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Estudo da Unesp ajuda a reabilitar pacientes pós AVC

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Estudo acaba de ser publicado em uma das mais importantes revistas científicas do mundo

Um estudo clínico pioneiro, criado e desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Unesp, campus de Botucatu (FMB), tem chamado atenção da comunidade científica internacional e surge como uma alternativa promissora para melhorar a evolução clínica de pacientes vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) que apresentam Negligência Espacial Unilateral.

Essa condição, resultado de um déficit neurológico comum em lesões do hemisfério cerebral direito, leva a pessoa a ter dificuldade para perceber estímulos sensoriais e sensitivos provenientes do hemicorpo esquerdo (braço, perna e campo visual), prejudicando muito a qualidade de vida e reduzindo a possibilidade de uma reabilitação adequada.

A relevância do tema motivou um grupo de pesquisadores da FMB, em meados de abril de 2015, a propor um estudo sobre os efeitos da estimulação elétrica transcraniana na recuperação sensorial de lesões provocadas pelo AVC. A técnica se utiliza de eletrodos não invasivos e indolores, que estimulam a reabilitação motora de braço, perna e visual do lado esquerdo do corpo.

Denominado Trial de Neuro Reabilitação e também conhecido como Eletron Trial, o projeto foi idealizado pelo médico neurologista e professor Rodrigo Bazan, do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria da FMB; pelo fisioterapeuta Gustavo J. Luvizutto, pós-doutorado em Neuroestimulação pela FMB e atualmente professor do Departamento de Fisioterapia Aplicada da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e pelo estatístico Hélio Rubens de Carvalho Nunes, do Escritório de Apoio à Pesquisa (EAP) e docente do programa de pós-graduação do curso de Enfermagem da FMB.
Em 2017, a fisioterapeuta Taís Regina da Silva, do setor de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) foi incorporada ao grupo de trabalho, como aluna do programa de pós-graduação de Fisiopatologia em Clínica Médica, tendo o Trial como objeto de sua pesquisa. O projeto também levou ao pós-doutorado de Luvizutto e foi determinante nos rumos de sua carreira acadêmica.

Como foi

Todo o planejamento metodológico do Trial foi desenvolvido pelo estatístico Hélio Rubens, ligado ao EAP/FMB. A aplicação da estimulação cerebral se deu através do couro cabeludo do paciente, na área lesionada pelo AVC. Os participantes foram inicialmente recrutados na Unidade de AVC do HCFMB e nos ambulatórios de neuro vascular sendo, posteriormente, encaminhados ao setor de reabilitação para avaliação inicial por meio de escalas específicas.

Após a triagem, os indivíduos foram convidados a participar do estudo e encaminhados a Unidade de Pesquisa Clínica (Upeclin) da FMB para aplicação da estimulação cerebral pela equipe de reabilitação envolvida. Todos os pacientes receberam fisioterapia convencional e foram acompanhados nos ambulatórios após o término do estudo.

Realização

Pouco mais de sete anos após sua idealização, o Eletron Trial acaba de ter os resultados publicados na revista Annals of Neurology, uma das mais importantes publicações de neurociências do mundo, com alto fator de impacto (11,5). O estudo demonstrou que pacientes submetidos a estimulação elétrica transcraniana por corrente contínua associada a um protocolo de reabilitação tiveram uma evolução 30% superior aqueles que se limitaram ao tratamento convencional.

“Nós vimos que com a neuromodulação, o ganho da fisioterapia foi acelerado. Funcionalmente, percebemos uma melhora no estado de saúde do paciente no que se refere a parte motora, permitindo independência para se alimentar, para se vestir, para marcha. O resultado é visível e bastante promissor”, afirma Taís Regina.

