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BNDES abre inscrições de Programa de apoio ao patrimônio histórico 

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No primeiro ciclo, o BNDES se comprometeu com R$ 185,1 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu nesta terça-feira (1º) as inscrições para a segunda rodada do programa Resgatando a História, voltado a apoiar a recuperação do patrimônio histórico e cultural brasileiro, que engloba o patrimônio cultural material, imaterial e acervos memorais de todo o país. As inscrições se estenderão até o dia 30.

O programa foi lançado no ano passado, com objetivo de alavancar recursos complementares de parceiros. No primeiro ciclo de projetos, o BNDES se comprometeu a investir até R$ 185,1 milhões e contou com R$ 55,5 milhões dos parceiros Ambev Brasil, EDP, Instituto Cultural Vale, Instituto Neonergia e MRS Logística.

Nessa primeira etapa, foram selecionados 21 projetos que totalizam R$ 309,8 milhões em investimentos em patrimônio histórico. Desse primeiro ciclo, estão sendo convocadas oito novas propostas, além das 21 já aprovadas, graças a uma ampliação no orçamento original de até R$ 107,1 milhões, provenientes do BNDES Fundo Cultural. Agora, o banco dá continuidade ao programa com o novo ciclo de recebimento de propostas.

Na avaliação do diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha, com essa nova oportunidade de apresentação de projetos, “o BNDES dá mais um importante passo na sua estratégia de apoiar o resgate do patrimônio histórico brasileiro, fomentando cultura, turismo e educação. Queremos que cada vez mais empresas se juntem ao BNDES para escrever essa história”.

Aranha destacou que o Resgatando a História “é o maior programa de preservação de patrimônio histórico já realizado no Brasil, congregando esforços das iniciativas público e privada. Considerando o aumento de dotação orçamentária do primeiro ciclo e a nova rodada de propostas, podemos gerar mais de R$ 500 milhões de investimentos em patrimônio histórico”.

Propostas

Cada proposta deve contemplar entre três e cinco patrimônios culturais, sendo, pelo menos, um deles localizado na Região Norte. O apoio do BNDES para cada projeto deverá alcançar entre R$ 1,5 milhão e R$ 6 milhões e cada carteira de projetos apresentada deve ser de até R$ 15 milhões. O apoio financeiro do banco privilegiará localidades fora da Região Sudeste. Iniciativas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste receberão aporte do BNDES de até 75% do valor dos projetos. Esse percentual será de até 67% para a Região Sul e de até 50% para a Sudeste.

Os critérios para seleção do apoio financeiro do banco incluem a relevância da iniciativa para a preservação do patrimônio histórico; potencial de geração de emprego e renda nas economias das culturas locais; promoção de ações de engajamento da população local e de educação patrimonial; melhorias da gestão e da governança das instituições mantenedoras do patrimônio; e elaboração de um plano de sustentabilidade financeira de longo prazo das instituições responsáveis pelo patrimônio.

As propostas devem contemplar ainda a capacitação de agentes locais para elaboração de projetos de recuperação de patrimônio histórico, visando o aumento no número de futuros proponentes. O BNDES destinará até R$ 500 mil por carteira de projetos para essa finalidade.

A condição prévia para a aprovação final e para o desembolso dos recursos é que os projetos sejam inscritos na Lei Federal de Incentivo à Cultura. Todas as propostas serão analisadas pelo Comitê de Patrimônio Cultural e Economia da Cultura do BNDES, que é o grupo formado por executivos do banco para análise dos méritos de projetos e adequação ao regulamento do Fundo Cultural do BNDES.

Participação

Podem participar do processo entes privados sem fins lucrativos (associação ou fundação privada) ou entes públicos (autarquia ou fundação pública estadual, municipal ou distrital). Os proponentes precisam demonstrar capacidade de execução e prestação de contas, além de histórico de atuação em projetos de patrimônio histórico. O resultado da seleção pelo comitê será divulgado até 31 de dezembro deste ano. Os projetos que não forem considerados aptos nesta seleção podem ser aprimorados e reapresentados nos próximos ciclos de recebimento e análise de propostas.

Agência Brasil

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Microempreendedor Individual (MEI) tem até dia 31 para retornar ao Simples Nacional 

