Botucatu

Suposto líder de ataque em Botucatu é identificado pela polícia

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Homem apontado pela Polícia Civil como possível líder do ataque ao Banco do Brasil de Botucatu, ocorrido no último dia 29, pode ter ligação com crimes milionários, como o roubo de centenas de quilos de ouro no aeroporto de Guarulhos, em 2019, e assaltos no Piauí e no Paraguai. O irmão do investigado foi baleado no dia do ataque, durante troca de tiros com a polícia, e chegou a ficar escondido num apartamento em Botucatu. O casal suspeito de abrigar o criminoso foi preso.

A identificação do suposto líder do grupo foi divulgada na noite desta quinta-feira (13), em reportagem exibida pela Record, e confirmada nesta sexta-feira (14) pela Polícia Civil. Segundo a reportagem, ele já foi condenado por roubo milionário no Piauí e teria sido o mentor do ataque em Botucatu.

Um segundo suspeito da participar da ação criminosa, de acordo com a reportagem da Record, tem forte ligação com esse suposto líder e integrou a quadrilha que roubou 760 quilos de ouro do aeroporto de Guarulhos no ano passado, além de participar de grande roubo no Paraguai, em 2017.

Questionada pela reportagem sobre a identificação da suposta liderança do ataque em Botucatu, em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou apenas que “todas as circunstâncias relativas aos fatos são investigadas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu, com o auxílio da 5ª Delegacia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Banco do Deic”.

“Até o momento, oito pessoas estão presas por envolvimento na ocorrência. Nesta sexta-feira (14), um fuzil, utilizado na ação, foi localizado e apreendido. As diligências prosseguem visando a prisão de todos os autores e o esclarecimento do caso”, declarou a SSP. O fuzil, de calibre 7.62, sem carregador, estava em uma área de mata às margens da rodovia Domingos Sartori e foi apreendido pela Polícia Militar (PM).

O ATAQUE

Entre o fim da noite do dia 29 e início da madrugada do dia 30, cerca de 30 homens fortemente armados fizeram populares reféns, interceptaram a saída do Batalhão da PM com veículo em chamas e explodiram o cofre do Banco do Brasil. Dois PMs ficaram feridos, sem gravidade, e um suspeito acabou morto. No total, foram recuperados R$ 1,6 milhão, joias roubadas de joalheria em ação simultânea e oito fuzis. Até agora, cinco mulheres e três homens foram presos por envolvimento no crime.

Fonte: JCNet

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