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Dia dos Povos Indígenas: Etnoturismo  apoia populações originárias

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Roteiros protagonizados por indígenas contribuem com o empoderamento cultural e gera conexões profundas entre viajantes e saberes ancestrais

Por muitos anos e até hoje, os povos indígenas e originários foram tratados como “distantes” para grande parte dos brasileiros. Mesmo sendo minoria, povos originários representam 0.6% da população brasileira. São 1.227.642 pessoas que se identificam como indígenas e vivem em 775 territórios em diferentes fases do procedimento demarcatório, de acordo com dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022.

Dia 19 de abril é celebrado no Brasil o Dia dos Povos Indígenas, os responsáveis por proteger um terço das florestas do país por meio de seu estilo de vida. Nos últimos 35 anos, cuidaram de mais de 20% da vegetação nativa brasileira, de acordo com uma análise do Instituto Socioambiental (ISA) pelo manejo sustentável de suas terras, na agricultura, caça, pesca e uso de materiais. O turismo em aldeias, quando feito de maneira responsável e sustentável também é uma das poderosas formas de devolver para eles o protagonismo de contarem sua história em suas próprias palavras, de criarem emprego e renda e se manterem fortes e seguros em suas terras.

“Nunca na nossa história tínhamos tido essa oportunidade”. Essa frase foi dita pelo Cacique Teka Shanenawa, do povo shanenawa do Acre. A comunidade foi criada por ele há 15 anos, e hoje faz parte de roteiros da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil, recebendo viajantes do Brasil e do mundo, que contribuem e fortalecem a economia, a cultura e os negócios locais, como o artesanato. Um dos exemplos de como o turismo pode gerar impacto positivo está dentro da família do cacique. Suas duas filhas puderam sair da aldeia e cursar faculdade em Rio Branco (AC).

“O turismo sustentável na aldeia Shanenawa tem trazido muito aprendizado, conhecimento e ajuda financeira, dando oportunidade às pessoas de realizarem cursos, graduações e capacitações fora da aldeia, para que, posteriormente, sejam aplicados dentro dela. Estamos divulgando nossa cultura, fortalecendo nossa comunidade e gerando emprego e renda dignos. O turismo sustentável da Vivalá veio somar. Nenhuma outra instituição construiu tanto e tão rapidamente conosco”, afirma o cacique.

Turismo nas aldeias fortalece as comunidades

Mas não basta realizar o turismo, é preciso ter responsabilidade socioambiental. “Para que a gente tenha um turismo positivo, é muito importante compreendermos a relação histórica que temos no país, nos apresentando uma grande oportunidade de fazermos uma reparação, através de experiências extremamente profundas para ambos os lados, os viajantes e as comunidades”, explica Dani Shanenawa, líder de campo da Vivalá no Acre.

A Vivalá atua com o turismo sustentável, turismo de base comunitária (TBC) e de aventura há quase uma década em 24 unidades de conservação brasileiras, entre elas, vivências indígenas na Aldeia Shanenawa (AC)Kariri-Xocó (AL) e Tenondé-Porã (SP). Ao todo, 27 expedições de Etnoturismo já foram realizadas, levando mais de 320 viajantes, ajudando a preservar 44 mil hectares de área protegida e injetando cerca de meio milhão de reais, de forma direta (compra de serviços de TBC) e indireta (injetado pelos viajantes, em compra de artesanato, alimentação, medicina tradicional, presentes e etc).

Mais do que esses números, com o turismo nessas áreas, diversas melhorias são realizadas, até mesmo em questões como a infraestrutura de hospedagem, banheiros, acesso à água potável, refeitórios, regularidade jurídica e fiscal e bancarização, entre outras questões indígenas que ainda são presentes na realidade destas comunidades. Ações para saúde também fazem parte da atuação, como uma parceria com a Pantys contra a pobreza menstrual, que capta doações e as reverte em calcinhas absorventes sustentáveis, que são  entregues para pessoas que menstruam em aldeias indígenas. Durante as entregas também são realizadas rodas de conversa sobre o tema; além de capacitações de profissionais e oportunidades para pessoas empreendedoras das comunidades.

