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Empresário da rede ADV é encontrado morto em canavial

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Professor e dono de 9 escolas da região foi visto pela última vez saindo de uma lanchonete em Barra Bonita. Dois irmãos suspeito de envolvimento no sumiço dele estão presos.

Polícia Civil encontrou no final da manhã desta terça-feira (31) o corpo do empresário Adevaldo Colonize, que tinha 51 anos, em um canavial entre as cidades de Igaraçu do Tietê e São Manuel (SP). O empresário estava desaparecido desde a madrugada do último sábado (28) quando foi visto saindo de uma lanchonete na orla de Barra Bonita.

Segundo a polícia, ele estava no local com amigos e familiares, mas foi embora de lá sozinho em uma caminhonete. A perícia está no local onde o corpo foi encontrado e ainda não há informações da causa da morte, mas há indícios, segundo a Polícia Militar, que ele foi agredido a pauladas e depois atearam fogo no corpo. Três suspeitos de envolvimento no desaparecimento do empresário foram identificados e dois estão presos.

Adevaldo Colonize era professor e dono de 9 escolas em Barra Bonita, Bauru, Botucatu e Jaú. A caminhonete que ele dirigia quando desapareceu foi localizada no domingo (29) abandonada em Igaraçu do Tietê.

Após o veículo ser localizado, a Polícia Civil chegou a um dos suspeitos de 21 anos. Ele foi visto por testemunhas dentro do carro da vítima. Inicialmente ele foi ouvido e informou que só tinha pego carona com um amigo, de 19 anos. O jovem foi liberado, porém foram realizadas novas diligências e a polícia descobriu que o irmão dele foi visto dirigindo a caminhonete da vítima na madrugada e na tarde de domingo na companhia do rapaz de 19 anos.

Caminhonete do empresário foi encontrada em Igaraçu do Tietê (Foto: Polícia Civil / Divulgação )

Os dois foram localizados e levados para delegacia, onde prestaram depoimento e tiveram a prisão temporária decretada por roubo, por estarem com a caminhonete da vítima, e associação criminosa. Os dois irmãos tem passagem por tráfico de drogas, furto e roubo de veículo.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcelo Tomaz Goés, os dois afirmaram que só teriam utilizado a caminhonete da vítima que estava na posse do terceiro suspeito, que está foragido, sem terem tido contato algum com o empresário. O caso segue em investigação.

Fonte: G1

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