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Magma percorrerá escolas com projeto sobre o Aquífero Guarani

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A primeira escola a receber o projeto ProSAG será a Escola Municipal João Maria, em Botucatu, na próxima sexta-feira, dia 18, a partir das 13h30.

MAGMA – Museu Aberto de Geociências, Mineralogia e Astronomia, em parceria com o FEHIDRO –  Fundo Estadual de Recursos Hídricos da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado de São Paulo, inicia uma jornada  educativa em escolas de Botucatu e região mediando os saberes relativos às águas subterrâneas do Aquífero Guarani.

O escopo do projeto “Educação Ambiental e geoconservação na área de recarga do Aquífero Guarani” será apresentado em  28 escolas públicas, municipais e estaduais de ensino fundamental nas cidades de Botucatu, Bofete, Anhembi e Torre de Pedra, levando às  unidades escolares um trailer com exposição de maquete, minerais e rocha, peça de teatro, oficina, mediando o conhecimento sobre a Cuesta e os domínios do Aquífero Guarani, sua área de recarga e a importância de sua geoconservação, fortalecendo os ensinamento sobre o meio ambiente.

“Esse projeto objetiva valorizar e conscientizar para a importância da proteção das águas, em especial as águas subterrâneas do Aquífero Guarani. Dentro deste caminho pedagógico e de mediação com as questões sociais ligadas à geociência, nasceu a preocupação com um projeto ligado ao Sistema Aquífero Guarani, que pudesse percorrer escolas, praças públicas, teatros, congressos, levando o conhecimento de uma educação ambiental com dinamismo e participação”, afirma Berenice Balsalobre, curadora do MAGMA.

A primeira escola a receber o projeto ProSAG será a Escola Municipal João Maria, em Botucatu, na próxima sexta-feira, dia 18, a partir das 13h30.

Confira abaixo mais detalhes das atrações do projeto ProSAG:

– Teatro: Empregando a arte teatral de modo criativo e lúdico, a peça “Água de Pedra”, adaptação de um texto científico do professor Celso Dal Ré Carneiro, conta a história geológica da origem do SAG, trazendo a reflexão da memória da Terra, suas transformações, o antigo deserto de Botucatu, o derrame basáltico e como as águas ficaram reservadas no arenito. Tudo acontece de forma bem humorada, entremeada por brincadeiras e uma música inspiradora.

– Trailer: Na parte interna do trailer organizam-se as informações, ilustradas com material educativo, trabalhadas por monitores e professores. Os itens expostos são: coleção de rochas e minerais e réplicas de pegadas de animais encontradas no Paleodeserto Botucatu.

– Oficina: O Projeto promove uma oficina com as terras coloridas da região transformada, formadas pelos arenitos, com cores que remetem ao deserto. O pigmento torna-se tinta, que estimula a pintura e a criatividade para as atividades artísticas propostas. Com esta sensibilização e os temas propostos, são promovidas palestras onde os temas são aprofundados e discutidos.

– Jogo de Memória Coletivo: Neste jogo, são apresentadas peculiaridades sobre o Aquífero Guarani e a geologia da região e os animais que habitaram aqui em tempos remotos.

 

MAGMA

MAGMA nasceu no ano de 2006, com a doação da coleção de minerais, rochas e fósseis do professor Erich Blaich e cresceu com a vocação de ser, sobretudo, um apoio pedagógico, uma interface do conhecimento nas áreas da geografia e do meio ambiente.

E dentro deste caminho pedagógico e de mediação com as questões sociais ligadas à geociência, nasceu a preocupação com um projeto ligado ao Sistema Aquífero Guarani (SAG), que pudesse percorrer escolas, praças públicas, teatros, congressos, levando o conhecimento de uma educação ambiental com dinamismo e participação, visando colaborar para a conscientização da importância deste recurso hídrico que cobre imensa extensão do território nacional. A água é por excelência o alimento vital da existência humana e cada vez mais seu uso e a proteção dos mananciais e reservatórios subterrâneos devem receber uma atenção especial.