Conheça as Experiências

Expedição Amazônia Aldeia Shanenawa

Terra Indígena Katukina Kaxinawá, Acre

No coração da maior floresta do mundo, a Amazônia, e dentro de um dos estados com a maior diversidade de povos indígenas do Brasil, se encontra a Aldeia Shanenawa, do povo Shanenawa, conhecido como povo do pássaro azul. Neste lugar repleto de fauna e flora, com tradições muito preservadas e grande acolhimento de seus moradores, a vivência atrai viajantes do mundo inteiro, que buscam uma profunda conexão com a natureza e consigo mesmo, além de aprendizados e novas formas de ver o mundo.

Com saídas exclusivas ao longo do ano e 20 vagas disponíveis em cada uma, as expedições partem de Rio Branco, capital do Acre, e tem  valores de investimento a partir de R$ 5.690,50 para oito dias de vivência, incluindo hospedagens, transportes, alimentação, oficinas, vivências como banhos ritualísticos de ervas e de argila, pintura corporal, consagração de medicinas da floresta (ayahuasca, chamado de Uni pelos Shanenawa; rapé, sananga, kambo), visita à agrofloresta, plantio de árvores, muita música e danças tradicionais, seguro, guias e facilitadores. Saiba mais sobre a Expedição Amazônia Aldeia Shanenawa no site da Vivalá.

Expedição Kariri-Xocó

Terra Indígena Kariri-Xocó, Alagoas

Outra forma de adentrar territórios indígenas de maneira consciente, autorizada e profunda é no encontro da Caatinga com a Mata Atlântica, às margens do Rio São Francisco e na divisa de Alagoas com Sergipe, onde habita o povo Kariri-Xocó. A expedição é repleta de muita natureza e saberes ancestrais. Grande parte das vivências acontecem no espaço cultural criado pela comunidade, inclusive o ritual do Toré, – uma consagração de medicinas tradicionais da floresta, como a Jurema e o rapé -, banhos ritualísticos, oficina de ervas, danças, músicas e navegação com mergulho no Velho Chico.

Com saídas de Aracaju (SE) e valor a partir de R$ 2.850, a Vivalá está com inscrições abertas para as próximas saídas, no segundo semestre de 2024, com dez vagas disponíveis para cada grupo. Saiba mais sobre a Expedição Kariri-Xocó no site da Vivalá.

Expedição Tenondé-Porã

Terra Indígena Tenondé-Porã, São Paulo

Para quem busca uma vivência mais curta, mas também muito significativa, a boa notícia é que existem roteiros acessíveis e próximos da capital mais populosa do país. A expedição para a terra indígena Tenondé-Porã é perfeita para conhecer os hábitos, a luta por autonomia e a resistência do povo Guarani.

A terra indígena Tenondé Porã tem uma extensão aproximada de 16 mil hectares, abrangendo cerca de 10% da totalidade da cidade de São Paulo e de outros três municípios. É possível caminhar pelas exuberantes trilhas do território e vivenciar o nhanderekó (modo de ser) do povo originário que vive e resiste nas fronteiras da maior metrópole do Brasil. A experiência pode ser realizada em um único dia e é excelente para quem está na capital paulista e quer ter uma vivência junto à natureza, mergulhando nos seus saberes ancestrais.

Os roteiros acontecem quatro vezes ao mês, tendo opções de Turismo de Base Comunitária (TBC) com foco na cultura local, ou de aventura, em uma trilha de 8,5 km entre as aldeias Kalipety e Yrechakã. Localizada a 55 km do centro de São Paulo, as vivências contam com transporte saindo da capital, com valores a partir de R$ 285 por pessoa. Conheça os roteiros: Cultural e de Aventura, ou acesse o site da Vivalá

Benefícios também para quem viaja 

Diversos são os relatos de viajantes que conhecem uma nova cultura, cheia de costumes, modos de vida diferentes, saberes ancestrais, medicinas da floresta, cantos, danças, rituais, gastronomia, entre outros aspectos, e voltam com energias renovadas. Que aprenderam e conheceram lugares, pessoas e ritos que nem sabiam ser possível, ou que simplesmente não veem a hora de voltar ao que, até então, era o desconhecido. Esse é o caso de Nicole Talamini, que conheceu a Aldeia Shanenawa, em 2023, junto de seu filho João, de sete anos.

