresa líder no segmento. A iniciativa amplia o leque de serviços disponibilizados pela entidade, com foco no acesso de empreendedores às inovações tecnológicas que auxiliem na otimização de processos e negociações. Entre os serviços oferecidos pela Certificação Digital estão o e-CNPJ, que consiste na identidade digital da Pessoa Jurídica; o e-CPF- identidade da Pessoa Física no ambiente virtual; o CT-e- Conhecimento de transporte eletrônico; a NF-e que consiste na Nota Fiscal Eletrônica; além de um pacote completo exclusivo para Pequenas Empresas com as emissões dos principais documentos exigidos.

São oferecidos dois tipos de certificação conforme o estabelecido em lei: A1, que é emitido e armazenado no computador ou no dispositivo móvel (smartphone ou tablet), tendo validade de doze meses. Já a outra modalidade, o A3, consiste na emissão e armazenado em mídia criptográfica (Cartão, Token ou Nuvem). Dependendo do (s) documento (s), tem validade de 1 a 5 anos.

“A certificação digital é uma realidade. Hoje a sociedade está integralmente conectada para serviços diversos, sejam bancários ou mesmo para questões da vida cotidiana como pedir comida, por exemplo. Há documentos como a própria Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o título de Eleitor, entre outros, que já são virtuais. A digitalização de processos é uma tendência que cada vez mais se tornará exigência para empresas e para as pessoas físicas,” explica Ronaldo Vicensotti Bassetto, gerente executivo da ACEB.

O processo de certificação digital feito pela ACEB consiste no agendamento pelo site oficial da entidade (www.acecdlbotucatu.com.br) onde escolherá o pacote de interesse e, através disso, fará todo o procedimento cadastral e a coleta de documentos e dados pessoais e/ou da empresa. Para associados (as) a consulta e serviços relativos à certificação digital contarão com planos exclusivos que facilitarão o acesso a todos os serviços relativos à certificação digital.

“Para que a implantação do serviço de certificação digital fosse disponibilizado pela ACEB, o quadro de colaboradores passou nos últimos meses por intenso processo de capacitação, a fim de garantir que todos os trâmites sejam feitos de maneira prática e com a total segurança”, frisa Bassetto.

Serviço AC Certificado Digital

Associação Comercial e Empresarial de Botucatu

Rua Curuzu, 565, Centro- Botucatu-SP

Horário de atendimento: Segunda à sexta das 8h às 18 horas

Telefone: 14 3882-0010

Site: www.acecdlbotucatu.com.br

E-mail: contato@acecdlbotucatu.com.br

Facebook e Instagram:  @acebotucatu

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Sebrae-SP e Prefeitura de Botucatu oferecem curso de liderança para empreendedores da região

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Micro e pequenos empresários de Botucatu podem desenvolver e aprimorar seus conhecimentos e habilidades com o curso Seja Uma Liderança Inspiradora, realizado pelo escritório do Sebrae-SP em parceria com Prefeitura Municipal. A parceria, realizada por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Relações Institucionais e Trabalho, prevê aulas presenciais a partir de 30 de setembro.
A capacitação conta com 30 vagas e seguirá pelos dias 1, 2, 7, 8, 9, 15 e 16 de outubro, das 18h30 às 22h30, no escritório do Sebrae-SP na região. As inscrições podem ser feitas pelo link.
De acordo com o Gestor de Negócios do Escritório Regional do Sebrae-SP em Botucatu, Victor Eburneo, trata-se de uma grande oportunidade para os participantes desenvolverem capacidades de liderança em com uma abordagem única e abrangente.
“Os participantes vão aprender a Jornada pessoal do líder; Inteligência Emocional, Valores e Propósitos e Plano de Desenvolvimento Pessoal; Jornada do líder com sua equipe; como ser o Líder que sua Empresa Precisa; Delegação de Tarefas; Gerenciamento de Conflitos; Jornada do líder estratégico com foco em resultados; Metas, Indicadores, Feedback, Força do Coletivo”, detalha Victor.
SERVIÇO
Seja Uma Liderança Inspiradora
Data: 30 setembro e 1, 2, 7, 8, 9, 15 e 16 de outubro
Horário: das 18h às 22h30
Local: Escritório do Sebrae-SP em Botucatu – Rua Dr. Costa Leite, 1570, Centro, Botucatu

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Egressa do Programa de Pós-graduação do IBB vence Prêmio “Unesp de Teses”

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Ariana Musa de Aquino venceu a 7ª edição do prêmio na área de Ciências Biológicas da Saúde.

