As votações para deputados não são boas para Botucatu, conforme avalia o consultor político José Alberto Conte Jr.
Para o analista, a cidade perde um representante na assembleia estadual com a não reeleição de Fernando Cury (União), que teve a votação corroída pelo caso de suposto assédio contra Isa Pena (PSOL).
“Houve um desgaste enorme durante todo o processo, as imagens, a repercussão foi muito forte, o afastamento, o retorno. Outro fator que deve ter influenciado foram votos com o governo que foram contra o funcionalismo, que é uma categoria muito forte e presente em Botucatu”, declara Conte Jr.
Fernando Cury obteve 35.493 votos, contra 99.815 de 2018.
André Spadaro (PSDB) foi quem obteve a melhor votação entre os candidatos de Botucatu e região, com 44.067 votos.
Davi Pires (Avante) obteve 19.605 votos, Abelardo (Republicanos): 8.246; Thalita (PSOL): 2.777; Carlos Trigo (PDT) 2.194; Jean Brito (Avante) obteve 347.
Entre os candidatos a deputado federal, a surpresa – para o consultor – fica com a não-eleição de João Cury, que teve expressivos 80.085 votos.
“O João é político extremamente habilidoso e competente, está em um partido forte e com candidatos muito fortes. As questões jurídicas também atrapalham o processo como um todo, deixando muitos eleitores com medo de perder o voto, já que a candidatura fica sob judice”, avalia José Conte Jr.
Milton Monti (PSD) obteve 35.440; e Mário Ielo (PDT): 5.796 votos.
“Como um todo a eleição para deputados é ruim para Botucatu. Já tivemos o Milton como deputado federal próximo e o Fernando que atendia a região. No âmbito local, desenha um cenário de duas forças para 2024, João e Fernando Cury de um lado e ], do outro lado, André Spadaro que ganhou musculatura”, finaliza.
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