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Cientistas criam adesivo de insulina que pode substituir injeções em diabéticos

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Testes em ratos foram bem-sucedidos, afirmaram os pesquisadores; colado na pele, adesivo é capaz de estimular a produção do hormônio no corpo

Adesivo que estimula a produção de insulina deverá ser testado em humanos em breve, afirmam os pesquisadores
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Adesivo que estimula a produção de insulina deverá ser testado em humanos em breve, afirmam os pesquisadores

Mais de 300 milhões de pessoas que vivem com diabetes poderão se beneficiar com a invenção de um novo dispositivo que promete substituir o uso de injeções dolorosas de insulina e testes de punção.

Cientistas americanos desenvolveram um adesivo para colocar na pele que parece ser inovador. Ele é capaz de estimular a própria produção de insulina do corpo e controlar os níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes . Além de ser livre de dor, a aplicação é feita semanalmente.

O tratamento formulado bioquimicamente ajuda a manter a condição controlada fornecendo uma substância natural, que é extraída de algas marrons e misturada com agentes terapêuticos, através de microagulhas dissolvíveis – projetadas para liberar os ingredientes ativos rapidamente quando necessário e para diminuir ou parar quando os níveis de glicose se estabilizam.

Ainda não foram realizados os testes com humanos, mas os pesquisadores afirmaram que sua eficácia como um tratamento foi comprovada após avaliações em camundongos.

As taxas de diabetes aumentaram nas últimas duas décadas. A doença afeta 371 milhões de pessoas em todo o mundo, metade das quais não sabem do diagnostico , conforme informou a Federação Internacional de Diabetes.

A condição é uma das principais causas de cegueira, insuficiência renal, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores.

O diretor científico do National Institute of Biomedical Imaging and Bioengineering (NIBIB) em Maryland, nos Estados Unidos, Richard Leapman afirmou que esta abordagem experimental poderia ser uma maneira de tirar proveito do fato de que pessoas com diabetes tipo 2 ainda podem produzir alguma insulina .

“Um adesivo semanal também seria menos complicado e doloroso do que as rotinas que exigem exames de sangue frequentes”, afirmou Leapman.

Como funciona

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que permite que o corpo use açúcar (glicose) de carboidratos nos alimentos ingeridos. É responsável por mover a glicose da corrente sanguínea para células onde o açúcar pode ser convertido em energia ou armazenado.

No entanto, em pessoas com diabetes tipo 2, a capacidade do corpo de fazer ou usar insulina é progressivamente prejudicada.

Muitos pacientes necessitam de terapia com insulina, geralmente por injeção, em quantidades que são calculadas de acordo com o déficit individual do hormônio no sangue. Mas, segundo observaram os pesquisadores, a terapia com insulina não é bem gerenciada na metade dos casos.

Sendo assim, foi pensada uma fórmula que consiste em dois compostos – exendin-4 e glicose oxidase – que reagem com a química do sangue para desencadear a produção de insulina. Cada um é combinado com uma partícula mineral de fosfato, que estabiliza o composto até que seja necessário.

“A maioria das abordagens atuais existentes para este fim envolve a liberação constante de insulina. Já a nossa abordagem cria uma onda de liberação rápida apenas quando necessário e depois retarda ou mesmo para a liberação quando o nível de glicose fica estável”, ressaltou o diretor científico.

A ideia agora é partir para testes em humanos para comprovar a eficácia e aperfeiçoar o método.

Fonte: IG

 

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Furacão Milton ameaça Flórida com “alto potencial destrutivo” e pode ser o pior do século, alertam especialistas

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O furacão Milton, com ventos que ultrapassam 230 km/h, está prestes a atingir a costa da Flórida nesta quarta-feira (8), causando uma evacuação em massa na região. Menos de duas semanas após o furacão Helene ter devastado parte do estado, milhões de pessoas estão fugindo das áreas de risco em busca de segurança. Com gasolina escassa nos postos e hospedagens lotadas, a corrida para escapar da tormenta se intensifica.

Milton, que se formou no Golfo do México, segue uma trajetória incomum, movendo-se para a costa oeste da Flórida. Cidades importantes, como Tampa, Orlando e Jacksonville, receberam ordens de evacuação. Especialistas apontam que Milton pode ser o pior furacão a atingir o estado nos últimos 100 anos. O presidente Joe Biden reforçou a urgência da situação, pedindo que os moradores das áreas sob risco saiam imediatamente.

Quase 15 milhões de pessoas estão sob alerta de inundações enquanto Milton se aproxima. A tempestade chega em um momento crítico, com muitas cidades ainda se recuperando dos danos causados pelo furacão Helene. Detritos e escombros do último furacão estão espalhados pela costa, e equipes de limpeza estão correndo contra o tempo para removê-los, evitando que se transformem em perigos adicionais.