“Após pegar a estrada até a Aldeia, fomos recepcionados e acolhidos pelo povo Shanenawa. Eles nos envolveram nas suas danças, músicas e rodas com muito respeito e atenção. O cronograma de atividades foi incrível e bem elaborado, tendo tempo para conversar, conhecer a cultura, fazer atividades e novos amigos. As conversas sobre as medicinas foram muito importantes para compreender, tranquilizar e se aventurar ainda mais na vivência. Foi uma viagem emocionante, reflexiva e gratificante. Vou guardar lindas memórias, e o João, com o zelo e o carinho das outras crianças, se sentiu acolhido e parte da família, adorou as brincadeiras e o banho de açude. É um lugar para se reconectar, sentir e vivenciar a força da natureza, refletir, se conhecer, aprender e amar com o povo de coração puro e cheio de amor, espero voltar mais vezes”.

Mais do que ter acesso e conexões com os locais, as expedições possuem momentos de informação, seja sobre algo relacionado a cultura ou de alguma tradição. Essas aberturas fazem com que o viajante consiga se desconectar da rotina agitada e, ao retornar, leve consigo tudo o que foi descoberto em terras indígenas. “Desconectar da rotina, do caos e do celular. Que experiência forte! Explicar bem ao certo o que eu vivi, talvez nem consiga, mas sem dúvidas, só agradeço por poder viver essa experiência tão enriquecedora. Não somente por conhecer a cultura dos povos originários de verdade e toda sua espiritualidade e respeito com a natureza, mas muito mais que isso: o poder e a força do que é ser uma mulher”, define Marina Stepanski, que visitou o povo kariri-xocó.

Novos roteiros são protagonizados por indígenas

Uma das novidades para 2024 são as novas opções de enriquecimento cultural por meio de outros povos originários. A Vivalá chegou até o povo Yanomami, localizado na maior terra indígena do Brasil, a Terra Indígena (TI) Yanomami, com 2,2 milhões de hectares entre o Amazonas e Roraima, onde serão lançados dois roteiros de aventura em parceria com esta comunidade.

Expedição Monte Roraima
Parque Nacional Monte Roraima

O Parque Nacional Monte Roraima fica na fronteira do Brasil com a Venezuela. Acerca do monte há uma cosmologia envolvida, cheia de lendas, espiritualidade e cosmovisões. O roteiro, com estreia prevista para o meio de 2024, será guiado pelos anfitriões indígenas Taurepang, e contará com a subida ao Monte e uma linda experiência de imersão na cultura local e no folclore Makunaima, que compreende os aspectos sacros da sabedoria ancestral de indígenas de diferentes etnias.

Segundo Alberto Rabelo, que participou da construção do novo roteiro ao Monte Roraima, o lugar é diferente de todas as montanhas e rochas que ele já subiu e caminhou. “O topo do Monte Roraima, com toda a sua potência ancestral e a sua magia antiga é um universo com mais de três bilhões de anos de idade, e carrega uma biodiversidade endêmica, única e linda, além dos aspectos acerca da espiritualidade e que o transformam em um verdadeiro santuário”.

O contato e a troca de energia com os locais também acrescentou bastante à expedição. “O intercâmbio que tive com os Taurepang me transformou completamente e foi um divisor de águas na minha concepção de mundo”, destaca Alberto.

Expedição Yaripo
Parque Nacional do Pico da Neblina e Terra Indígena Yanomami, Amazônia

A expedição ao Pico da Neblina, ou Yaripo, – como chamam o pico em Yanomami -,  irá estrear no segundo semestre deste ano e terá experiências feitas com exclusividade global da Vivalá pelos próximos três anos. A atração, considerada a maior aventura do Brasil, ficou fechada de 2003 a 2022 e é retomada agora tendo a Vivalá como uma das duas empresas que conseguiu a anuência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) para realizar o etnoturismo na área e o credenciamento pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A maior montanha do Brasil possui 2.995 metros e fica dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina e da Terra Indígena Yanomami, a maior do Brasil.

