Botucatu

Câmara discutiu violência contra mulheres em audiência pública; nem todos os vereadores participaram

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A Câmara Municipal de Botucatu realizou na noite de terça-feira, dia 07, uma importante Audiência Pública que debateu a violência contra a mulher. Semanalmente as Forças de Segurança da cidade registram casos de agressão, sendo que muitas ocorrências graves já entraram para as estatísticas do município em 2017.

Entre os vereadores estavam o Presidente Izaias Colino, Alessandra Lucchesi, que comandou a segunda parte dos trabalhos, Rose Ielo, Jamila, Abelardo, Carlos Trigo e Sargento Laudo. Mas nem todos os vereadores deram importância ao assunto, que é de extrema relevância para a sociedade. Os ausentes foram: Cula, Carreia, Paulo Renato e Zé Fernandes.

Compuseram a mesa que comandou os trabalhos, o secretário municipal de Educação e representante do Poder Executivo, Valdir Paixão, a presidente do Conselho Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Isabel Conte, a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Dra. Ana Paula Baston Theodoro Bengozi e a professora do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu, Dra. Dinair Machado.

A decisão da realização do referido encontro veio dos recentes casos de violência contra mulher registrados pela Delegacia de Defesa da Mulher, envolvendo além de violência doméstica, casos de violência sexual. Com o sinal de alerta ligado, o Poder Legislativo convocou autoridades da área, bem como a sociedade civil de maneira geral para que o encontro resultasse em melhorias no tema.

No Brasil, a população feminina já ultrapassou 103 milhões de mulheres. Uma em cada cinco, considera já ter sofrido alguma vez “algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido” [Fundação Perseu Abramo, 2010]. Entre os diversos tipos de violação à integridade e à dignidade humana das mulheres, estão: violência doméstica e familiar, violência sexual, feminicídio, violência de gênero na internet, violência contra mulheres lésbicas, bi e trans e violência e racismo.

Fonte: Acontece Botucatu.

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