Recentemente, a egressa do Programa de Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada (BGA), Ariana Musa de Aquino, do Instituto de Biociências (IBB) da Unesp, câmpus de Botucatu, venceu o Prêmio “Unesp de Teses”. Em sua 7ª edição, o objetivo é reconhecer, valorizar e premiar teses de doutorado defendidas em 2023 nos Programas de Pós-Graduação e que se destacaram pelo impacto social, econômico e cultural, alinhados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

A tese premiada de Ariana foi desenvolvida sob orientação do docente Wellerson Rodrigo Scarano, atual Professor Titular no Departamento de Biologia Estrutural e Funcional do IBB. Com o título: “Identificação de alvos oncogênicos na próstata de ratos expostos a misturas de ftalatos durante o desenvolvimento perinatal: estudo transgeracional”, sua pesquisa passou por diferentes critérios estabelecidos pelo edital até chegar ao resultado final.

“Entre esses critérios, podemos citar a temática da tese, o número de artigos publicados, a importância do tema para sociedade e como os resultados obtidos foram apresentados. Outro aspecto que contribuiu foi o intercâmbio realizado pela Ariana no exterior. Por meio do programa de Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE), da FAPESP, ela estudou na Suíça, pela University of Fribourg, visitou outros dois centros de pesquisa, um na Universidade de Aveiro e outro na Universidade de Porto, ambos em Portugal”, afirmou a docente Maeli Dal Pai, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biologia Geral e Aplicada do IBB.

Para Ariana, vencer um prêmio importante como este mostra que todo o seu esforço e dedicação, assim como o apoio de sua família, valeram a pena.

“Eu sou uma mulher, negra, cientista, vinda de uma condição social vulnerável, que, por meio da educação, vem sendo transformada. O prêmio mostra para outras meninas e mulheres na ciência que apesar de todos os obstáculos, é possível sermos reconhecidas pelos nossos trabalhos. Essa premiação estimula as próximas gerações a fazer mais e a acreditar que a educação e a ciência podem transformar vidas, bem como o progresso do nosso país”, explicou Ariana.

A escolha do tema “Câncer”

O Câncer (ou tumor maligno) é um assunto que sempre despertou o interesse da pesquisadora. Porém, a curiosidade a respeito do assunto aumentou conforme realizava sua pesquisa.

“Me mudei para Botucatu para cursar o mestrado e tive acesso a um universo diferente. Em um primeiro momento, o foco era a Toxicologia da Reprodução, no entanto, a investigação da minha pesquisa, em paralelo com outros trabalhos, começou a tornar o câncer um ponto mais evidente. Isso porque os dados mostravam que os desreguladores endócrinos tinham relação com diferentes tipos de câncer, o que me deixou ainda mais motivada”, afirmou.

Outro fator que contribuiu para o cenário foi a vasta experiência de seu orientador. Através das pesquisas já realizadas pelo docente Wellerson Rodrigo Scarano, Ariana conseguiu unir os temas que mais lhe interessavam, Toxicologia da Reprodução e Carcinogênese em diferentes etapas de seus estudos.

“Atuei no laboratório do Wellerson por seis anos e posso garantir que isso foi crucial para o meu amadurecimento na área. Além disso, tive a oportunidade de atuar diretamente e aprender com outros professores, que contribuíram para o sucesso da minha pós-graduação. Contei com professores de excelência na grade de disciplinas oferecidas pelos programas de pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada e em alguns outros programas de pós-graduação da UNESP de Botucatu”, destacou.

Após todo seu período de experiência por diferentes universidades dentro e fora do Brasil, Ariana se diz grata por tudo o que viveu e aprendeu.