Lá, vivem cerca de 30 mil indígenas, e durante a expedição será possível ter contato com os Yanomami da região de Maturacá, um povo considerado de recente contato (há menos de 70 anos houve o primeiro contato com as populações não indígenas. A região é remota e é necessário 2 horas de carro e 6 horas de voadeira (barco) da cidade mais próxima, São Gabriel da Cachoeira, ou 1,5 horas de avião fretado de Manaus. A experiência é bastante marcante e de grande desafio físico.

“Os cenários são deslumbrantes. Lá você encontra uma Amazônia extremamente única, cheia de serras e altitude, ou seja, uma Amazônia totalmente diferente e cercada de montanhas. E, é claro, estamos pisando num solo sagrado para os Yanomami. Todos aqueles que pretendem subir o Pico da Neblina recebem uma benção dos tuxauas para proteção durante toda a jornada. Os Y.anomami reverenciam a montanha, que pra eles, é viva. O caminho até a montanha deve ser feito com muito respeito à natureza e aos espíritos que ali habitam. Durante todo o caminho sentimos a força e a hospitalidade desse povo. Os Yanomami o tempo todo usam a língua originária deles, um ponto muito forte de sua cultura – o Yanomami é a primeira língua deles e o português é falado com dificuldade por alguns indígenas”, conta a produtora de experiências da Vivalá, Letícia da Silva.

Ambas as aventuras – Monte Roraima e Pico da Neblina -, são consideradas de trekking/hiking, e contam com percursos de 70 a 140 Km e com duração de 10 a 12 dias, com extrema conexão com a natureza e com as comunidades locais. Os interessados em realizar o roteiro podem se inscrever nas listas de interessados para a Expedição Monte Roraima e para a Expedição Yaripo.

Seja um viajante sustentável ao visitar uma aldeia

Apesar de ser uma baita experiência, realizar uma viagem de etnoturismo requer atenção e estudo de alguns pontos, principalmente para que a expedição seja prazerosa e positiva, tanto para quem a faz, quanto para quem recebe. Durante o pré-embarque, a Vivalá orienta os viajantes a respeito do comportamento adequado em experiências na natureza e junto a comunidades tradicionais.

Algumas das dicas são ações que podem ser colocadas em prática durante todo o ano, como por exemplo o uso de cosméticos e produtos de higiene biodegradáveis e reutilizáveis e até mesmo pesquisar sobre as comunidades e aprender sobre as culturas. Outras sugestões que são orientadas pela Vivalá dizem a respeito da expedição, como por exemplo conferir as regras de visitação; levar uma sacola de pano para servir de lixo temporário; seguir orientações dos guias e comunidade local e praticar o consumo consciente. Confira todas as dicas clicando aqui e seja um viajante sustentável.

“Ficamos extremamente felizes em somar no processo de desenvolvimento do etnoturismo no Brasil. Entendemos que essa atividade seja fundamental para que viajantes ressignifiquem sua relação com os povos indígenas brasileiros, os originários de nosso território, nossos antepassados, para que possam garantir seus direitos e passar adiante grandes ensinamentos sobre seu estilo de vida e relação com a natureza, que desconhecemos em grandes centros urbanos. Para comunidades indígenas ou outras organizações que queiram desenvolver tais programas em suas terras, entrem em contato com a Vivalá, há muito o que ser feito”, ressalta Daniel Cabrera, cofundador e diretor Executivo da Vivalá.

Sobre a Vivalá

A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil, promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá atua em 24 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 700 pessoas de populações indígenas, ribeirinhas, quilombolas, sertanejas e caiçaras.

Com 15 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá tem a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Aberta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, tendo a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até março de 2024, a Vivalá já embarcou mais de 3 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$ 4 milhões em economias locais através da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse: https://www.vivala.com.br/

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Brasil

Famesp abre processo seletivo para unidades de Botucatu

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Inscrições de 13 a 22 de abril para vagas em diversas especialidades médicas e áreas técnicas

A Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (FAMESP) comunica a abertura do Processo Seletivo 043/2025 para contratação de profissionais em suas unidades de Botucatu. As inscrições serão realizadas exclusivamente online no período de 13 a 22 de abril de 2025 através do site www.famesp.org.br.

