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Botucatu

Infectologista alerta que novas variantes não poderão ser neutralizadas sem vacina

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Infectologista do HCFMB, Dr. Sebastião Pires Ferreira Filho, faz um alerta sobre o atual cenário epidemiológico

A pandemia de COVID-19 ainda não acabou e a comunidade científica está se preparando, desde o início dos primeiros casos no mundo, para lidar com o vírus durante os próximos anos.

O surgimento das subvariantes da Ômicron, BQ.1 e BQ1.1, reforça a tese dos cientistas de que a mutação do coronavírus é mais rápida do que o processo de atualização das vacinas. “Pode chegar um momento em que essa variante seja mais grave e aí teremos mais dificuldade em tratar”, lembra Dr. Sebastião Pires Ferreira Filho, Infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB).

Para ele, é fundamental que a população atualize o cadastro vacinal contra COVID, mantenha o distanciamento social, use máscaras em ambientes fechados e álcool gel para higienização das mãos.

Não vacinados e parcialmente vacinados

Pessoas não vacinadas ou que não cumpriram todo o esquema vacinal estipulado pelo Ministério da Saúde não desenvolveram uma proteção efetiva contra a doença e por isso contribuem para que o vírus circule e boas mutações sejam selecionadas, favorecendo sua adaptação e disseminação.

“O que temos percebido? As variantes têm uma capacidade de infectar e fazer a doença, mas as pessoas completamente vacinadas não estão evoluindo, no momento, para formas graves. Mas ainda assim não é isso o que queremos. Nós desejamos que o vírus não circule na comunidade e pra isso precisamos da ajuda de todos”, explica o especialista.

Apenas a vacinação não é suficiente para o combate contra o vírus, pois “se um indivíduo vacinado viaja para uma localidade com baixo índice vacinal, ele pode se contaminar com o vírus mutante deste local”, explica Dr. Sebastião.

“Estar vacinado não impede que você adoeça. A ideia é que, caso você se contamine, você não desenvolva a forma grave da doença”, reforça o médico.

Paxlovid

No dia 21 de novembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a venda do Paxlovid em farmácias do País. O remédio consiste em dois medicamentos antivirais em conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir, que, quando combinados, bloqueiam uma enzima que o vírus da Covid-19 precisa para se replicar no corpo.

“É um benefício termos uma medicação nova para o coronavírus, mas este medicamento tem que ser utilizado com muito critério, porque não são todas as pessoas que podem tomar a medicação”, afirma Dr. Sebastião.

De acordo com a agência, o medicamento poderá ser fornecido tanto para farmácias como para hospitais particulares do país. Nas farmácias, é necessária uma prescrição médica (receita).

LBA do HCFMB identifica subvariantes BQ.1 e BQ1.1 em Botucatu e região

O Laboratório de Biotecnologia Aplicada (LBA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), por meio de seu Laboratório de Biologia Molecular (LBM), identificou, até o momento, 17 amostras com as subvariantes BQ.1 e BQ1.1. Destas amostragens três são de Botucatu e as demais de diferentes localidades do Estado de São Paulo. O registro das subvariantes em Botucatu ocorreu no dia 12 de novembro, data em que se realizou o seqüenciamento genético.

Para a Coordenadora do LBA do HCFMB, professora Rejane Maria Tommasini Grotto, o cenário atual requer maior atenção da comunidade. “Precisamos lembrar que, em dezembro de 2021, tínhamos um índice de transmissibilidade de 0,5. Hoje, no Estado, registramos 1,3, sendo que acima de 1 é considerado preocupante”, lembra.

De acordo com a docente, todos os municípios que possuem unidades universitárias da Unesp estão com o índice de transmissibilidade acima de 1. “Isto não é uma realidade apenas da capital, está espalhado em todo o Estado”.

Outro aspecto importante levantado pela Coordenadora do LBA do HCFMB são as subnotificações. Professora Rejane lembra que algumas pessoas realizam o autoteste e não notificam as autoridades e alguns têm sintomas gripais, mas não procuram os serviços de saúde. Este cenário favorece o desvirtuamento do cenário epidemiológico.

“Não temos tido casos graves e o número de óbitos ainda é pequeno, mas são indicadores preocupantes”, destaca professora Rejane. A docente explica que “essa linhagem tem um leve escape da resposta imunológica e quem tem as quatro doses é quem está bem protegido”, finaliza.

O LBA do HCFMB integra a Rede de Vigilância Genômica (Vigenômica) da Unesp, que tem por objetivo desenvolver e implementar protocolos e procedimentos para a identificação e monitoramento das variantes do vírus SARS-CoV-2, e eventualmente outros patógenos, nas regiões do interior do estado de São Paulo onde a Unesp tem unidades universitárias.

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Botucatu

Secretaria de Educação promove 6ª Corrida e Caminhada Educação Solidária

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No dia 1º de dezembro (domingo), a Secretaria Municipal de Educação realizará a 6ª Corrida e Caminhada Solidária  aberta a toda população botucatuense. A largada será às 08h do pátio da Secretaria Municipal de Educação, na Vila dos Lavradores.

