Flagrantes aconteceram nas penitenciárias de Presidente Prudente e Tupi Paulista durante o procedimento de revista das visitantes.
Funcionários da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) flagraram, durante procedimentos de revista, mulheres que pretendiam visitar detentos em presídios na região de Presidente Prudente com porções de maconha escondidas em meio a alimentos. Em um dos casos, a droga estava misturada a uma feijoada. Em outro flagrante, o entorpecente havia sido colocado dentro de um pacote com farofa.
De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (3) pela SAP, ainda foi impedida a entrada de mulheres com bebidas alcoólicas e comprimidos de ecstasy em presídios na região de Presidente Prudente.
Agentes da Penitenciária de Tupi Paulista encontraram porções de maconha em meio a uma feijoada que era levada em um vasilhame plástico por uma mulher que pretendia visitar um preso que cumpre pena na unidade.
Segundo a SAP, o flagrante ocorreu durante a inspeção dos objetos que a mulher levava a fim de permitir a entrada da visitante ao presídio.
O material foi apreendido, enquanto a mulher acabou suspensa do rol de visitas e encaminhada à Delegacia da Polícia Civil para o registro da ocorrência. Já o preso que seria visitado foi levado preventivamente ao Pavilhão Disciplinar para a apuração dos fatos, segundo a SAP.
Em Presidente Prudente, maconha estava no meio da farofa (Foto: SAP/Cedida)
Farofa
Já na Penitenciária de Presidente Prudente, os agentes encontraram maconha em meio a um pacote que continha farofa.
Um funcionário da unidade notou que o pacote de farofa que era levado por uma mulher estava com uma densidade estranha e solicitou que ela abrisse a embalagem e despejasse o conteúdo dentro de um saco plástico. A mulher, então, conversou com outras visitantes e depois resolveu proceder como solicitado, quando foi possível verificar que dentro da embalagem havia uma erva esverdeada com forte odor.
Segundo a SAP, a envolvida apontou uma outra mulher que também estava na fila e que lhe teria pedido para que entrasse no presídio com o suposto alimento. Ambas foram suspensas do rol de visitas e conduzidas pela Polícia Militar à Delegacia da Polícia Civil. Já os sentenciados envolvidos foram isolados no Pavilhão Disciplinar para apuração dos fatos.
Em Pacaembu, batida de coco estava em recipiente de detergente (Foto: SAP/Cedida)
Uísque e batida de coco
Na Penitenciária de Pacaembu, os agentes barraram, durante o procedimento de revista, a entrada de quatro mulheres que portavam objetos proibidos no sistema carcerário.
Uma delas levava um chip de celular em meio a roupas e fraldas do filho. Outra carregava uma garrafa pet que continha uísque e uma terceira também portava bebida alcoólica, uma batida de coco, mas em um recipiente de detergente.
Uma quarta mulher foi surpreendida pela revista através do aparelho de scanner corporal que descobriu um invólucro em sua genitália com uma erva esverdeada, supostamente, maconha. Neste caso, a Polícia Militar foi acionada e a visitante conduzida para a Delegacia da Polícia Civil.
As quatro mulheres foram suspensas do rol de visitas e os presos que seriam visitados em Pacaembu acabaram isolados preventivamente no Pavilhão Disciplinar.
Em Pacaembu, visitante pretendia levar uísque para preso (Foto: SAP/Cedida)
Ecstasy
Na Penitenciária de Martinópolis, a companheira de um preso foi impedida de entrar para a visita ao ser flagrada com 177 comprimidos de ecstasy.
Segundo a SAP, o entorpecente estava em um invólucro oculto na genitália da mulher e foi descoberto por agentes penitenciários durante o procedimento de revista. A Polícia Militar foi acionada e conduziu a visitante até a Delegacia da Polícia Civil, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência. A mulher foi suspensa do rol de visitas e o preso vai responder a um Procedimento de Infração Disciplinar.