Dentre as oportunidades criadas, os principais objetivos eram compreender a estrutura e composição do ecossistema local, identificar lacunas e implementar ações direcionadas, a fim de identificar as potencialidades e auxiliar na promoção de ações efetivas, com o objetivo de atrair parceiros e investidores para facilitar a conexão entre os atores envolvidos. Ao todo, foram 97 atores mapeados. Entre eles, participaram 36 startups, 1 Parque Tecnológico, 2 Incubadoras, 3 Coworking, 7 Instituições de Fomento ou Apoio ao Empreendedorismo, 15 Empresas Sêniores, 1 Hub, 7 Instituições de Ensino Superior, 1 Organização de Sociedade Civil, 5 Núcleos de Inovação, 9 Organizações Estudantis Empreendedoras e 11 Laboratórios ou Centro de Pesquisa.
Ecossistema de Empreendedorismo e Inovação
A estruturação de um ecossistema inteligente e inovador é essencial para criar um ambiente propício ao surgimento e desenvolvimento de modernos empreendimentos, que possam atender as necessidades da sociedade e solucionar problemas atuais. Em ecossistemas de inovação, atuam diversos atores, como empresas, instituições públicas e privadas, faculdades e universidades, laboratórios, entre outros, que agem como pilares de integração e possibilitam que os novos produtos, processos, tecnologias e negócios se desenvolvam e cheguem ao mercado, impactando positivamente a região e promovendo o desenvolvimento econômico.
A 2ª edição do Mapeamento do Ecossistema de Empreendedorismo e Inovação de Botucatu, coordenada por Daniel Lopes, diretor executivo do Parque Tecnológico Botucatu; Silvia Angélica D. de Carvalho, coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo (Inetec) da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu; e Cyntia Ludovico Martins, coordenadora do Espaço de Inovação e Empreendedorismo (Espie) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, câmpus de Botucatu e representantes junto ao Núcleo de Empreendedorismo e Inovação (NEI) do Parque Tecnológico Botucatu.
“A 2ª edição do Mapeamento do Ecossistema de Inovação trouxe uma maior participação dos ambientes e algumas de suas realizações, mostrando aquilo que temos em nosso município com relação ao fomento à inovação e ao empreendedorismo”, afirmou Daniel Lopes, diretor executivo do Parque Tecnológico Botucatu.
“É importante entendermos qual é o momento do nosso ecossistema para que possamos, através de ações entre o Parque Tecnológico, o governo público municipal e também buscando recursos junto ao governo estadual, viabilizar as estruturas que são necessárias para que a gente consiga se desenvolver e, cada vez mais, fazer com que esses negócios gerem mais empregos, mais renda e, consequentemente, promover o desenvolvimento da região”, afirma a professora Silvia Angélica D. de Carvalho, coordenadora do Inetec da FCA/Unesp Botucatu.
Para a professora Cyntia Ludovico Martins, presidente do Núcleo Espie da FMVZ/Unesp Botucatu, a segunda edição do mapeamento é ainda mais inovadora. “Ele vem crescendo e aumentando com melhorias, havendo a possibilidade de empresas entrarem no mapeamento já cadastradas, dando visibilidade e corpo para o cenário de inovação de Botucatu. Ele se torna uma ferramenta importantíssima tanto para fazer um raio X do que é o ecossistema de inovação de Botucatu, mas também para ter um portfólio para trazer parcerias, fechar editais de fomento, apresentar indicadores de gestão de impacto, entre outros para incentivar novos modelos de negócio.” afirmou Cyntia.
Processo de produção do Mapeamento
Por meio de um formulário eletrônico, os setores responsáveis realizaram a coleta de dados de setembro a dezembro de 2023. Após essa etapa, foi realizado o tratamento das respostas, análise detalhada e estudo dos resultados obtidos de 97 atores mapeados. O formulário apresentava perguntas importantes para caracterizar quais são os principais ecossistemas em potencial crescimento em Botucatu e região.
A equipe organizadora destaca que aqueles que não participaram do mapeamento da 2ª edição podem se inscrever para a próxima edição, que será referente a 2024, acessando o QR Code localizado no final do relatório e o link do formulário, preenchendo todas as informações solicitadas, para que cada vez mais os órgãos responsáveis pelo mapeamento possam ampliar o conhecimento e explorar a capacidade que o município tem a respeito do tema.