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Ciências

Madrugada terá pico de chuva de meteoros e estrelas cadentes

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Está chegando a hora de uma das chuvas de meteoros mais populares do ano, as Perseidas, com pico de atividades neste final de semana. Essa chuva, ou chuveiro como dizem os mais antigos, tem origem na constelação de Perseu, daí seu nome.

Mas o que são as chuvas de meteoros?

Se você for para um lugar bem escuro e prestar atenção no céu durante algum tempo, vai ver de vez em quando um traço brilhante bem rápido. Os traços são as famosas “estrelas cadentes”, que de estrela não tem nada. Os rastros são partículas de poeira, ou pequenas rochas que são capturadas pela gravidade da Terra e ao mergulharem na atmosfera se esquentam tanto que acabam ficando incandescentes. Na grande maioria das vezes, o aquecimento é tamanho que a partícula acaba se vaporizando. Dependendo das condições do céu é até possível ver o rastro de fumaça. Algumas vezes um objeto não tão pequeno entra na atmosfera produzindo um clarão intenso e. por esse motivo, é chamado de “bola de fogo”.

Esses são os meteoros. Se por acaso um deles sobreviver ao aquecimento na atmosfera e chegar ao solo, ele recebe o nome de meteorito.

Todos os dias, milhares de toneladas de material são capturados e se queimam na atmosfera, alguns sobrevivem e atingem o solo, mas a ideia é que são eventos aleatórios. Mas de vez em quando dá para perceber que tem mais eventos desses acontecendo. Mais ainda, uma observação cuidadosa vai mostrar que os meteoros parecem todos surgir de um mesmo ponto no céu. Essas são as chuvas de meteoros.

As chuvas estão sempre associadas a um cometa, apenas uma delas está associada a um asteroide que se acredita ser um cometa morto, o 3200 Phaethon que provoca outra chuva popular, as Geminídeas. Ocorre que enquanto os cometas viajam pelo Sistema Solar, vão se despadaçando, deixando um rastro de pequenos pedaços, mas principalmente poeira. Quando a Terra intercepta a órbita do cometa acaba cruzando a trilha que ele deixou e a incidência de meteoros aumenta bastante. Além disso, todos parecem surgir de um mesmo ponto do céu, chamado de radiante. Apesar da chuva estar associada a um cometa, a chuva é batizada de acordo com a constelação onde está o radiante.

Desde o dia 17 de julho a Terra está cruzando a trilha de destroços deixados pelo cometa Swfit-Tuttle que tem um período de 133 anos. A trilha deixada pelo cometa é bem larga, formando um nuvem no espaço e a Terra só deve sair dela dia 24 de agosto. Por esse motivo, a atividade de meteoros está aumentando e deve atingir um máximo entre os dias 11 e 13 de agosto, quando são esperados uma taxa máxima de 60 meteoros por hora. Esse período é o pico da chuva de meteoros.

Observar uma chuva de meteoros é tão interessante quanto fácil, pois não requer qualquer instrumento e é sempre legal saber que aquelas “estrelas cadentes” são pedacinhos de cometas. Especialmente quando é o Halley que gera a chuva de Eta Aquarídeos.

A chuva dos Perseidas é uma das mais populares, mas ela é mais favorável para observadores no hemisfério Norte. No hemisfério Sul, quanto mais ao norte você estiver localizado melhor. Isso porque o radiante da chuva está na constelação de Perseu, uma constelação do Norte, quanto mais ao Sul, mais baixa no céu ela fica.

Chuvas de meteoros são chamadas de estrelas cadentes (Foto: NASA/F. Bruenjes)

Chuvas de meteoros são chamadas de estrelas cadentes (Foto: NASA/F. Bruenjes)

Para observar uma chuva de meteoros você precisa ir para um local escuro, mas sobretudo seguro! A maioria dos meteoros é muito fraca para se ver em cidades, apenas alguns poucos são brilhantes. Como você precisa olhar para o céu o tempo todo, é bom fazê-lo deitado ou com uma daquelas cadeiras de praia para evitar um torcicolo. Olhe para a direção nordeste, apesar dos meteoros cruzarem uma boa parte do céu, olhar para a direção do radiante facilita um pouco as coisas.

A carta celeste mostra o céu para São Paulo às 4 da manhã do dia 13 de agosto. Nesse horário o radiante já está mais alto no céu, mas desde às 2 da manhã a constelação de Perseu já está visível no céu. Quanto mais ao norte de São Paulo, mais alto Perseu vai estar. A janela de observação não deve durar muito, pois começa a ficar claro por volta das 5:30. A chuva de Perseidas é conhecida por ter muitos meteoros brihantes, com algumas bolas de fogo e como a noite será sem Lua, as condições ficam um pouco mais favoráveis.

Não é necessário esperar até às 4 da manhã para ver os Perseidas, mas nesse horário as chances aumentam. Além disso, há outras chuvas ativas, como você pode ver no mapa, de modo que se você estiver em um local escuro tenho certeza que algum meteoro você irá ver.

Fonte: G1

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Brasil

Explosão de estrela poderá ser vista do Brasil até o fim de 2024

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Um raro fenômeno astronômico está previsto para ocorrer até o final de 2024 e poderá ser observado a olho nu em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Trata-se da explosão da estrela T Coronae Borealis (T Cor Bor), localizada a aproximadamente 3.000 anos-luz da Terra, na constelação de Corona Borealis.

