Como todo fenômeno de marketing, presidente Bolsonaro começa a cair, a tendência é se estabilizar. Essa oscilação é até natural para o marketing, mas ruim para o início do mandato, que logo de cara goza de farto prestígio e popularidade e por outro lado enfrenta fprte oposição, denúncias, cheques, problemas com assessores, funcionários fantasmas.
Tudo após as eleições. A ruptura da bolha, enfim algo realmente atinge o capitão. Um turbilhão de notícias negativas de todos os lados. Talvez, se a oposição tivesse tido mais foco investigativo durante a campanha teria conseguido derrota-lo nas urnas. Afinal, Bolsonaro não é infalível, e está longe de ser um político tradicional; ele é, de fato, ótimo estrategista.
Até agora nada havia colado em Bolsonaro, porém os recentes casos revelados pelo Coaf e supostas ligações suspeitas do filho mais velho, caíram como uma bomba. Entretanto, o próprio presidente disse que, se o filho tiver errado, que pague. Ao menos prega o bom exemplo.
Se o caso for levado à frente será bom para o país, se for com transparência, melhor, mais pontos em favor do governo que declara de que não terá interferência. Porém, Flávio é filho do presidente – e isso sempre vai interferir, para o bem e para o mal. Tudo pode ser acobertado ou levado a ferro e fogo, com o total rigor da Lei – como deve ser; depende de quem investigar, apresentar a denúncia, julgar. Pelo Brasil, que a Justiça prevaleça.
Caneladas – Bolsonaro tem educação militar e seu discurso em Davos não foi nada empolgante e o público deve se acostumar. Foi rápido, conciso, passou as mensagens pontuadas como se estivesse em uma ordem unida do Exército. Um discurso mnemonicamente decorado, de um orador fraco e que precisa de muito media-Training. Nesse sentido, não dá para compará-lo com Lula com todo poder de oratória. Entretanto, o conteúdo foi transmitido de forma inteligível, alguns gostaram, outros não; mas todos entenderam, um avanço em política internacional.
Pontos positivos – pontual, o presidente passou a mensagem de que o país está em transformação e focou na preservação do meio ambiente; em abrir o país comercialmente; no combate à corrupção e lavagem de dinheiro; e em Segurança, para colocar o país entre os 40 destinos mais visitados do mundo. e mostrou que o Brasil está em transformação. Reforçou seu pequeno gasto, os ataques e sua vitória. Apresentou metas.
Destacou o baixo custo de sua campanha e assim o alto grau de popularidade, o que é um fato sem precedentes na política mundial; não nos apresentou como uma nação de miseráveis, focou em Economia, tema do encontro. Por isso, destacou o poderio agropecuário e pediu um voto de confiança para colocar o Brasil entre os melhores 50 países para se fazer negócios.