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Internacional

EUA, Brasil, Colômbia e Guaidó tentam invocar tratado regional contra Maduro

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Países querem aprovar na OEA medida para classificar de ação belicosa a movimentação militar venezuelana perto da fronteira com a Colômbia.

Os Estados Unidos, o Brasil, a Colômbia e Juan Guaidó, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, tentarão classificar como uma ação belicosa as movimentações do exército venezuelano na fronteira com a Colômbia.

Os países querem o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar) da Organização dos Estados Americanos, a entidade multilateral dos países das Américas, que tem 35 países membros.

Esse pacto prevê que se um país da OEA for agredido, os outros deverão prestar auxílio. Segundo o Tiar, os países membros podem optar por responder com medidas que vão da ruptura de relações diplomáticas ao emprego de força armada.

Na quarta-feira (11), foi aprovada a convocação de uma reunião para decidir se o Tiar deve ser invocado por meio de uma votação em que são necessários dois terços dos 19 signatários do acordo.

Esse encontro deve acontecer no dia 23 de setembro.

Primeira chamada

O mecanismo do Tiar exige que a convocação fosse aprovada por maioria simples dos 19 signatários. Foram 11 os países que votaram a favor:

  • Estados Unidos
  • Brasil
  • Argentina
  • Colômbia
  • El Salvador
  • Guatemala
  • Haiti
  • Honduras
  • Paraguai
  • República Dominicana
  • Venezuela (com o representante de Juan Guaidó)

Cinco se abstiveram:

  • Costa Rica
  • Panamá
  • Peru
  • Trinidad e Tobago
  • Uruguai

Dois não compareceram à sessão:

  • Bahamas
  • Cuba (membro não ativo da OEA que nunca se retirou do Tiar)

Alternativas em discussão

A Costa Rica tentou, sem sucesso, a aprovação de uma emenda à resolução para excluir o uso da força armada como alternativa, enquanto o Uruguai afirmou que a situação na Venezuela não permite a ativação do tratado.

Luz Baños, embaixadora do México – país que, assim como Bolívia, Equador e Nicarágua, abandonou o Tiar nos últimos anos – lamentou a “perigosa aproximação de um ponto sem retorno”.

A Venezuela abandonou o Tiar há 6 anos, mas, em julho, a Assembleia Nacional venezuelana — liderada por Guaidó — aprovou o regresso ao tratado, decisão que foi anulada pelo Supremo Tribunal do país.

Opções econômicas em pauta

Washington celebrou a decisão como um apoio aos esforços de Juan Guaidó para retirar Nicolás Maduro do poder e convocar novas eleições.

“Recentes movimentos belicosos de mobilização na fronteira com a Colômbia por parte de militares venezuelanos, assim como a presença de grupos ilegais armados e organizações terroristas no território venezuelano demonstram que Nicolás Maduro não é apenas uma ameaça ao povo venezuelano, suas ações também ameaçam a paz e a segurança dos vizinhos da Venezuela”, afirmou em um comunicado o secretário de Estado, Mike Pompeo, ao pedir a ativação do TIAR.

O norte-americano afirmou que espera uma discussão de alto nível com os integrantes do tratado, nas quais vão se “considerar opções econômicas e políticas multilaterais”.

Pompeo disse que a invocação do Tiar é “o reconhecimento da cada vez mais desestabilizadora influência” do governo de Maduro na região.

“As políticas econômicas catastróficas e a repressão política continuam alimentando uma crise de refugiados sem precedentes, esgotando a capacidade dos governos para responder”.

Exercícios militares

Maduro ordenou exercícios militares na fronteira da Venezuela com a Colômbia, que tem uma extensão de 2.200 quilômetros.

Até 28 de setembro, estão mobilizados na região 150 mil agentes e um sistema de mísseis ante supostas ameaças de Bogotá em um cenário de tensão entre os países, que em fevereiro romperam as relações.

O governo do presidente colombiano Iván Duque nega qualquer plano contra a Venezuela e pediu “serenidade” diante da escalada de tensões.

O líder opositor venezuelano Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, solicitou a invocação do TIAR, revelou Pompeo em um comunicado, que foi publicado em uma rede social pelo presidente Donald Trump na madrugada desta quinta-feira (12).