O furacão Milton, inicialmente classificado como categoria 2, passou por um crescimento “explosivo” na segunda-feira (7), chegando à categoria 5 – o nível máximo de intensidade de furacões, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA. Embora tenha perdido um pouco de força e caído para a categoria 4 nesta terça-feira (8), o fenômeno continua com “alto potencial destrutivo”.

Furacão Helene e o impacto recente

Ainda que Milton seja uma ameaça iminente, o estado da Flórida está lidando com os efeitos devastadores do furacão Helene, que atingiu a costa há menos de duas semanas. Helene causou inundações massivas e a morte de 232 pessoas, tornando-se o segundo furacão mais mortal nos EUA neste século, atrás apenas do furacão Katrina, em 2005.

A sequência de furacões coloca os Estados Unidos em estado de alerta máximo, com previsões sombrias sobre o futuro climático e a necessidade de respostas rápidas às emergências.

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Explosões de pagers do Hezbollah deixam mortos e feridos no Líbano; Israel é acusado de envolvimento

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Nesta terça-feira (17), uma série de explosões envolvendo pagers pertencentes a membros do grupo Hezbollah resultou em mortos e feridos no Líbano. De acordo com o The New York Times, os dispositivos estavam equipados com explosivos que teriam sido implantados por Israel, em um episódio que aumentou ainda mais as tensões na região.

Pagers: Uma tecnologia antiga, mas ainda em uso Os pagers, também conhecidos como “bipes” no Brasil, foram uma forma de comunicação móvel popular nas décadas de 1980 e 1990, antes do avanço dos celulares. Esses dispositivos permitiam o envio de mensagens curtas através de ondas de rádio, sem a necessidade de uma conexão à internet, o que os tornava menos vulneráveis a rastreamentos e invasões cibernéticas.

No entanto, a comunicação com pagers não era tão direta quanto os métodos modernos como WhatsApp ou SMS. Para enviar uma mensagem, era preciso ligar para uma central telefônica, informar o código do pager do destinatário e ditar o recado, que apareceria na tela do dispositivo.

Atualmente, os pagers são raramente utilizados, mas, de acordo com especialistas, eles oferecem um nível de segurança interessante por não dependerem da internet, o que reduz o risco de espionagem digital.

Por que o Hezbollah usava pagers? Apesar da obsolescência, o Hezbollah adotou os pagers após seu líder, Hassan Nasrallah, orientar os combatentes a abandonarem os smartphones, devido ao risco de rastreamento por Israel. Os pagers, que não têm sistemas de geolocalização, foram vistos como uma alternativa mais segura.

Segundo a Al Jazeera, os pagers que explodiram haviam sido importados há cerca de cinco meses pelo grupo. Fontes de segurança revelaram que os dispositivos continham pequenas cargas explosivas de até 50 gramas. Membros do Hezbollah relataram que os pagers começaram a esquentar antes de explodir, sugerindo a presença de um mecanismo interno de sabotagem.

Alerta à população Em resposta ao incidente, o governo libanês, por meio de agências de notícias como a iraniana Irna, pediu para que qualquer cidadão em posse de um pager o descarte imediatamente, devido ao risco de explosões.

Essa ação aumenta o alerta sobre o uso de tecnologias antigas em conflitos modernos, destacando como ferramentas do passado, como os pagers, ainda podem ser reconfiguradas para espionagem e sabotagem militar.

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Eclipse parcial da Lua será visível nesta terça-feira (17) em todo o país

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Diagrama mostra a diferença da umbra e da penumbra. — Foto: NASA

Nesta terça-feira, 17 de setembro, espectadores de todo o Brasil terão a oportunidade de observar um eclipse parcial da Lua. O fenômeno também poderá ser visto em diversas regiões do mundo, incluindo a América do Norte (com exceção do Alasca), Europa, grande parte da África, Ásia Ocidental e algumas áreas da Antártida.

O eclipse lunar ocorre quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite natural. Mas você sabe como funciona esse tipo de eclipse?

Durante o fenômeno, a sombra da Terra é responsável por obscurecer a Lua. Essa sombra se divide em duas partes: a umbra e a penumbra. A umbra é a porção mais escura, onde não há incidência de luz solar direta, enquanto a penumbra é a área onde ainda chega uma parte da luz do Sol.

Quando a Lua adentra a penumbra, temos um eclipse penumbral, que é mais sutil. Já o eclipse parcial acontece quando a Lua começa a atravessar a umbra, escurecendo uma parte significativa de sua superfície. O eclipse total ocorre quando o satélite está completamente imerso na umbra.

Nesta terça-feira, os brasileiros terão a chance de observar um eclipse parcial, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis. Durante o evento, a Lua irá escurecer parcialmente, mas não desaparecerá completamente.

De acordo com plataformas especializadas, o fenômeno será marcado pela entrada total da Lua na penumbra, enquanto apenas cerca de 3,5% da superfície lunar será encoberta pela umbra. Isso resultará em uma pequena porção da Lua que parecerá “mordida”, proporcionando um espetáculo singular no céu noturno.

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