A Vigilância Ambiental em Saúde realizou neste mês de janeiro a Avaliação de Densidade Larvária (ADL). A atividade tem por objetivo medir o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em sua fase larvária e identificar quais são os recipientes existentes nos imóveis que são potenciais criadouros deste vetor.
Dos 2,4 mil imóveis visitados, 3,07% estavam com larvas de Aedes aegypti. Este é o menor índice dos últimos 5 anos para o mês de janeiro, período normalmente chuvoso, que colabora para a proliferação do mosquito. No primeiro mês de 2018 o índice era de 6,6%.
De acordo com a classificação de índice de infestação preconizada pela Organização Mundial da Saúde, o resultado é satisfatório se 0 a 1% dos imóveis visitados tiverem larvas de Aedes aegypti; de 1,1 a 3,9%, o sinal é de alerta; e acima de 4%, o risco é de epidemia de dengue, Zika e chikungunya.
Em outubro de 2018, data da última medição, o índice de infestação era de 1,4%, colocando o Município em sinal de alerta.
“Com o resultado apontado pela ADL, constatamos que as estratégias de ações foram oportunas e mantiveram o Município em situação de alerta, pois nos últimos anos, normalmente finalizávamos o mês de janeiro em situação de risco. O decreto do Prefeito Pardini, que fez com que muitos proprietários limpassem seus terrenos, também colaborou para este bom resultado”, afirma Valdinei Campanucci, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.
A ADL apontou ainda que 80% dos criadouros de mosquitos encontrados nos imóveis são aqueles que não podem ser eliminados durante a visita dos agentes de combate às endemias, pois são recipientes existentes que têm utilidade para os proprietários ou fazem parte da estrutura das edificações, como reservatórios de água, pratos de plantas, bebedouros de consumo animal, latas e potes utilizáveis, calhas, ralos, entre outros.
“É importante que a população continue atenta não deixando recipiente com água parada sem os devidos cuidados, pois ele pode se tornar um criadouro. Ao aparecimento de quaisquer sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, indisposição e dor no fundo dos olhos, é importante procurar atendimento médico, pois se houver a suspeita de qualquer doença o caso será notificado e as ações para quebrar o ciclo de transmissão serão iniciadas”, finaliza Valdinei Campanucci.