O Trial possibilitou à fisioterapeuta o primeiro contato com a neuromodulação, através de treinamentos na USP de São Paulo e de Ribeirão Preto. Os conhecimentos adquiridos foram incorporados a sua prática clínica. Segundo ela, o convite para desenvolver o trabalho de doutorado nessa área foi ao mesmo tempo gratificante e desafiador. “Quando o Dr. Bazan e o Dr. Gustavo me ofereceram como um projeto de doutorado eu fiquei muito honrada. Por se tratar de um estudo grande confesso que também fiquei um pouco assustada. Mas foi, acima de tudo, um privilégio fazer parte do grupo que desenvolveu o Trial. Tivemos muitas dificuldades ao longo do caminho. Aprendi muito, tanto na parte da pesquisa quanto na parte clínica. E, ao final, ter o estudo publicado em uma revista de alto impacto, comprova a relevância do trabalho, que se iniciou em Botucatu mas foi multicêntrico. Esta publicação tem um peso muito grande para meu currículo profissional como pesquisadora”, avalia.

O rigoroso protocolo criado para o desenvolvimento da pesquisa, combinado com um público extremamente fragilizado e dependente, aumentou ainda mais as dificuldades inerentes a um projeto inovador como o Eletron Trial. “O protocolo era bem pesado. A maior dificuldade foi o acesso à reabilitação. A maioria dos participantes dependia de condução para trazê-los até aqui. Como são dependentes precisavam de um acompanhante também. Essa foi uma das principais barreiras. Eram quinze sessões tendo que vir duas vezes por semana. Foram selecionados inicialmente quarenta e cinco pacientes. Alguns faleceram, outros desistiram do estudo, mas acabamos atendendo mais de cinquenta. É uma alegria poder reabilitá-los. É o combustível para a nossa profissão”, destaca Taís.

Sonho acadêmico

Desde a graduação, o fisioterapeuta Gustavo Luvizutto se dedica à reabilitação de pacientes com AVC. Ao longo de anos pôde observar que indivíduos com negligência espacial tinham uma recuperação prejudicial em relação a outros pacientes, com maior tendência a ficar em cadeira de rodas ou acamados. “A ideia desse estudo foi justamente encontrar novas estratégias de reabilitação que tivessem impacto positivo na recuperação desses indivíduos. Na última década, junto com o Dr. Rodrigo Bazan, desenvolvemos uma linha sólida de reabilitação após AVC e esse Trial foi a idealização de um grande sonho acadêmico. O estudo abriu portas para me tornar docente universitário, além de ampliar minha rede de pesquisa no assunto, possibilitando coordenar pesquisas com parcerias nacionais e internacionais”, revela.

Questionado sobre o significado da publicação do estudo em uma revista científica tão importante, Luvizutto ressalta que o reconhecimento da comunidade científica internacional passa pelo crivo de trabalhos em periódicos de alto impacto. A publicação na Annals of Neurology, segundo ele, consagra anos de parcerias científicas e de assistência com qualidade a pacientes com AVC. “Essa publicação permitirá o engajamento do grupo de pesquisa com grupos no exterior e possibilitará futuras parcerias de pesquisas com objetivo de encontrar terapêuticas cada vez mais eficazes para aumentar a recuperação em nível de atividade e participação de pacientes com AVC. É imperativo que utilizemos cardápios de intervenções de reabilitação baseadas em evidências e adequadas para a nossa realidade. Assim, poderemos impactar drasticamente a qualidade de vida de milhões de pessoas com AVC”, afirma.

Oportunidades

Para o professor Rodrigo Bazan, o Eletron Trial já pode ser considerado um marco na reabilitação pós-AVC no Brasil, por se tratar de um estudo de alto impacto, capaz de produzir desdobramentos positivos na área de reabilitação neurológica e com possibilidade de se transformar em uma opção terapêutica para os pacientes, já que se utiliza de uma técnica de baixo custo, segura, relevante e com base científica caminhando para comprovar sua efetividade.