Sistema Aquífero Guarani

A formação do Sistema Aquífero Guarani é uma construção fantástica e singular da natureza e remonta à Era Mesozóica. Um colossal deserto era a paisagem dominante, com pouca vida animal e vegetação, onde os ventos acumularam enormes depósitos arenosos num extenso grupo de dunas. Nesta época, um evento dos mais significativos, foi o episódio do vasto vulcanismo que cobriu as dunas com extensos e numerosos derrames de lava (rocha derretida). A lava resfriada sobre as dunas do antigo deserto originou a rocha basáltica que constituiu uma capa protetora para o Aquífero Guarani. As dunas represadas pelas lavas vulcânicas estancam areia de alta porosidade e permeabilidade hídrica, possibilitando o acúmulo de água nas rochas. Nos poros destas rochas areníticas está armazenada a água do SAG. A mais importante rocha para o armazenamento de água é o arenito Botucatu. Suas altas porosidade e permeabilidade resultam da litificação de areias do deserto, uma herança de origem eólica.

O nome do sistema é uma homenagem à nação Guarani, composta por milhares de comunidades originárias distribuídas na região leste da América do Sul.

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Programa de Iniciação Artística do Centro Max Feffer é premiado em Workshop

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Professores do centro cultural foram capacitados e trabalharam o tema com alunos por meio das linguagens artísticas, utilizando a música, desenho, teatro, entre outros.

Entre os dias 18 e 21 de novembro, o Programa de Iniciação Artística do Centro Max Feffer (CMF), em parceria com o Instituto de Defesa da Fauna (IDF), foi destaque no I Congresso e IV Workshop de Reabilitação, Monitoramento e Conservação da Fauna Silvestre (RMC 2024), realizado na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O evento foi organizado pelo Waita, uma organização da sociedade civil que atua há mais de 10 anos na conservação da fauna silvestre e conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais e voluntários.

O projeto, com foco na conservação do tamanduá-bandeira – uma espécie ameaçada de extinção na região da Cuesta Paulista –, utilizou atividades multidisciplinares como Artes Visuais, Teatro, Expressão Corporal, Escrita Criativa e Música para sensibilizar sobre a preservação ambiental. A proposta teve como objetivo envolver as crianças e a comunidade local em ações educativas, destacando a importância de proteger a fauna e os ecossistemas regionais.

As aulas foram realizadas no Centro Max Feffer, em Pardinho-SP, e a  expedição à campo teve como palco a Fazenda dos Bambus – administrada pela OSC Instituto Jatobás -, com condução do IDF.

Para Patrícia Ceschi, Gestora do Centro Max Feffer, os resultados foram impressionantes. “Diretamente, 49 alunos e 22 adultos foram beneficiados pelas atividades do projeto, que também alcançou cerca de 350 pessoas por meio de apresentações pedagógicas. A iniciativa reforçou o compromisso com a valorização da biodiversidade e promoveu uma reflexão coletiva sobre o impacto da ação humana no meio ambiente”, destacou.

O projeto foi reconhecido e premiado com o 2º lugar na categoria “Educação Ambiental em Projetos de Reabilitação, Monitoramento e Conservação da Fauna Silvestre”. O evento, que reuniu cerca de 400 participantes, destacou a relevância da educação ambiental no contexto da preservação da fauna e da biodiversidade.

Patrícia esclarece que o trabalho de formação, coordenado pelo IDF, teve início com os professores do Programa de Iniciação Artística do Max. “Foi feito um trabalho consistente pelo IDF, o que permitiu que os nossos professores pudessem trabalhar esse conteúdo com as crianças por meio das linguagens artísticas, utilizando a música, o desenho, o teatro, a expressão visual e as brincadeiras. Foi depois desta etapa que o IDF desenvolveu um trabalho diretamente com os nossos alunos. Esse processo se desdobrou em diversas apresentações, jogos e encenações, que resultaram em um relatório que foi apresentado no Congresso”, acrescenta a gestora do Centro Max Feffer.