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Microempreendedores Individuais (MEIs) que foram excluídos do Simples Nacional têm uma oportunidade de regularizar sua situação e retornar ao regime. O prazo para realizar esse reenquadramento é 31 de janeiro de 2024.
A exclusão do Simples Nacional implica na perda automática do status de MEI, impactando benefícios como carga tributária reduzida, acesso a linhas de crédito facilitadas e direitos previdenciários. Porém, seguindo algumas etapas, é possível recuperar essa condição.
De acordo com o analista de negócios, Flávio Oliveira, é o processo de desenquadramento das empresas com mais de 2 anos de débito em atraso estão sendo executados pela Receita Federal, por isso é importante que o empreendedor se atente ao prazo para renegociação e reenquadramento.
 “Os empreendedores podem procurar o escritório regional de Botucatu ou um dos 19 postos Sebrae Aqui instalados nas cidades da região”, comenta.
Como verificar o desenquadramento?
Para saber se você foi excluído, acesse o Portal do Simples Nacional e siga estas etapas:
  1. Vá até o site oficial: Portal do Simples Nacional.
  2. No menu “SIMEI”, clique em “Consulta Optantes”.
  3. Informe seu CNPJ e verifique o status.
  4. Caso apareça “Não optante pelo Simples Nacional” ou “Não enquadrado no SIMEI”, significa que sua empresa perdeu o status de MEI.
Vantagens de ser MEI
O regime Simples Nacional para MEIs oferece inúmeros benefícios, como:
  • Tributação simplificada e reduzida;
  • Direitos previdenciários, incluindo aposentadoria;
  • Facilidade de acesso a financiamentos e serviços bancários;
  • Redução da burocracia para o dia a dia empresarial.
Passos para retornar ao Simples Nacional como MEI
  1. Regularize pendências fiscais
    1. Verifique e quite débitos do MEI e de dívidas ativas.
  2. Solicitação ao Simples Nacional
    1. No Portal do Simples, acesse o menu “SIMPLES – Serviços” e clique em “Opção”.
    1. Escolha a “Solicitação de Opção pelo Simples Nacional” e siga o processo.
  3. Enquadramento no SIMEI
    1. Após a aprovação no Simples Nacional, acesse o menu “SIMEI – Serviços” e clique em “Solicitação de Enquadramento no SIMEI”.
  4. Acompanhe o status
    1. Monitore regularmente o andamento de sua solicitação pelo portal.
Suporte e manual completo
Para facilitar o processo, foi disponibilizado o manual “Como voltar a ser MEI após a exclusão do Simples Nacional”. O material detalha cada etapa com imagens ilustrativas. Baixe aqui o manual.
Precisa de ajuda?
MEIs podem contar com suporte 24 horas:

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Sebrae-SP tem e-book gratuito para negócios no mercado de moda autoral

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Publicação mostra o cenário desse segmento no Brasil, as oportunidades, a cadeia produtiva e possibilidades de empreender nessa área

 

Para quem tem ou pretende ter um negócio próprio no mercado de moda autoral, o Sebrae-SP colocou à disposição um e-book gratuito com detalhes sobre o segmento, oportunidades, a cadeia produtiva e responsabilidades socioambientais desse mercado.
O e-book aborda ainda temas como posicionamentos e práticas da moda autoral, personas, desafios e dificuldades no setor, ações para o futuro do segmento e dá um panorama de São Paulo como polo desse mercado.
A moda autoral tem como uma de suas características a criação de peças únicas, que trazem a visão de estilistas, designers e marcas. Também é caracterizada pela originalidade, com espaço para a experimentação com materiais inovadores e por seu caráter identitário e exclusivo.
Segundo a consultoria IEMI – Inteligência de Mercado, em 2022 a indústria da moda gerou R$ 229 bilhões para a economia nacional, sendo R$ 199 bilhões decorrentes do vestuário. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), há cerca de 420 mil empresas ativas no setor de moda brasileiro, sendo 25% delas no Estado de São Paulo.
“O e-book Moda Autoral traz um panorama geral para quem quer empreender nesse mercado, que tem grande potencial. A moda autoral está ganhando cada vez mais espaço justamente porque vai na contramão do fast fashion, trazendo personalidade e representatividade às peças, além de ter geralmente uma preocupação voltada para a sustentabilidade”, explica a consultora de negócios do Sebrae-SP Izabela Bérgamo.

O e-book está disponível em Link.
Além do ebook de Moda Autoral, no site do “Crie Sebrae” no eixo de Moda Autoral, é possível encontrar vários outros conteúdos como ebooks, podcasts, vídeos, entre outros, para ajudar os empreendedores desse segmento a se desenvolverem cada vez mais. Acesse: Link

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Governo lança o novo Celular Seguro em evento no Palácio da Justiça

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Atualização do aplicativo criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública inclui nova identidade visual e primeira etapa de implementação do Modo Recuperação. Ministro Ricardo Lewandowski assinou portaria que estabelece novos fluxos do programa

O novo Celular Seguro foi lançado na quinta-feira, 19 de dezembro, no Palácio da Justiça, sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A atualização do programa inclui, além da nova identidade visual, a primeira etapa de implementação do Modo Recuperação. O ministro Ricardo Lewandowski assinou, durante a cerimônia, portaria que estabelece os novos fluxos do programa.