VAGAS DISPONÍVEIS

Área Técnica e Administrativa:

 

  • Técnico de Farmácia (determinado)
  • Técnico de Informática Júnior
  • Analista de Sistemas Júnior
  • Auxiliar de Serviços Gerais

 

Profissionais de Saúde:

  • Farmacêutico
  • Psicólogo Hospitalar (determinado)
  • Fisioterapeuta
  • Terapeuta Ocupacional
  • Enfermeiro Obstetra

 

Médicos Especialistas:

  • Especialista em Dor
  • Ortopedista (Coluna)
  • Ortopedista (Trauma)
  • Ortopedista (Quadril)
  • Mastologista
  • Dermatologista
  • Intensivista
  • Endoscopista
  • Reumatologia Pediátrica
  • Intensivista Pediátrico
  • Cirurgia Cardiovascular
  • Cirurgia de Cabeça e Pescoço
  • Otorrinolaringologista
  • Oftalmologista (Retina e Vítreo)
  • Oftalmologista (Catarata)
  • Cirurgia Pediátrica

Serviço:

Período de Inscrições: 13 a 22 de abril de 2025

Forma de Inscrição: Exclusivamente pelo site www.famesp.org.br

Documentação Necessária: Consultar edital completo no site oficial

Sobre a Famesp

A Famesp é uma fundação privada, sem fins lucrativos, com mais de 40 anos de existência. Hoje, além de possuir um hospital próprio na cidade de Botucatu (o Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira” – SAEI-DAM), onde mantém sede própria, a Famesp também está presente nas cidades de Bauru (SP), Itapetininga (SP) e Tupã (SP) fazendo a gestão de hospitais e ambulatórios médicos por meio de contratos de gestão com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP).

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Para Federação, obrigatoriedade de visto americano vai prejudicar Turismo no Brasil

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Em resposta ao tarifaço imposto por Donald Trump (Partido Republicano), governo federal brasileiro deve editar medida nesta quinta-feira (10/4), incluindo Austrália e Canadá; para Fhoresp, decisão afugentará turistas estrangeiros
A Federação dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) acredita que o Brasil vai sofrer impactos negativos no Turismo, caso o governo brasileiro insista no retorno da exigência do visto para americanos, australianos e canadenses. A medida, prevista para ser editada nesta quinta-feira (10/4), é uma resposta ao tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump (Partido Republicano). A Fhoresp prevê a perda de visitantes para países vizinhos, que não exigem o documento.
Desde 2019, não é obrigatório no Brasil o visto por parte de americanos. A exigência caiu no governo de Jair Bolsonaro (PL), via decreto presidencial unilateral – ou seja, brasileiros ainda precisam de permissão outorgada por postos consulares para acessar os Estados Unidos. De lá para cá, muitos setores brasileiros se beneficiaram com a medida, incluindo o Turismo, uma vez que a exigência de visto pode ser impeditivo para quem deseja viajar, seja pela burocracia ou pelo tempo de espera para a emissão.
Para o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, a retaliação pretendida pelo governo federal ao tarifaço pode prejudicar o próprio País, pois vai afugentar turistas de fora. Desde 2/4, Trump tem imposto aumento de tarifas a 180 países que exportam para os Estados Unidos produtos e matéria-prima – o que inclui o Brasil. As novas taxas variam de 10% a 104%, dependendo da nação:
“Não de hoje, o Brasil é destino de longa distância para europeus, americanos e asiáticos. Com esta obrigatoriedade de visto no Brasil, vamos perder visitantes para outros países. Isso vai influenciar no faturamento do Turismo, e, aí, falo em hotéis, restaurantes, bares e atividades de recreação e de lazer – o trade como um todo. Isso vai impactar negativamente, inclusive, as estratégias e o trabalho da Embratur”, lembra Edson, ao citar a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
Quem tiver o Brasil como destino, partindo dos Estados Unidos, do Canadá e da Austrália, a partir desta quinta-feira, deverá solicitar visto on-line, sob taxa de US$ 80,90, caso o governo federal volte, mesmo, a exigir o documento. A permanência do estrangeiro em solo brasileiro também não poderá ultrapassar 90 dias.
Segundo o representante da Fhoresp, enquanto o Brasil não consegue, nos dias de hoje, ultrapassar a média de 7 milhões de turistas, o México recebe 20 milhões de estrangeiros, anualmente – diferença que deve ficar ainda mais latente a partir da retomada de exigência do visto americano:
“O Brasil sairá perdendo. Vamos passar a disputar o turista com países como Colômbia, Chile, Peru, Costa Rica, Argentina e México, que não exigem visto. Se a União for em frente com essa medida, estaremos adicionando uma restrição ao Brasil que vai impactar diretamente e negativamente o Turismo, que já atua com dificuldades”, reforça.
A Fhoresp ainda faz ressalvas em relação ao desempenho do Turismo Internacional brasileiro perante outras nações que já são destinos consolidados. A França, uma das referências na Europa, recebe 100 milhões de turistas ao ano. Já os Estados Unidos, bate a marca dos 70 milhões:
“O governo federal está misturando alhos com bugalhos; taxa com visto! Isso é catastrófico! É preciso que o Brasil compreenda o momento político norteamericano, exerça sua diplomacia e defenda os interesses nacionais, mas a análise deve ser ampla e aprofundada, para que o Turismo não pague o preço e saia no prejuízo”, finaliza Edson Pinto.