“É um trabalho baseado em neuromodulação cerebral, técnica que estimula os neurônios da área afetada pelo AVC melhorando a rede neuronal e usando a plasticidade cerebral para o indivíduo se recuperar mais rápido. O AVC é uma doença devastadora, uma das principais causas de mortes no país e seguramente uma das principais causas de incapacidade no mundo. Quando desenhamos um estudo audacioso, que mostra que uma técnica simples, aliada ao treinamento adequado de profissionais que trabalham com o assunto pode impactar positivamente na vida do paciente e de sua família, é gratificante demais”, declara.

Estimativas apontam que a síndrome de negligência espacial unilateral atinge cerca de 30% dos indivíduos com AVC do Hemisfério Cerebral Direito e pode ser persistente em até 75% desses pacientes em uma fase crônica. Porém, esse número tende a ser ainda maior devido a alta subnotificação, já que muitos casos não são identificados nos serviços de urgência e emergência.

“O grande problema é que muitas vezes a negligência não é avaliada pela equipe clínica. Por não ser um déficit diretamente de linguagem, de visão e da fala, ele pode passar desapercebido. No Trial eram aplicados testes específicos para graduação da negligência e avaliação de maneira bem detalhada. Muitas vezes, na prática clínica, há dificuldade em aplicar esses mesmos testes num cenário de urgência e emergência. Esse déficit interfere nas atividades de vida diárias, no relacionamento, aumenta riscos de queda, dificuldade na reabilitação. Tem um impacto grande na vida do indivíduo se não for reconhecido prontamente e estabelecida a estratégia adequada de tratamento para esse paciente”, adverte Bazan.

Segundo o docente e pesquisador, o Eletron Trial trouxe ganhos para vários setores do HC e da FMB já que ao longo dos anos envolveu alunos de pós-graduação, doutorado, pós-doutorado, equipe da área multiprofissional, da reabilitação, além de vários apoiadores. Além disso, o estudo também foi determinante para sua própria evolução acadêmica. “Para mim, como pesquisador e um dos idealizadores do estudo foi uma oportunidade enorme de conviver com as pessoas, aprender com esse mundo da pesquisa baseada em evidência. E em termo acadêmicos eu diria que foi decisivo para minha evolução profissional. Recentemente fiz a defesa de minha livre-docência e o Eletron Trial foi uma das peças fundamentais para que eu tivesse destaque em meu memorial, no meu currículo e na minha estrutura de progressão acadêmica”.

Futuro

No seu entendimento, as conclusões positivas obtidas a partir do Trial justificam a continuidade dos estudos tentando avaliar os desfechos a longo prazo dos pacientes que sobreviveram ao AVC e passaram pela estimulação. Para Bazan, é preciso investir em pesquisas capazes de oferecer novas ferramentas para que o processo de reabilitação seja mais ágil e efetivo.

“A marca do AVC é a incapacidade. O indivíduo está bem e horas depois está com déficit que pode determinar o restante de sua vida e de sua família. Quando você reabilita esse paciente e o traz de volta com possibilidade de sociabilizar com a família, voltar ao ambiente de trabalho, isso é maravilhoso. Essa técnica, usamos em um cenário específico. Ela pode ser reproduzida em outros cenários possivelmente. Já temos estudos na literatura mundial mostrando melhora no equilíbrio, melhora na força, na marcha, até na visão. Tudo que nós queremos é que o paciente seja reabilitado após um evento traumático como o AVC”, comenta.

O apoio e a estrutura disponibilizados pela FMB e pelo HCFMB também são apontados por Bazan como determinantes para o sucesso do estudo. Ainda assim, o docente costuma dizer que fazer pesquisa no Brasil, por si só, já é uma grande vitória. “O Trial envolveu muita superação e mostrou que é possível fazer pesquisa de qualidade no país, mesmo com baixo recurso. Quando as pessoas têm boa vontade, têm foco no que estão fazendo, é possível. Isso ficou evidenciado para mim e vou guardar pelo resto da minha carreira acadêmica. Fica evidente também que quando você tem um projeto bom e bem feito, os órgãos de fomento enxergam e financiam”.