A principal novidade é a opção de envio de alerta apenas para bloqueio da linha telefônica e das contas vinculadas às instituições parceiras, mantendo o IMEI (número de identificação internacional de equipamento móvel) do celular ativo. Essa opção permitirá o retorno do aparelho roubado, furtado ou extraviado à rede de telefonia, tão logo seja instalado um novo chip. A informação sobre a habilitação de um novo chip nesse aparelho será repassada pelo MJSP à Secretaria de Segurança Pública local e isso possibilitará que a Polícia Civil daquela unidade da Federação realize ações para recuperá-lo. A opção de bloqueio total — IMEI, linha telefônica e aplicativos — continuará existindo.

Ao destacar a relevância do programa Celular Seguro, Lewandowski ressaltou que o roubo e o furto de celulares trazem impactos profundos para a sociedade. “Eles afetam diretamente a privacidade e a intimidade das pessoas, uma vez que nossos aparelhos concentram informações pessoais, contatos, dados de saúde e a vida financeira. Além disso, esses crimes alimentam uma cadeia criminosa mais ampla, como a receptação e fraudes financeiras, impactando tanto os cidadãos quanto a sociedade como um todo.”

O secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto, responsável pela coordenação da iniciativa, afirmou que, com esse lançamento, o MJSP dá início ao plano para transformação digital do Celular Seguro. “Nossa equipe está trabalhando para entregar um produto que atenda aos anseios da sociedade”, disse. “Cada vez mais, o cerco está se fechando para os criminosos: as funcionalidades do novo Celular Seguro formam uma verdadeira muralha tecnológica, prevenindo os crimes de roubo e furto de aparelhos no Brasil, principalmente durante grandes eventos, como o Carnaval”, avaliou.

Para atingir esse objetivo, segundo o secretário-executivo, além do uso da tecnologia, será fundamental a integração e a cooperação com as polícias estaduais e as instituições parceiras, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a ABR Telecom e a Zetta. O secretário-executivo fez menção ao ex-ministro do MJSP Flávio Dino e ao ex-secretário-executivo da pasta Ricardo Capelli, destacando o papel de ambos na idealização e implementação inicial do Celular Seguro.

PORTARIA – A portaria assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski traz importantes inovações ao programa. Além de formalizar as opções independentes de bloqueio de IMEI, linha telefônica e demais aplicativos, a medida estabelece que as operadoras de telefonia compartilhem informações com o MJSP quando novas linhas forem habilitadas em aparelhos com restrição. Todo o processo foi planejado a partir de Grupo de Trabalho da Anatel, com a colaboração da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom) e operadoras de telefonia, e está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

PRÓXIMOS PASSOS – Para os próximos 90 dias, o MJSP planeja o lançamento de mais funções, que incluem desde uma consulta às bases de dados de aparelhos com restrição — que será colocada à disposição para o cidadão utilizar antes de comprar seu telefone — até a verificação automática de habilitação de novas linhas em aparelhos roubados, furtados ou extraviados.

“Isso permitirá a integração do Celular Seguro com o Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares, que está em elaboração neste ministério, em conjunto com as Secretarias de Segurança Pública dos estados, possibilitando ações mais efetivas para notificação e recuperação desses aparelhos”, explicou a subsecretária de Tecnologia da Informação e Comunicação do MJSP, Solange Berto de Medeiros.

A equipe técnica trabalha para que, ainda dentro desse prazo, seja incluída a geração de notificações quando novas linhas forem habilitadas em aparelhos com alertas de furto ou roubo, em parceria com operadoras e polícias estaduais. Nesses casos, uma mensagem será disparada para quem estiver usando o aparelho roubado ou furtado com novo chip.

PROTOCOLO NACIONAL – Para viabilizar as próximas etapas do Modo Recuperação, o MJSP tem trabalhado na elaboração do Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares, por meio de um grupo de trabalho composto por membros da pasta e das Secretarias de Segurança Pública do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

O protocolo é baseado em um conjunto de estratégias investigativas, com utilização de um software implementado pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí, que utiliza os dados de identificação dos aparelhos roubados, furtados e extraviados constantes nos boletins de ocorrência da Polícia Civil do estado, armazenados no Sistema Nacional de Segurança Pública (Sinesp), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP). Esses dados são utilizados para notificar as operadoras de telefonia e obter informações sobre eventuais novas linhas habilitadas nesses aparelhos e dados sobre seus titulares.

O diretor de Programa da Secretaria-Executiva do MJSP, André Leite, está à frente das discussões no âmbito do grupo. Segundo ele, a integração do Celular Seguro com esse protocolo permitirá automatizar o envio, pelas operadoras de telefonia, das informações sobre os novos chips habilitados e, com isso, dar agilidade ao processo de investigação policial para recuperação dos aparelhos.

“O Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares se encontra em fase final de validação e as novas funcionalidades do aplicativo vão otimizar esse processo. O objetivo final das ferramentas é desestimular o mercado ilegal de aparelhos celulares, garantindo maior segurança à população e ao consumidor”, salientou Leite.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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