A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (28) o reajuste tarifário para consumidores do interior dos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Para os consumidores atendidos pela Iguaçu Distribuidora de Energia Elétrica Ltda, o reajuste tarifário da concessionária médio será de 12,29%, sendo de 11,83% para os consumidores residenciais. Para os consumidores atendidos na baixa tensão, o aumento será de 11,88% e para os atendidos na baixa tensão será de 13,09%. Os novos valores começam a ser cobrado a partir de amanhã (29).
A empresa atende 35.434 unidades consumidoras localizadas em nove municípios no interior de Santa Catarina. De acordo com a Aneel, os itens que mais impactaram o reajuste foram os custos de aquisição de energia, os componentes financeiros, como o risco hidrológico, além dos encargos setoriais.
Também foi aprovado o reajuste nas tarifas da concessionária Empresa Força e Luz Urussanga Ltda. (EFLUL). Os valores também começam a ser cobrados a partir de amanhã. A empresa atende 6.740 unidades consumidoras no município catarinense de Urussanga.
O aumento médio será de 12,43%; sendo 7,46% para os consumidores residenciais. Para os atendidos na alta tensão, como grandes empresas, o reajuste será de 18,22%; já para os atendidos na baixa tensão, o aumento será de 7,49%. De acordo com a agência, pesaram no reajuste custos de aquisição de energia e os encargos setoriais.
O último uamento aprovado pela Aneel foi para os consumidores da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural do Alto Paraíba (Cedrap). O reajuste entra em vigor a partir da próxima sexta-feira (31).
O efeito médio será de 13,07%. Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 13,98%. Para os atendidos na alta tensão, o reajuste será de 12,05% e de 14% na baixa tensão.
A cooperativa, com sede em Paraibuna (SP), atende cerca de 6 mil unidades consumidoras.
Ao calcular o reajuste, a Aneel considera a variação de custos associados à prestação do serviço. Segundo a agência, o maior impacto do reajuste deve-se a componentes financeiros do processo tarifário anterior.
Agência Brasil