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Governo lança o novo Celular Seguro em evento no Palácio da Justiça

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Atualização do aplicativo criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública inclui nova identidade visual e primeira etapa de implementação do Modo Recuperação. Ministro Ricardo Lewandowski assinou portaria que estabelece novos fluxos do programa

O novo Celular Seguro foi lançado na quinta-feira, 19 de dezembro, no Palácio da Justiça, sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A atualização do programa inclui, além da nova identidade visual, a primeira etapa de implementação do Modo Recuperação. O ministro Ricardo Lewandowski assinou, durante a cerimônia, portaria que estabelece os novos fluxos do programa.

A principal novidade é a opção de envio de alerta apenas para bloqueio da linha telefônica e das contas vinculadas às instituições parceiras, mantendo o IMEI (número de identificação internacional de equipamento móvel) do celular ativo. Essa opção permitirá o retorno do aparelho roubado, furtado ou extraviado à rede de telefonia, tão logo seja instalado um novo chip. A informação sobre a habilitação de um novo chip nesse aparelho será repassada pelo MJSP à Secretaria de Segurança Pública local e isso possibilitará que a Polícia Civil daquela unidade da Federação realize ações para recuperá-lo. A opção de bloqueio total — IMEI, linha telefônica e aplicativos — continuará existindo.

Ao destacar a relevância do programa Celular Seguro, Lewandowski ressaltou que o roubo e o furto de celulares trazem impactos profundos para a sociedade. “Eles afetam diretamente a privacidade e a intimidade das pessoas, uma vez que nossos aparelhos concentram informações pessoais, contatos, dados de saúde e a vida financeira. Além disso, esses crimes alimentam uma cadeia criminosa mais ampla, como a receptação e fraudes financeiras, impactando tanto os cidadãos quanto a sociedade como um todo.”

O secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto, responsável pela coordenação da iniciativa, afirmou que, com esse lançamento, o MJSP dá início ao plano para transformação digital do Celular Seguro. “Nossa equipe está trabalhando para entregar um produto que atenda aos anseios da sociedade”, disse. “Cada vez mais, o cerco está se fechando para os criminosos: as funcionalidades do novo Celular Seguro formam uma verdadeira muralha tecnológica, prevenindo os crimes de roubo e furto de aparelhos no Brasil, principalmente durante grandes eventos, como o Carnaval”, avaliou.

Para atingir esse objetivo, segundo o secretário-executivo, além do uso da tecnologia, será fundamental a integração e a cooperação com as polícias estaduais e as instituições parceiras, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a ABR Telecom e a Zetta. O secretário-executivo fez menção ao ex-ministro do MJSP Flávio Dino e ao ex-secretário-executivo da pasta Ricardo Capelli, destacando o papel de ambos na idealização e implementação inicial do Celular Seguro.

PORTARIA – A portaria assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski traz importantes inovações ao programa. Além de formalizar as opções independentes de bloqueio de IMEI, linha telefônica e demais aplicativos, a medida estabelece que as operadoras de telefonia compartilhem informações com o MJSP quando novas linhas forem habilitadas em aparelhos com restrição. Todo o processo foi planejado a partir de Grupo de Trabalho da Anatel, com a colaboração da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom) e operadoras de telefonia, e está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

PRÓXIMOS PASSOS – Para os próximos 90 dias, o MJSP planeja o lançamento de mais funções, que incluem desde uma consulta às bases de dados de aparelhos com restrição — que será colocada à disposição para o cidadão utilizar antes de comprar seu telefone — até a verificação automática de habilitação de novas linhas em aparelhos roubados, furtados ou extraviados.

“Isso permitirá a integração do Celular Seguro com o Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares, que está em elaboração neste ministério, em conjunto com as Secretarias de Segurança Pública dos estados, possibilitando ações mais efetivas para notificação e recuperação desses aparelhos”, explicou a subsecretária de Tecnologia da Informação e Comunicação do MJSP, Solange Berto de Medeiros.

A equipe técnica trabalha para que, ainda dentro desse prazo, seja incluída a geração de notificações quando novas linhas forem habilitadas em aparelhos com alertas de furto ou roubo, em parceria com operadoras e polícias estaduais. Nesses casos, uma mensagem será disparada para quem estiver usando o aparelho roubado ou furtado com novo chip.

PROTOCOLO NACIONAL – Para viabilizar as próximas etapas do Modo Recuperação, o MJSP tem trabalhado na elaboração do Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares, por meio de um grupo de trabalho composto por membros da pasta e das Secretarias de Segurança Pública do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

O protocolo é baseado em um conjunto de estratégias investigativas, com utilização de um software implementado pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí, que utiliza os dados de identificação dos aparelhos roubados, furtados e extraviados constantes nos boletins de ocorrência da Polícia Civil do estado, armazenados no Sistema Nacional de Segurança Pública (Sinesp), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP). Esses dados são utilizados para notificar as operadoras de telefonia e obter informações sobre eventuais novas linhas habilitadas nesses aparelhos e dados sobre seus titulares.