As inscrições já estão abertas e devem ser feitas AQUI até preencherem as 400 vagas oferecidas.

A entrega da numeração será nos dias 28 e 29 de novembro na Secretaria Municipal de Educação, quando o atleta deverá fazer a doação de leite (obrigatória) que será destinado a projetos sociais do município. O não comparecimento até esta data, será considerado desistente, abrindo assim a vaga para outras inscrições. No dia da corrida não será entregue o numeral.

Os interessados poderão se inscrever na caminhada ou na corrida de 5,3 km. Todos os participantes receberão medalha de participação e os três melhores tempos de chegada da corrida, masculino e feminino, receberão troféu.

A 6ª Corrida e Caminhada Solidária da Educação tem o apoio da Semutran, GCM, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Sabesp, Claus Sport e ACOB – Associação dos Corredores de Botucatu e Transforma Fisio.

Mais informações
Secretaria Municipal de Educação
Rua José Barbosa de Barros, 120, Vila dos Lavradores
Telefone (14) 3811-313178 / 3811-3150

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Botucatu

Prefeitura inicia recape na Avenida Raphael Laurindo

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Avenida terá trânsito totalmente interditado nos trechos em obras. Motoristas e motociclistas devem ter atenção no local.

Começou nesta terça-feira, 12, a obra de recape asfáltico na Avenida Raphael Laurindo, no Jardim Paraíso. A recuperação asfáltica será realizada pela Secretaria de Infraestrutura, ocorrerá entre as Praças Isaltino Pereira e Alexandre Flemming e a previsão é que o trabalho seja executado em uma semana, a depender das condições climáticas.

A primeira fase do recape começará no sentido da Praça Isaltino Pereira – Centro, nos dois sentidos da Avenida ao mesmo tempo. E para que os investimentos sejam realizados, a Avenida precisará ser interditada totalmente para a passagem e estacionamento de veículos neste trecho das obras.

As linhas do transporte coletivo que utilizam a Raphael Laurindo serão desviados para ruas paralelas.

Conforme as obras de recape forem avançando, os trechos serão interditados e/ou liberados para motoristas, motociclistas e ciclistas.

A Prefeitura solicita a compreensão de moradores e comerciantes neste período de obras e reforça a necessidade de todos respeitarem a sinalização e interdição de trânsito para que as obras ocorram de forma adequada.

Em dias de chuva forte ou persistente, o recape será adiado e transferido para o dia seguinte.

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Botucatu

Projeto de coleta seletiva no HCFMB será implantado nas áreas administrativas

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Com o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp (HCFMB), o Projeto Reciclo, iniciativa do Núcleo de Hospitais Sustentáveis e Núcleo de Higienização, que visa orientar sobre a correta segregação de resíduos potencialmente recicláveis, será implantado nas áreas administrativas do HCFMB.

Com mais de três anos de existência, o projeto já foi implantado no Hemocentro, Farmácia e em todo Hospital Estadual Botucatu (HEBo).

“Neste momento precisamos olhar para áreas administrativas do HCFMB por gerarem quase que exclusivamente resíduo reciclável, sendo mais fácil realizar essa conscientização dos colaboradores ”, explica Karina Pavão, coordenadora do Núcleo de Hospitais Sustentáveis do HCFMB.

O Reciclo oferece treinamentos (presenciais e à distância), identificação visual, vídeos, cartazes e fiscalização in loco. O acompanhamento da operacionalização da segregação dos resíduos nestes setores será realizado pelo Núcleo de Higienização, que realizará o controle do processo e pesagem destes resíduos.

““Acredito que será um passo desafiador para o Projeto Reciclo, mas de grande avanço para o HCFMB, sendo necessário o engajamento e conscientização de cada colaborador” , lembra Juliana Barbosa, coordenadora do Núcleo de Higienização do HCFMB.

Os próximos passos para a continuidade da iniciativa serão a identificação das lixeiras e a troca do sanito preto (resíduo comum) para a cor azul (resíduo reciclável), trabalho in loco de orientação e análise dos materiais gerados nos setores administrativos.

“É fundamental que os colaboradores descartem somente materiais recicláveis nas lixeiras e não misturem resto de comida ou lixo comum, lembrando que estes materiais serão destinados à cooperativa de catadores e não é justo que mandemos lixo para eles”, finaliza Karina.

Selo Reciclo

O Projeto Reciclo foi desenvolvido por uma equipe multiprofissional do HCFMB, incluindo o Núcleo de Higienização, Gerência de Comunicação, Imprensa e Marketing e Núcleo de Hospitais Sustentáveis. Foi instituído um selo, o “Selo Reciclo”, para reconhecer setores da instituição que concluam as capacitações sobre o descarte correto dos resíduos, incluindo o material reciclável que deverá ser destinado à Cooperativa de Reciclagem de Botucatu, e, desta forma, contribuir socialmente com o sustento das famílias que dependem deste tipo de material e promover o cuidado com o meio ambiente.

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