O ministro das Comunicações, Fábio Faria, realizou um pronunciamento na segunda-feira, 24, em frente ao Palácio do Alvorada junto ao ex-secretário de comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, e anunciou que uma auditoria contratada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) flagrou irregularidades nas inserções publicitárias do candidato à reeleição no segundo turno das eleições.
De acordo com o ex-secretário, o número total de vezes em que as inserções deixaram de ser veiculadas seriam de 53 dias de propagandas partidárias.
De acordo com o membro do governo federal, Bolsonaro teve 154.085 inserções a menos que o ex-presidente e candidato ao comando do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Só no Nordeste, na semana de 7 a 14 de outubro, foram 12 mil inserções a menos. E na semana seguinte, dos dias 14 a 21, foi para mais de 17 mil. O lugar mais forte disso é o estado da Bahia. Só na primeira semana, foram mais de 7 mil a mais para Lula”, pontuou.
Faria comunicou que esteve nesta tarde com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e apresentou os números do levantamento.
“Isso é uma grave violação do sistema eleitoral. E agora o TSE vai investigar para saber porque essas rádios fizeram isso”, disse o ministro. A reclamação de Faria e de Wajngarten é de que a região mais afetada foi o Nordeste, com 18,24% menos inserções que o candidato do Partido dos Trabalhadores.
Jovem Pan