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Sebrae-SP abre inscrições para expositores na Agrishow 2025 

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Estande coletivo reunirá empresas ligadas ao agronegócio; as vagas são limitadas e as inscrições vão até 14 de março

 

O Sebrae-SP está com inscrições abertas para empresas interessadas em expor seus produtos e serviços na Agrishow 2025, considerada a segunda maior feira do segmento no mundo. A feira acontecerá de 28 de abril a 2 de maio, em Ribeirão Preto. Serão selecionadas empresas ligadas ao agronegócio para participarem do estande coletivo do Sebrae-SP. As vagas são limitadas e as inscrições acontecem até o dia 14 de março pelo link.

 

Os selecionados terão acesso a uma estrutura completa para exposição, contendo um balcão vitrine e prateleiras no estande do Sebrae-SP para apresentar seus produtos ao público e os empresários receberão duas credenciais para entrada na feira. Cada empresa selecionada terá direito a dois ou três dias de exposição em sistema de rodízio.

 

Poderão se inscrever empresas formalmente constituídas que ofereçam produtos ou serviços ligados à cadeia do agronegócio, incluindo máquinas, equipamentos agrícolas, de irrigação, sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, insumos diversos, sacarias, embalagens, agricultura familiar, ferramentas, entre outros.

 

Para participar, as empresas candidatas devem observar alguns critérios:

 

> Ser formalizada como MEI, ME, EPP ou Produtor Rural

> Estar estabelecida no estado de São Paulo

> Comercializar produtos ou serviços pertinentes aos segmentos ou cadeia produtiva contemplados na feira: ligados ao agronegócio

> Ter consumido pelo menos 10 horas de soluções do Sebrae-SP nos últimos 12 meses;

> Não possuir pendências financeiras com o Sebrae-SP

 

As empresas serão selecionadas com base em critérios classificatórios como grau de inovação do negócio, indicadores de gestão, experiência em rodada de negócios e missões subsidiadas pelo Sebrae-SP e carga horária de participação em ações do Sebrae-SP.

 

O Sebrae-SP subsidiará a participação das empresas selecionadas e os valores de investimento variam de acordo com o número de participações em feiras com apoio do Sebrae-SP, contados desde 2022, podendo chegar a 90% de subsídio. Os custos com transporte, hospedagem, alimentação e estacionamento são de responsabilidade dos participantes. Os produtores rurais enquadrados no DAP, CAF ou faturamento MEI terão isenção de pagamento, mediante comprovação por declaração contábil.

 

A Agrishow é uma feira internacional com ênfase na divulgação de tecnologia agrícola e realizada anualmente em Ribeirão Preto, sendo considerada a segunda maior feira do segmento no mundo e a maior da América Latina.

 

Serviço

Inscrições para expositores em estande do Sebrae-SP na Agrishow 2025

Data da feira: de 28 de abril a 2 de maio, em Ribeirão Preto

Inscrições até 14 de março pelo link

Valores a consultar

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