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Entretenimento

Tintos, rosés, cor de âmbar, alaranjados. Por que há tantas cores de vinhos? 

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Para entender melhor como surge a paleta de cores da bebida, a Sommelière da Wine explica o impacto da escolha das uvas e do modo de produção em sua coloração

As cores dos vinhos variam conforme o estilo de cada rótulo. No entanto, dentro do mesmo estilo, também ocorrem variações significativas e notáveis, qualidade que faz com que a esta bebida seja tão singular. “Um vinho tinto mais escuro pode ser associado a um sabor mais encorpado e complexo, enquanto um vinho branco mais claro pode ser associado a um sabor mais leve e refrescante, diz Marina Bufarah de Souza, sommelière da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo.

Conforme a especialista, a tonalidade do vinho não é um indicador direto de sua qualidade ou sabor, mas sim uma característica que pode revelar informações sobre sua variedade, origem, idade e processo de elaboração.

Coloração das cascas de uva 

O que dá cor aos vinhos é o contato do mosto com as cascas das uvas, que acontece durante a maceração, que é o processo produtivo em que os materiais fenólicos da uva – taninos, agentes corantes e compostos de sabor – são adquiridos das cascas, sementes e caules da uva para o mosto, que é o líquido extraído da uva.

Na produção de vinhos brancos as cascas são retiradas e os vinhos ficam com a cor natural do suco. No caso dos vinhos rosés, as cascas ficam apenas algumas horas em contato com o mosto, tempo suficiente para adquirir o tom de rosa desejado pelo produtor. Finalmente nos tintos, as cascas das uvas ficam dias em contato com o mosto, dando toda sua intensidade de cor aos vinhos.

“Os polifenóis são os compostos das cascas das uvas responsáveis pela cor da fruta e dos vinhos. Cada variedade de uva tem uma composição polifenólica determinada e, portanto, uma cor específica. Um outro ponto importante é a espessura da casca da uva, uma vez que, quanto mais grossa, maior será a intensidade de cor que ela irá proporcionar”, explica a sommelière.

Ainda nessa etapa inicial de produção, quanto mais longa a maceração, mais tempo o mosto permanece em contato com as cascas da uva, o que faz com que a intensidade de cor aumente.

Acidez e amadurecimento 

A cor dos vinhos também pode sofrer influência da acidez. Os vinhos tintos com maior acidez são mais propensos a ter uma cor rubi brilhante, pois o pH mais baixo lhes dá essa tonalidade. Já os vinhos tintos menos ácidos podem assumir uma tonalidade azul ou roxa, além de serem mais propensos à oxidação, reação que ocorre mais rapidamente em um pH mais alto.

“Além da variedade de uvas, tempo de maceração e acidez, o amadurecimento do vinho também pode influenciar sua tonalidade. Os vinhos que amadurecem em barricas de carvalho tendem a ter uma tonalidade mais escura, devido à extração de compostos fenólicos da madeira, que conferem cor e sabor ao vinho”, conta a especialista.

Os vinhos tintos apresentam uma vasta gama de tonalidades que variam do vermelho rubi, cereja, púrpura, granada até o alaranjado. Já os vinhos brancos podem apresentar tonalidades que vão do amarelo palha, verde claro, dourado a ouro. Os vinhos rosés, por sua vez, exibem uma ampla gama de tonalidades que variam do rosa pálido, salmão, até o rosa intenso.

Vinhos jovens e vinhos de guarda 

A diferença entre um vinho jovem e um vinho de guarda reside principalmente no tempo de envelhecimento e na capacidade de amadurecimento em garrafa. Um vinho jovem é aquele que é engarrafado e está pronto para consumo relativamente pouco tempo após a colheita das uvas, geralmente dentro de um ano ou dois. Esses vinhos tendem a ser frescos, frutados e vibrantes, com pouca complexidade desenvolvida pelo envelhecimento. Por outro lado, um vinho de guarda é elaborado com uvas de alta qualidade e é projetado para envelhecer e evoluir ao longo do tempo. “Esta diferenciação é importante para o nosso tópico, das cores, pois o período de envelhecimento também altera a coloração dos vinhos”, explica a especialista.

Os vinhos tintos tendem a perder a cor com o passar dos anos, já os brancos e rosés ganham cor por conta da oxidação. O tempo que um vinho leva para modificar sua cor, depende do seu ciclo de vida, sendo que os vinhos jovens atingem a maturidade de cor em poucos anos, enquanto os vinhos com grande potencial de guarda podem levar décadas.

