A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta segunda-feira (6) a inclusão do Zolgensma no rol de procedimentos cobertos por planos de saúde no Brasil. O medicamento, considerado o mais caro do mundo, custa R$ 6,4 milhões a dose e é aplicado para tratar bebês com atrofia muscular espinhal (AME) tipo I, que têm até seis meses de idade.
Em reunião da diretoria, esse e outros três medicamentos para tratar dermatite atópica grave (Dupilumabe), linfoma de células do manto (Zanubrutinibe) e osteoporose na pós-menopausa (Romosozumabe) foram aprovados para inclusão no rol.
A AME é a maior causa genética de morte em bebês e crianças, impactando progressivamente as funções do organismo, como andar, engolir e respirar. Os quatro medicamentos passam a ser oferecidos aos usuários dos planos de saúde a partir da publicação no Diário Oficial da União da normativa que trata do rol, que deve ocorrer nesta semana, segundo a ANS.