Assista ao vídeo preparado pelas crianças sobre o tamanduá-bandeira: https://drive.google.com/file/d/18r3dfm4I02r-wnQvuAjdHx2xN80l94MX/view

Serviço:

Evento: I Congresso e IV Workshop de Reabilitação, Monitoramento e Conservação da Fauna Silvestre (RMC 2024)

Premiação:  Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte

 

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Sesi-SP cadastra professores em 15 disciplinas para Banco de Talentos

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Na região, unidades de Jaú, Brotas, Botucatu e Igaraçu do Tietê têm oportunidades para docentes de diversas áreas; em todo o Estado, Banco de Talentos aceita cadastros para 15 diferentes campos de ensinamento
A rede escolar Sesi-SP está cadastrando professores em 15 diferentes disciplinas para o Banco de Talentos. Podem se inscrever docentes com formação em Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Matemática, Pedagogia, Programação e Robótica, Química, Sociologia, Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Ciências da Natureza.
A inscrição no Banco de Talentos visa a formação de um cadastro reserva para todo o Estado de São Paulo. Diferente dos demais processos seletivos, o objetivo principal do banco é reunir pessoas qualificadas para serem consideradas em futuras oportunidades, que podem surgir a curto, médio ou longo prazo.
Oportunidades na região
Nas escolas Sesi-SP da região, há oportunidades de cadastro para as seguintes disciplinas:
Sesi Jaú | Física
Sesi Botucatu | Arte
Sesi Igaraçu do Tietê | Filosofia | Sociologia | Matemática
Sesi Brotas | Filosofia | Sociologia
Como se cadastrar
Os interessados em se cadastrar no Banco de Talentos do Sesi-SP podem se inscrever e obter mais informações sobre as oportunidades nos seguintes links abaixo:
Conheça as oportunidades Sesi-SP
[Banco%20de%20Talentos%20Sesi.docx]https://sesisenaisp.jobs.recrut.ai/
Cadastre-se para fazer parte do Time de Professores Sesi-SP 

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Sebrae-SP ensina empreendedorismo a 8300 alunos na região de Botucatu

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Atividades propõe estimular o protagonismo e auxiliar na tomada de decisões acadêmicas e profissionais

Alunos de 17 escolas estão aprendendo e desenvolvendo competências para o empreendedorismo por meio do Programa Educação Empreendedora do Sebrae-SP de Botucatu. A ação atende aproximadamente 8.300 alunos do ensino fundamental, médio e s uperior nas cidades de Conchas, Areiópolis, Paranapanema, Porangaba, Pratânia, São Manuel e Botucatu.

No Ensino Fundamental, é aplicado o programa JEPP (Jovens Empreendedores Primeiros Passos), em que os alunos passam por atividades com um consultor do Sebrae-SP, que também capacita os professores como multiplicadores para desenvolverem as atividades ao longo do ano letivo.

Os projetos são desenvolvidos de forma lúdica e muitas vezes com atividades em grupo. Os alunos do 1º e 2º anos aprendem a cultivar uma horta com temperos. No 4º ano, desenvolvem uma oficinal cultural, no 5º ano tema é brinquedos ecológicos e no 8º ano trabalham com robótica. Todos os produtos e projetos são expostos em feiras de empreendedorismo nas próprias escolas.

De acordo com o consultor do Sebrae-SP Renato Lisboa, o programa Educação Empreendedora propõe que os alunos se tornem cidadãos protagonistas em suas comunidades, além de terem mais ferramentas para a tomada de decisões na vida acadêmica e profissional. “Além disso, nas feiras há a integração com pais e com toda a comunidade, o que fortalece os vínculos”, comenta Renato.

Para alunos do ensino médio e superior, o programa consiste em duas palestras, uma sobre o mercado de trabalho e outra ensinando como se tornar um empreendedor.
No próximo dia 25, alunos do ensino médio de duas escolas de Botucatu participam das atividades no escritório do Sebrae-SP.

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