Análise visual 

Para uma análise visual adequada, a recomendação é que você esteja em um ambiente bem iluminado. “Na sequência, a indicação é servir o vinho até um terço da taça, inclinando-a a 45º, contra um fundo branco (um guardanapo branco é suficiente). Dessa forma, será possível avaliar a coloração da bebida, sua intensidade e seus reflexos”, conclui Marina Bufarah de Souza, sommelière da Wine.

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Brasil

Duas visões sobre a jurisdição do STF, artigo de Ives Gandras Martins

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No XII Congresso de Direito Constitucional da FADISA (Faculdade de Direito de Santo André) realizado em 18 de outubro deste ano, palestramos, os desembargadores Valdir Florindo do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª), Reis Friede do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, onde foi presidente, o Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e eu.

A temática do evento foi “Ética e Liberdade, Liberdade com Ética”. O Ministro Luís Roberto Barroso e eu fomos os últimos a falar.

Embora o Ministro tenha abordado aspectos das oportunidades e riscos da evolução da inteligência artificial na Justiça e no mundo e eu, de meu lado, os fundamentos permanentes da ética, moral e liberdade, mais voltados ao direito natural, com sua evolução na História a partir da Filosofia, ambos apresentamos nossa interpretação da temática que, embora convergente em sua percepção é divergente em sua aplicação na realidade brasileira.

O eminente presidente da Suprema Corte entende que, apesar da aplicação do Direito por todo magistrado exigir permanente reflexão, como nem todas as situações judicializadas tem legislação pertinente regulatória, o juiz deve lastrear-se em princípios fundamentais albergados na Lei Suprema para dar solução adequada, o que, a seu ver, não é invadir as funções do Poder Legislativo, mas implementar, para a hipótese, o que está na Constituição. Assim, se o STF entender que, mesmo havendo legislação, aquela produção normativa do Congresso a respeito do princípio constitucional não é a mais adequada, pode atuar para oferecer a melhor exegese, por ser a instância máxima da interpretação jurídica.

Expus posição diversa. Por entender que, na Lei Suprema, há expressa disposição para que o Congresso zele por sua competência normativa (artigo 49, inciso XI) e que nem mesmo em ações diretas de inconstitucionalidade por omissão do Parlamento julgadas procedentes, pode o Pretório Excelso legislar (artigo 103, §2º), em nenhuma hipótese caberia ao STF dar uma solução legislativa à luz de princípios gerais.

É que os princípios gerais quando mais genéricos, permitem múltiplas interpretações, até mesmo conflitantes, como por exemplo o da “dignidade humana”, no qual tanto os defensores do aborto como os do direito do nascituro de ter a vida preservada desde a concepção, lastreiam-se, gerando, assim, a defesa de teses absolutamente opostas.

A Constituição portuguesa, para tais princípios de múltiplas acepções, expressamente admite que apenas prevalece a interpretação em lei dos representantes do povo, entendendo eu que tal princípio é implícito na Constituição brasileira, muitas vezes o silêncio parlamentar representando a vontade popular de que aquela matéria não seja naquele momento legislada.

À evidência, em palestra de quase uma hora de cada um de nós dois, diversos argumentos foram utilizados em hospedagem de nossas posições, sempre pelo prisma da ética e da liberdade.

Ao final, os dois fomos aplaudidos em pé pela plateia, elogiando os organizadores como podíamos na divergência manter elevado nível, segundo eles, de elegância e respeito, ao que disseram ser um verdadeiro confronto democrático de ideias.

Tenho pelo Ministro Luís Roberto Barroso particular admiração, desde que trabalhamos juntos na “Comissão de Notáveis” criada pelo presidente do Senado, José Sarney, para repensar o pacto federativo. Ofereci-lhe, ao final, meu livro “Uma Breve Teoria do Poder”, colocando a seguinte dedicatória: “Ao querido amigo e mestre Ministro Luís Roberto Barroso com afeto e admiração ofereço”. Ele, por sua vez, dedicou-me seu livro “Inteligência Artificial, Plataformas digitais e democracia”, com as seguintes palavras: “Para o estimado Professor Ives Gandra com a admiração de sempre e o renovador apreço“.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

 

Os artigos não refletem, necessariamente, a opinião do Jornal Cidade Botucatu

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Botucatu

Modo Rural faz show gratuito na Fazenda Lageado, quinta

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Apresentação do grupo de jazz botucatuense terá participação da cantora Julia Barreira.

Na próxima quinta-feira, 31 de outubro, a partir das 20, no Auditório Paulo Rodolfo Leopoldo, na Fazenda Lageado, com entrada gratuita, acontece um show do grupo de jazz Modo Rural.