O diretor de Programa da Secretaria-Executiva do MJSP, André Leite, está à frente das discussões no âmbito do grupo. Segundo ele, a integração do Celular Seguro com esse protocolo permitirá automatizar o envio, pelas operadoras de telefonia, das informações sobre os novos chips habilitados e, com isso, dar agilidade ao processo de investigação policial para recuperação dos aparelhos.

“O Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares se encontra em fase final de validação e as novas funcionalidades do aplicativo vão otimizar esse processo. O objetivo final das ferramentas é desestimular o mercado ilegal de aparelhos celulares, garantindo maior segurança à população e ao consumidor”, salientou Leite.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Tarcísio sanciona lei que cria turismo acessível para autistas

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Projeto que tem o deputado estadual Rafa Zimbaldi como coautor visa garantir ambiente seguro e acolhedor para portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em todo território bandeirante
O governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) sancionou a lei 18.063/24, que garante às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) melhores condições de convívio e de adaptação em espaços turísticos. O projeto, de autoria do deputado estadual Paulo Correa Júnior (PSD-SP) e com coautoria do deputado Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP), foi aprovado em Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em novembro deste ano e, na quarta-feira (18/12), foi promulgado pelo chefe do Executivo Estadual.
Uma vez sancionada, a lei determina o estímulo do Turismo acessível em todo território bandeirante, a fim de promover a inclusão, a acessibilidade e a qualidade de vida de autistas, assim como a de seus familiares.
Agora, Estado e municípios deverão oferecer atividades turísticas que acolham as características e as preferências de quem tem TEA. Além disso, o Governo de São Paulo deverá capacitar profissionais do setor turístico para práticas inclusivas, bem como realizar campanhas de conscientização sobre os benefícios de viagens para o desenvolvimento social e emocional de autistas e de seus parentes.
Para Rafa, viagens em família proporcionam oportunidades únicas de convívio e o fortalecimento de vínculos – e isso deve alcançar, também, portadores de TEA, que, muitas vezes, não optam por passeios, mesmo que curtos, em razão de não haver ambientes adaptados:
“A promulgação desta lei ratifica nosso trabalho incessante pelas pessoas com deficiência, em especial pelos portadores de TEA. É fundamental que o poder público estabeleça normas para a adequação de locais históricos, em regiões do interior do estado, no litoral e na Grande São Paulo”, lista o parlamentar do Cidadania.
TEA e PCD
A lei 18.063/24 é mais uma proposta articulada por Rafa em defesa de pessoas com TEA e de portadores de outras necessidades especiais. Um bom exemplo é o texto 254/2022, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Doença Rara no estado de São Paulo, e que também virou lei.
Ao longo de seu mandato, o deputado ingressou, na Alesp, com outras proposituras que garantem direitos a autistas e a Portadores de Deficiência (PCD). Destaque para a matéria 1.573/2023, que reconhece quem tem fibromialgia como deficiente; a propositura 429/2021, que estimula a contratação de autistas por empresas, segundo a aptidão e a experiência do candidato à vaga de trabalho; e o projeto 1.346/2023, que obriga a inserção do cordão de fita com desenhos de girassóis (símbolo que representa doenças ocultas) em placas de atendimento prioritário de estabelecimentos públicos e privados.

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Botucatu

Brasil amplia exportação de búfalo reforçando o papel da FMVZ na bubalinocultura

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A abertura do mercado egípcio para carne e miúdos de búfalo do Brasil, anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 16 de dezembro, é um marco importante para o agronegócio e ressalta o papel estratégico da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, em Botucatu. A conquista é um reflexo direto do trabalho realizado pelo Centro de Pesquisas Tropicais em Bubalinocultura (CPTB), uma referência nacional e internacional no setor.

O Egito, nono maior destino das exportações agrícolas brasileiras, importou mais de US$ 2,59 bilhões em produtos agropecuários até outubro deste ano. Com essa abertura, o Brasil soma 208 novos mercados conquistados em 2024, ampliando as oportunidades de exportação para 62 países desde 2023.

CPTB: Um Pilar na Bubalinocultura Nacional

O CPTB da FMVZ/Unesp é um centro de excelência dedicado à pesquisa, ensino e extensão na bubalinocultura, abrangendo manejo, nutrição e genética de búfalos com foco na produção sustentável de carne de alta qualidade. Coordenado pelo professor André Mendes Jorge, o centro reúne pesquisadores, alunos e colaboradores para desenvolver tecnologias e formar profissionais que impulsionam o setor no Brasil e no exterior.