Ao recapitular os últimos anos dedicados ao Eletron Trial, Bazan conclui que o estudo é um atestado de resiliência. “Para quem gosta de pesquisa é um caminho difícil, árduo, mas que traz muitos benefícios. Para a equipe envolvida, em termos de capacitações técnicas. Para os pacientes, com potenciais benefícios para o futuro. E para a instituição por trazer um alto nível de excelência. É especial ver um grupo de mais de trinta pessoas envolvido por cinco ou seis anos com um projeto, se doando em finais de semana, feriados, trabalhando arduamente. O reconhecimento da relevância desse trabalho coroa todo esforço dessa equipe ao longo dos últimos anos. É uma retribuição para a FMB, para o HC, para os pacientes e todos que acreditaram nesse projeto”, conclui.

Parcerias

O Trial de Neuro Reabilitação recebeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e CNPq. A concretização do projeto teve entre os apoiadores: Escritório de Apoio à Pesquisa (EAP-FMB), Setor de Reabilitação do HCFMB, Unidade de Pesquisa Clínica (Upeclin/FMB), Disciplina de Neurologia Clínica (FMB), Unidade de AVC (HCFMB), Rede Nacional de Pesquisa Clínica em AVC, Empresa Proibras (sr. Flávio Wallis); Professora Adriana Bastos Conforto (USP/São Paulo), Professora Taíza Elaine Grespan Santos Edwards e Professor Octávio Marques Pontes Neto (USP/Ribeirão Preto), Luan R. Aguiar dos Santos e Diandra B. Favoretto, alunos de pós-graduação (USP/Ribeirão Preto), Dr. Vitor Mendes Pereira, neurocirurgião do Toronto Western Hospital (Canadá) e ex-aluno da neurocirurgia da Unesp/Botucatu, além dos pacientes que se dispuseram a participar do estudo.

Para acessar a íntegra do estudo publicado na revista Annals of Neurology clique aqui.

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EMA celebra 20 anos dedicados à educação ambiental

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A Escola do Meio Ambiente (EMA) de Botucatu completou no último sábado, 12 de abril, seus 20 anos de dedicação à educação ambiental em Botucatu. Desde 2005a EMA tem sido um espaço dedicado à conscientização ambiental que proporciona experiências transformadoras para crianças, jovens e adultos.

Vinculado à Secretaria de Educação, a EMA se tornou referência no município, promovendo conhecimento e encantamento por meio de trilhas, atividades ao ar livre e vivências na natureza.

Localizada no Jardim Aeroporto, a Escola do Meio Ambiente está inserida em um ecótono, uma zona de transição entre dois importantes biomas brasileiros: a Mata Atlântica e o Cerrado. Além disso, a área abriga nascentes do Ribeirão Lavapés e a Represa Professor Jorge Jim, reforçando sua importância para a preservação dos recursos hídricos da cidade.

Para celebrar os 20 anos de educação e conscientização ambiental, foi plantado um jequitibá-branco, árvore símbolo de Botucatu, em uma cerimônia na última quarta-feira, 16 de abril.

“Nesses vinte anos, nossa missão sempre foi a de estabelecer um vínculo amoroso entre nossos visitantes e a EMA, afinal, infinito é o valor da vida. Que os próximos anos sigam sendo de encantamento, de transformação e de profunda conexão com tudo o que vive”, destacou a professora Eliana Gabriel, diretora da Escola do Meio Ambiente.

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Hospital do Bairro completa 100 cirurgias

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Marca foi alcançada nesta última terça-feira, 15

O Hospital do Bairro de Botucatu (HBB) chegou nesta terça-feira, 15 de abril, na marca de 100 cirurgias realizadas desde a reativação do hospital, no dia 10 de março. É um marco que enche Botucatu de orgulho e que promete ser ainda mais eficiente para diminuir a fila das cirurgias na cidade.

