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Em Pirassununga, 76 cadetes são diagnosticados com Sarampo

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Ao menos 76 cadetes da AFA (Academia da Força Aérea Brasileira), em Pirassununga, no interior paulista, foram atingidos pelo sarampo em menos de um mês. Além destes, outros militares também aguardam os resultados de exames, caso sejam confirmados, o número de diagnosticados com a doença deve chegar aos 101, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

O número de infectados até o momento representa 11% do total de cadetes da academia. Os casos começaram a ser registrados no último dia 31 de janeiro e foram transmitidos nas semanas seguintes, de acordo com a Vigilância Epidemiológica da cidade paulista.

Os cadetes já foram isolados nos alojamentos e retirados das atividades coletivas. Todos que contraíram a doença são do primeiro ano de curso. Apenas um caso, uma civil, contraiu sarampo no local, mas não é da academia.

“O período de adaptação é muito intenso, com estresse, e a imunidade fica comprometida. Confinamento e baixa do sistema imunológico são o cenário para atrair o sarampo”, disse a enfermeira Patrícia Isabela Cascardo Mellário, coordenadora na Vigilância Epidemiológica de Pirassununga.

Todos os contaminados apresentaram quadros mais leves da doença e não foi preciso internar nenhum deles. O órgão municipal considera que o surto tem área atingida limitada à academia e que não há registros de casos no restante do município de 76 mil habitantes.

De acordo com a AFA, todas as ações protocolares para contenção e interrupção do contágio do vírus ainda estão em curso e, desde o último dia 21, os cadetes e residentes nas vilas começaram a passar por bloqueio vacinal, em coordenação com a Vigilância Epidemiológica.

“Em decorrência das medidas adotadas, apenas um novo caso foi verificado desde o dia 22 de fevereiro”, diz trecho de nota do setor de comunicação social da AFA. O órgão informou que o total de notificações são de 88.

A avaliação do órgão municipal é que não devem surgir novas notificações depois das medidas emergenciais adotadas na academia. “O que poderia ser feito, foi feito”, disse Mellário.

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