Crise na Venezuela

De acordo com a ONU, 3,6 milhões de venezuelanos abandonaram o país desde 2016 em consequência da grave crise econômica.

Apesar das sanções econômicas impostas pelo governo dos Estados Unidos à Venezuela e seus dirigentes, Maduro, que tem o respaldo das Forças Armadas, assim como o apoio da Rússia e da China, conseguiu permanecer no poder.

G1

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Brasil

Universidade na Califórnia abre 90 vagas de especialização para paulistas

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University of La Verne oferece bolsas de estudos para cursos de 3 semanas nos meses de férias em 2024 e 2025

Até o dia 30 de novembro, a University of La Verne (Califórnia, EUA) oferece bolsas de estudos com até 60% de desconto para brasileiros que desejam cursar especializações de curta duração em diversas áreas de negócios em janeiro ou julho de 2024 ou 2025. As 90 vagas estão disponíveis para nove opções de cursos nas áreas de Gestão Estratégica, Marketing, Finanças, Gestão de Projetos e Liderança. As inscrições devem ser realizadas pelo site.

As aulas são presenciais, ministradas 100% em inglês por professores PhDs com grande experiência acadêmica e profissional. O programa tem duração de três semanas e também inclui visitas a empresas e instituições do país para ampliar a visão sobre os negócios norte-americanos e um módulo adicional de Business English, focado no desenvolvimento do idioma no contexto empresarial. As turmas são formadas por alunos de diversas nacionalidades, permitindo a criação de um networking global. Após a conclusão, os alunos receberão dois certificados internacionais.

A University of La Verne é reconhecida como uma das melhores universidades americanas, pelo ranking America’s Best Colleges e seu campus está localizado a 50 minutos de Los Angeles, próximo às sedes de algumas das maiores empresas globais, ajudando a impulsionar a carreira profissional de muitos brasileiros ao longo dos últimos 20 anos.

Cursos oferecidos:

Para recém-formados e jovens profissionais:

  • Contemporary Topics in Public Administration;
  • Finance & Accounting;
  • Leading & Coaching the Human Organization;
  • Strategy & Marketing;
  • Business English.

Para profissionais que já possuem pós-graduação ou MBA:

  • Advanced Topics in Business Strategy;
  • Advanced Topics in Financial Decisions and Corporate Policy;
  • Advanced Topics in Marketing Management;
  • Advanced Topics in Project Management.

Como se inscrever:

Para realizar sua inscrição, o candidato deve entrar na página da universidade, escolher o programa desejado e preencher o Application Form. Insira o cupom ULVBOLSA60 para obter o desconto de 60% no valor do programa.

O processo seletivo é organizado pela escola de negócios IBS Americas, que desde 2003 coordena o programa de bolsas de estudo da universidade. A partir do formulário enviado, a equipe da IBS Americas retornará com o resultado da candidatura, por e-mail ou telefone, em até uma semana.

Em caso de dúvidas, é possível contatar a equipe pelo e-mail info@ibs-americas.com.

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Internacional

Haddad busca apoio americano para solução de crise na Argentina

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Ministro reuniu-se com a secretária Janet Yellen

Em encontro com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou as preocupações do Brasil com a crise econômica na Argentina. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acredita que a solução para o país passa pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

“A Argentina é um país muito importante no mundo e particularmente na América do Sul. Se o Brasil e os Estados Unidos estiverem juntos nesse apoio, é possível pode facilitar muito as coisas”, disse Haddad, em conversa com jornalistas. “O presidente Lula virá na próxima semana com a mesma preocupação, eu estou antecipando aquilo que ele próprio, de viva-voz, vai trazer sobre Argentina”, acrescentou Haddad.

Segundo o ministro, a secretária Janet se comprometeu a analisar as considerações do Brasil sobre o apoio ao país sul-americano.

Os dois tiveram uma reunião bilateral, nesta quinta-feira (11), no Japão, onde participam da reunião de ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G7, grupo das sete maiores economias do mundo, formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Haddad participa do evento como convidado, assim como representantes de outros países emergentes como Indonésia e Índia.

A convite do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também irá ao Japão participar do segmento de engajamento externo da Cúpula do G7, em Hiroshima, nos dias 20 e 21 de maio. Na ocasião, acontecem as reuniões de alto nível do grupo, com a participação dos presidentes dos países.