No show ‘Vivo’, o sexteto Modo Rural une a viola caipira a uma formação de jazz e apresenta músicas autorais do seu 1º EP intitulado “Sépia”, além de músicas inéditas, releituras de obras da música regional de Botucatu e uma homenagem especial a Milton Nascimento.

Formado por Joanna Barbosa (flauta), Lucas Fabris (saxofone), Geh Paes (trombone) Rodrigo Pinheiro (viola caipira e arranjos), Hélio Ferreira (contrabaixo) e Moisés Shalon (bateria), o grupo Modo Rural concebeu o show ‘Vivo’ com a ideia de misturar a música tradicional caipira, incorporando elementos de improvisação e harmonias que refletem a evolução da cena musical contemporânea, sobretudo do jazz brasileiro, conduzindo o espectador a um universo sonoro ímpar e inovador.

O show tem a participação da cantora Júlia Barreira, que cursa Canto/MPB/Jazz no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí, onde integra o grupo musical Big Band da instituição. Teve passagens pelo Coral Municipal de Botucatu e em diversas bandas como Kalibra, Black Moon, Manga Rosa Reggae e Artistas In Concert. Julia fez participações e gravações musicais junto a artistas da cidade como Piteco, Sementes Livres Hi-Fi, João Lucca, O Dona Peu e Deborah Abreu. Em 2023, participou de concertos de gala com a Orquestra Sinfônica Municipal de Botucatu.

O show “Vivo” é uma ação realizada com Recursos da Secretaria Municipal de Cultura – Programa de Incentivo à Produção Artística, com apoio dos comitês locais de ação cultural (CACS) e diretorias da Faculdade de Ciências Agronômicas e da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp e Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (FEPAF).

SERVIÇO
Show musical com o grupo Modo Rural, com participação de Júlia Barreira
Auditório Paulo Rodolfo Leopoldo – Fazenda Lageado – Botucatu
Dia 31 de outubro – quinta-feira
20h – Gratuito

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Entretenimento

Centro Max Feffer apresenta programação para o público infantil

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Centro Max Feffer, equipamento cultural público da cidade de Pardinho, interior de São Paulo, gerenciado pelo Instituto Jatobás, organização da sociedade civil, tem realizado uma ampla programação, gratuita, em outubro, com foco especial no mês das crianças. O Centro, reconhecido por sua rica agenda cultural e educativa, tem realizado atividades especialmente pensadas para o público infantil, reafirmando o compromisso do Instituto em promover o acesso à cultura e inclusão social.

Nesta quinta-feira, 24, o Centro Max Feffer oferece a magia da contação de histórias com o ator Ademir Apparício Júnior, em duas sessões: às 9h e 13h30.

Para fechar a programação do mês das crianças, no sábado, dia 26,  a Banda Infantil Municipal Nossa Senhora da Piedade, de Bofete. Será uma tarde cheia de música e atividades interativas, garantindo diversão e muitas surpresas para toda a família.

Confira a programação para as próximas datas no Centro Max Feffer:

Programação Outubro — Mês da Criança

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Biblioteca — As memórias que se tornaram histórias! com Ademir Apparício Júnior 

Descrição: Repertório de contação de histórias e outros elementos lúdicos da tradição oral

Quinta-feira, 24/10, 9h00 e 13h30

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Arte — Apresentação: Banda Infantil Municipal Nossa Senhora da Piedade de Bofete 

Sábado, 26/10, 16h00

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Funcionamento: 

Centro Max Feffer:

De terça a sexta-feira, das 8h00 às 18h00. Aos sábados, das 8h00 às 17h00.

Domingos e feriados, abertura de acordo com a programação.

Local: Praça Ademir Rocha da Silva, sn, Pardinho – SP.

Para mais informações sobre atividades e acesso ao equipamento via WhatsApp: (14) 99879-2760.

Instituto Jatobás

Com 19 anos de existência, o Instituto Jatobás é uma instituição dedicada a promover o acesso à cultura e desenvolver programas voltados para a geração de renda e capacitação para o mercado de trabalho. Através de suas iniciativas, o Instituto fornece aos participantes as ferramentas necessárias e o conhecimento para serem protagonistas de suas vidas, capacitando-os para transformarem suas realidades. As trilhas formativas oferecidas pelo Instituto visam fortalecer a autoestima e desenvolver habilidades socioemocionais, especialmente importantes em contextos de vulnerabilidade social. Por meio dessas trilhas, os participantes são capacitados não apenas para obterem meios de subsistência, mas também para se tornarem agentes de mudança em suas comunidades, promovendo o crescimento pessoal e coletivo.

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