“Essa abertura internacional é um marco para o país e para a bubalinocultura. Nosso trabalho no CPTB assegura que a produção seja sustentável e eficiente, formando profissionais que impactam positivamente o mercado”, destacou o professor André.

Inovação e Formação de Excelência

A FMVZ é uma das poucas instituições brasileiras a incluir a bubalinocultura como disciplina obrigatória no curso de Zootecnia. Essa abordagem pioneira permite que os alunos tenham contato direto com pesquisas e práticas voltadas para a melhoria da cadeia produtiva do búfalo.

Além disso, São Paulo, terceiro estado com o maior rebanho de búfalos no Brasil, se beneficia diretamente do trabalho desenvolvido pelo CPTB, que contribui para o fortalecimento regional do setor e promove práticas modernas e sustentáveis.

Carne de Búfalo: Qualidade em Expansão

A carne de búfalo vem ganhando espaço no mercado devido às suas qualidades nutricionais e sensoriais, sendo cada vez mais valorizada por consumidores exigentes. As pesquisas no CPTB focam em garantir uma produção eficiente e sustentável, ampliando o potencial de exportação e consolidando o Brasil como um player importante no setor.

“A bubalinocultura cresce rapidamente na agropecuária brasileira, e precisamos continuar investindo em pesquisas e na formação de profissionais para atender às novas demandas do mercado interno e externo”, afirmou a doutora Caroline de Lima Francisco, pesquisadora do CPTB e egressa da FMVZ.

Reconhecimento Internacional e Avanços no Setor

A abertura do mercado egípcio destaca a importância estratégica do CPTB e da FMVZ/Unesp no cenário da bubalinocultura, reafirmando a relevância da instituição para o desenvolvimento de pesquisas e formação de profissionais qualificados. Com o apoio de centros como o CPTB, o Brasil segue ampliando sua presença no mercado global de carne e derivados de búfalo, fortalecendo a cadeia produtiva e promovendo inovação no agronegócio.

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Brasil

Projeto que pretende dar aulas de defesa pessoal a professores é aprovado na Alesp

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Parlamentares deliberaram proposta na noite desta terça (17) em Sessão Extraordinária; Assembleia também aprovou PL proíbe bebidas alcoólicas em unidades de ensino.

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, nesta terça-feira (17), o Projeto de Lei que autoriza o Executivo a oferecer aulas de defesa pessoal e de gerenciamento de crise a professores e funcionários da Educação paulista. Aprovada em Sessão Extraordinária, a proposta busca preparar esses profissionais para possíveis conflitos e violências.

“O aumento de casos enfrentados pelos profissionais de educação nas escolas vem provocando pânico e trazendo insegurança aos funcionários, pais e alunos da rede estadual de ensino”, explica a deputada Fabiana Bolsonaro (PL), na justificativa do PL 576/2023.

A autora da proposta defende que o treinamento de defesa pessoal e de gerenciamento de crises vão ajudar os profissionais a lidar com situações sensíveis no dia a dia da sala de aula. “São situações que requerem equilíbrio por parte dos gestores, professores e demais profissionais da escola para o gerenciamento dessas crises com ações educativas, mas também preventivas”, afirma a parlamentar.

“A prática de aulas de defesa pessoal é uma medida que busca assegurar a integridade física e emocional dos educadores. O treinamento de gerenciamento de crise, por sua vez, abrangerá técnicas de comunicação não violenta, mediação de conflitos, resolução de problemas e prevenção da violência”, completa Fabiana.

Bebidas alcoólicas

A Alesp aprovou outro projeto voltado à Pasta da Educação, o PL 546/2023, da deputada Marta Costa (PSD). A proposta busca proibir a comercialização, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas em instituições de ensino de São Paulo.

A norma, que busca enfrentar o problema do consumo de álcool pela juventude paulista, proíbe também a realização de festas open bar nas dependências das instituições de ensino, públicas ou privadas, no Estado. O texto abrange as áreas destinadas a moradias estudantis, centros acadêmicos, organizações atléticas, grêmios estudantis e clubes de professores ou funcionários. O Projeto ainda prevê multa em caso de descumprimento da norma e destina o valor arrecadado a ações voltadas à prevenção do uso e abuso de álcool e outras drogas, no âmbito escolar.

A deputada Marta Costa apresenta, na justificativa do PL, uma série de estudos que mostram os danos causados pelo consumo de álcool e o aumento do uso da substância por jovens. “O Projeto é legítimo e fundamental para garantir o melhor funcionamento das universidades do Estado de São Paulo, bem como a proteção de jovens e adolescentes que nelas ingressam e estudam”, defende a parlamentar.

Os dois projetos de lei seguem, agora, para a sanção ou veto do governador do estado.

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