No último dia 2 de maio, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, esteve em Brasília para conversar com Lula. Na ocasião, o brasileiro prometeu articular junto ao Brics (bloco econômico integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e ao FMI para socorrer o país vizinho. Segundo Lula, é preciso fazer com que o FMI “tire a faca do pescoço da Argentina”.

Maiores parceiros comerciais do Brasil na América do Sul, os argentinos enfrentam uma nova crise na economia, com desvalorização do peso – a moeda local –, perda do poder de compra e altos índices inflacionários. Em março, a inflação no país vizinho chegou a 104% ao ano. Uma seca histórica também está afetando as safras de grãos da Argentina, aprofundando a crise econômica e colocando em risco as metas acordadas pelo país com o FMI no pagamento das dívidas.

Relações comerciais

Ainda sobre o encontro com a secretária Janet Yellen, Haddad afirmou que ela deixou claro que os Estados Unidos não têm objeção aos acordos comerciais entre Brasil e China e à aproximação com o país asiático. “Eu manifestei nosso desejo de nos aproximarmos mais dos Estados Unidos”, disse. “E que devemos estar preocupados com mais integração das Américas”, acrescentou o ministro.

Pela manhã, no Japão, Haddad participou de um café da manhã com empresários, na Embaixada do Brasil em Tóquio. Sobre o encontro, destacou o interesse de empresas japonesas com filiais no Brasil sobre o ambiente de negócios para fortalecer investimentos, como a reforma tributária.

“Interessa demais aos investidores japoneses, por uma série de problemas complexos que serão simplificados pela reforma, como também as exportações brasileiras para o Japão. Nós temos que manter a nossa cota parte aqui no mercado japonês e o acordo Mercosul-Japão está na ordem do dia para os empresários japoneses que se interessam por esse acordo e querem que o governo japonês tenha um olhar particular, um olhar interessado para as exportações vindas do Brasil para cá”, disse Haddad.

Agenda

Amanhã (12), o ministro conversa com o economista Joseph Stiglitz sobre a política industrial verde. Na agenda, o também estão previstas reuniões bilaterais com a ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharama, com o ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, e com a diretora Executiva do FMI, Kristalina Georgieva.

As atividades do G7 começam também nesta sexta-feira e Haddad tem presença confirmada em todas as sessões. O retorno para o Brasil está previsto para sábado (13).

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Internacional

Covid-19: Índia vai exportar doses de vacina para Brasil nesta sexta

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Vacinas foram desenvolvidas pela farmacêutica britânica AstraZeneca

 

O governo da Índia liberou as exportações comerciais de vacinas contra a covid-19. As primeiras remessas serão enviadas na sexta-feira para Brasil e Marrocos, disse o secretário de Relações Exteriores da Índia,  Harsh Vardhan Shringla, nesta quinta-feira (21) à Reuters.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, compartilhou a informação pelas redes sociais.

As vacinas desenvolvidas pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford estão sendo fabricadas no Instituto Serum da Índia, o maior produtor mundial de vacinas, que recebeu pedidos de países de todo o mundo.

O governo indiano suspendeu a exportação de doses até iniciar seu próprio programa de imunização no fim de semana passado. No início desta semana, a Índia enviou suprimentos gratuitos para países vizinhos, incluindo Butão, Maldivas, Bangladesh e Nepal.

O secretário disse que o fornecimento comercial da vacina começaria na sexta-feira, de acordo com o compromisso do primeiro-ministro Narendra Modi de que a capacidade de produção da Índia seriam usadas por toda a humanidade para combater a pandemia.

“Seguindo essa visão, respondemos positivamente aos pedidos de fornecimento de vacinas manufaturadas indianas de países de todo o mundo, começando pelos nossos vizinhos”, disse ele, referindo-se ao fornecimento gratuito.

“O fornecimento das quantidades comercialmente contratadas também começará a partir de amanhã, começando por Brasil e Marrocos, seguidos pela África do Sul e Arábia Saudita”, acrescentou.

Doses

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou em entrevista coletiva na segunda-feira  que a conclusão da viagem para trazer um carregamento de vacinas importadas da Índia deveria ter uma resolução ainda “nesta semana”.

“Estamos contando com essas 2 milhões de doses para que a gente possa atender mais ainda a população”, informou Pazuello na ocasião.

  • Agência Brasil com informações da Reuters

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