Ao todo, mais de 50 profissionais de saúde já foram devidamente capacitados e orientados para o início das operações nesse tradicional hospital do nosso município.

Depois de cerca de 15 anos fechado, o Hospital do Bairro volta a ser um importante mecanismo da saúde pública da cidade, responsável por procedimentos de baixa e média complexidade dos pacientes encaminhados pelas Unidades de Saúde.

Nesse período das 100 primeiras cirurgias, foram realizados procedimentos de urologia, dermatologia, cirurgia vascular, oftalmologia e gastrocirurgia. E o trabalho não para por aqui: agora serão iniciados os procedimentos de mais demanda e maior complexidade, como cirurgias de vesícula, hérnia e catarata.

O Hospital do Bairro reforça o compromisso com a saúde de Botucatu e segue ampliando a quantidade de cirurgias por dia e priorizando os atendimentos às maiores necessidades da população botucatuense.

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Sebrae-SP realiza treinamento de Agentes Locais de Inovação em Botucatu

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O método oferece às empresas um caminho prático e estratégico para crescer com base na inovação

O Sebrae-SP promoveu, na última semana, em Botucatu, o treinamento de 19 novos Agentes Locais de Inovação (ALI) que atuarão nas regiões de Botucatu, Ourinhos e Itapeva durante os anos de 2025 e 2026. A capacitação teve duração de cinco dias e marcou o início da nova fase do programa ALI Produtividade, que será oferecido a partir de maio para micro e pequenas empresas dessas localidades.

A formação foi conduzida com base na metodologia do ALI Produtividade, que tem como foco o aumento da competitividade das empresas por meio da implementação de soluções inovadoras em processos, produtos e serviços.

De acordo com Fernando Moraes, facilitador do Sebrae-SP e representante do Escritório Regional do Sudoeste Paulista, o método oferece às empresas um caminho prático e estratégico para crescer com base na inovação. “A metodologia inclui autodiagnósticos que ajudam a reconhecer fragilidades e desafios internos, permitindo a construção de soluções personalizadas. A ideia é aumentar o faturamento, reduzir custos e implantar melhorias com foco em inovação e produtividade.”

Durante os cinco dias de atividades, os agentes foram imersos em conteúdos teóricos e práticos, além de dinâmicas voltadas ao atendimento empresarial. Para a agente Paula Roquejane, a capacitação ofereceu uma visão clara sobre o papel que os ALIs devem cumprir nos próximos meses. “Foi uma preparação intensa. Tivemos acesso ao método que será aplicado junto aos empresários e entendemos com clareza os objetivos, os prazos e os resultados esperados. Estamos prontos e comprometidos para atender com excelência.”

A analista de negócios do Sebrae-SP, Mariana Wagner Toledo Piza, que participou da condução do treinamento, destacou a qualidade técnica dos participantes e o alinhamento entre bolsistas e gestores regionais. “A capacitação proporcionou uma troca de experiências muito positiva. Foi possível observar o alto nível de engajamento dos bolsistas e a solidez do processo de seleção. Temos plena confiança no trabalho que será desenvolvido pelas equipes nos próximos meses”, explica.

O programa ALI Produtividade é uma iniciativa do Sebrae-SP e oferece às micro e pequenas empresas acompanhamento 100% subsidiado e personalizado, com duração de até seis meses, feito por um agente capacitado. A proposta é apoiar os empreendedores no diagnóstico e implementação de ações práticas de melhoria, sempre com foco no aumento da produtividade e na sustentabilidade dos negócios.

Empresas interessadas em participar poderão obter mais informações a partir de maio nas unidades do Sebrae-SP nas regiões envolvidas.

Sebrae-SP Botucatu – Rua Dr. Costa Leite, 1570 – Centro – Botucatu/SP.

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