Este tipo de evento, semelhante ao que aconteceu pela última vez em 1946, permitirá aos cientistas estudar a explosão estelar com o auxílio das mais modernas tecnologias disponíveis atualmente. O brilho gerado pela explosão deverá ser visível por alguns dias, enquanto astrônomos continuarão a monitorar o fenômeno com telescópios por muitos anos.

A T Coronae Borealis é classificada como uma anã branca, uma estrela que já consumiu todo o seu combustível nuclear. Suas explosões são recorrentes, pois ela continua absorvendo matéria de uma estrela vizinha, uma gigante vermelha. Essa dinâmica cria um ciclo de explosões periódicas. De acordo com a NASA, “as estrelas estão suficientemente próximas para que, à medida que a gigante vermelha se torna instável devido ao aumento da temperatura e pressão e começa a ejetar suas camadas exteriores, a anã branca recolha essa matéria em sua superfície”.

Especialistas em astronomia e astrofísica afirmam que, embora o momento exato da explosão não possa ser determinado, sua ocorrência é certa. Um dos sinais recentes foi a diminuição do brilho da T Cor Bor, um indicativo de que a explosão está iminente. Apesar da magnitude do evento, astrônomos garantem que não haverá qualquer impacto na Terra, pois a estrela está a uma distância segura. “A estrela está longe o suficiente para não nos afetar”, afirmam os pesquisadores.

Embora não exista uma data específica para o evento, espera-se que ocorra a qualquer momento até o final de 2024. Desde abril deste ano, a expectativa em torno da explosão vem crescendo e foi amplamente noticiada, incluindo pelo jornal português *Diário de Notícias*.

Fonte: Diário de Notícias – www.dn.pt

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Botucatu

Equipe do IBB é selecionada em programas nacionais de pré-aceleração de Startups de base científica

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Pesquisadores buscam identificar de moléculas capazes de reverter o envelhecimento da pele

Startups científicas brasileiras se tornam cada vez mais atraentes para a indústria, impulsionadas pelos programas de aceleração que incentivam pesquisadores universitários a desenvolver ideias com foco no mercado e na indústria. O Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu (IBB) é um exemplo desse movimento, com uma equipe aprovada em dois importantes programas de aceleração de startups de base científica biológica. A equipe surgiu no laboratório do Prof. Dr. Robson Francisco Carvalho, a partir da vontade de empreender da discente Msc. Jakeline Santos Oliveira, em conjunto com o analista de marketing digital Márcio Junior Dupont.

Em abril de 2023, o programa Atômica (https://conteudo.wylinka.org.br/atomica), promovido pela Sebrae for Startups, com execução da Wylinka e apoio da Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUPS), abriu inscrições para selecionar startups científicas em fase de validação no mercado, principalmente aquelas que já estão entre os TRLs 3 a 6 (Nível de Maturidade Tecnológica). O programa irá oferecer mentorias com especialistas em inovação, que irão mergulhar no negócio para fornecer informações estratégicas sobre a startup e o mercado.

Ao mesmo tempo, a 7ª rodada do BioStartup Lab, da Biominas Brasil (https://conteudo.biominas.org.br/biostartup-lab), abriu inscrições para a seleção de startups. Durante dez semanas, as equipes selecionadas pelo programa têm a oportunidade e o suporte especializado para validar suas soluções e desenvolver as habilidades empreendedoras dos seus times. Foram inscritos 82 projetos de 17 estados brasileiros, sendo 38 selecionados para a fase das entrevistas. Das 20 startups selecionadas para esse programa de pré-aceleração, a que surgiu no IBB tem como foco a identificação de alvos para o tratamento do envelhecimento da pele na população brasileira. Os pesquisadores utilizarão tecnologias recentes, como sequenciamento de células únicas e inteligência artificial para a identificação de moléculas capazes de reverter o envelhecimento da pele, além de buscar validação de ativos para dermocosméticos em cultura celular tridimensional de pele humana.

Essa é uma estratégia inovadora, pois permitirá a identificação de alvos moleculares e ativos farmacológicos específicos para amenizar ou reverter o envelhecimento de tipos celulares específicos da pele, bem como reduzir o tempo de investigação, aumentar a eficácia e segurança de ativos preventivos e de tratamento, além de extinguir o uso de animais em pesquisa de pele.

A pesquisadora Jakeline, que lidera a startup, está finalizando o seu doutorado no Programa de Ciências Biológicas (Genética) do IBB, sob orientação do professor Dr. Robson Carvalho. O conhecimento científico e as habilidades técnicas adquiridas durante o seu projeto de doutorado, que teve como objetivo investigar alterações transcricionais e interação de moléculas secretadas pelo músculo esquelético ao longo do processo de envelhecimento, foram fundamentais para o desenvolvimento da ideia da startup.

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Botucatu

Alunos da Rede Municipal conquistam medalhas nas Olimpíadas do Conhecimento

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Na última sexta-feira, 27, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, esteve em Botucatu onde condecorou com certificados e medalhas, alunos das redes publica e privada, participantes das Olimpíadas do Conhecimento, realizadas pelo MCTI.

A cerimonia aconteceu no Salão Nobre da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu e  contou com a presença de diversas autoridades municipais.

Pela Rede Municipal de Ensino foram contemplados 26 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. João Maria de Araújo Junior, do 5º ao 9º ano, participantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), em 2020, sendo 10 medalhas de ouro, 2 de prata e 14 de bronze.

A competição é uma das principais apostas do MCTI para a popularização da ciência, o estímulo e a qualificação de jovens brasileiros em diferentes áreas do conhecimento.

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