“Agradeço a todos que acreditaram em mim. Mas preciso agradecer, de maneira especial, a minha família, que é a razão de cada um dos meus esforços”, finalizou.

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Diversidade industrial deve ser considerada em projetos para Botucatu, avaliam lideranças do Ciesp

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Sete setores da indústria se destacam no cenário de Botucatu, mas também influenciam cadeias complexas de fornecimento

Os projetos para Botucatu devem levar em consideração a diversidade industrial da região, segundo a diretora regional do Ciesp, Patrícia Dias. Na noite desta última quarta (11), ela recebeu na cidade o presidente em exercício do Ciesp, Francesconi Júnior, para a reunião da diretoria local, após terem passado o dia visitando as indústrias Grupo Caio e Irizar Brasil, além da escola Senai “Luiz Massa”.

De acordo com Patrícia, embora sete setores liderem a indústria de Botucatu, eles também influenciam fortemente suas respectivas cadeias de fornecedores. Estudos feitos pela Diretoria Regional do Ciesp Botucatu, em parceria com outras entidades, já apontam que os setores de maior destaque na indústria têm sido: o aeronáutico, o de metalmecânica, o automotivo, o químico, o de construção civil, o de agronegócio e o de biotecnologia. O Ciesp trabalha em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Prefeituras, universidades e órgãos especializados para construir um plano regional de desenvolvimento econômico dentro do chamado “Projeto Coalizão”. “Aqui nós temos um ecossistema totalmente diversificado, com vários segmentos. Cada setor gera uma cadeia produtiva”, explica Patrícia.

Para o presidente em exercício do Ciesp, a diversidade industrial da região é uma vantagem. “Essa diversidade é difícil de você achar em cidades pequenas do interior. E é uma vantagem ao mesmo tempo porque cria uma oportunidade de crescimento para a região, pois quando um setor vai mal, outro vai bem. Então, a região cresce com isso, as oportunidades de emprego aumentam, tanto que hoje as indústrias estão com dificuldade de encontrar mão-de-obra, estão buscando nos municípios vizinhos”, disse Francesconi.

Para ele, o perfil de Botucatu necessita de um trabalho regionalizado e a atuação do Ciesp, em parceria com o Senai e outras entidades, é importante na identificação das necessidades e no trabalho de capacitação direcionado.

Qualidade de vida e apoio da universidade

Segundo a diretora, tem sido desafio para o Ciesp mapear as necessidades e apoiar nas soluções para cada uma das vertentes da indústria, mediante tanta diversidade. O trabalho tem sido focado, muitas vezes, em treinamentos que ajudem as empresas a se desenvolverem e se tornarem mais competitivas.

Ela aponta ainda que o bem-estar e a qualidade de vida são pontos fortes da região, enquanto a escassez de mão-de-obra é um ponto mais frágil.

Patrícia explica que o Ciesp tem trabalhado intensamente com o poder público e com todos os players, não só pela qualificação da mão-de-obra, mas também pela logística de biogás, de tecnologia e do desenvolvimento em geral no Oeste Paulista.

“Devemos nos aprofundar nas cadeias produtivas das cidades. De repente, você está pensando que é só uma vocação e você pode ter a oportunidade de encontrar outros potenciais, inclusive de desenvolver aqueles que não estavam tanto no radar”, disse Patrícia.

Para a diretora do Ciesp, além da qualidade de vida e boa infraestrutura, os principais motivos para a diversidade de negócios em Botucatu no setor industrial passam também pela existência de um Parque Tecnológico (só 34 cidades paulistas têm projeto semelhante) e pela parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), com o engajamento da academia com a pauta do desenvolvimento industrial.

Fábricas e escola

As lideranças do Ciesp visitaram pela manhã o Grupo Caio, que fabrica ônibus e carrocerias e gera mais de 6.000 empregos na região. À tarde, eles visitaram a escola Senai de Botucatu, que formou mais de 10 mil alunos, entre cursos presenciais e online, no ano passado.

Por fim, ocorreu a visita à unidade da Irizar Brasil, especializada na fabricação de ônibus rodoviários nível premium e que exporta mais de 90% da sua produção, gerando mais de 500 empregos na região.

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