Botucatu

HCFMB receberá Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2024

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O Núcleo de Hospitais Sustentáveis do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp (HCFMB) teve um de seus trabalhos selecionado entre os 15 melhores na décima sétima edição do Prêmio Amigo do Meio Ambiente (PAMA 2024).

A premiação é concedida anualmente pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo às organizações de saúde que se destacam por iniciativas de proteção ao meio ambiente e de sustentabilidade. É a quarta vez que o Núcleo de Hospitais Sustentáveis ganha esse prêmio.

Com o trabalho denominado GHG protocol: uma ferramenta estratégica de gestão da emissão de gases de efeito estufa em um Hospital, o HCFMB foi escolhido entre 189 projetos de todo o país submetidos à organização do evento. A premiação ocorrerá no dia 29 de outubro durante o Seminário de Hospitais Saudáveis no Rio de Janeiro.

Além de reconhecer o mérito das melhores iniciativas de proteção ao meio ambiente e de sustentabilidade, a condecoração denominada “Amigo do Meio Ambiente” tem o objetivo de estimular os profissionais e dirigentes das unidades de saúde a desenvolverem uma cultura de preservação ambiental em suas organizações, adotando soluções mais efetivas e ecologicamente sustentáveis.

Para concorrer ao prêmio, o HCFMB enviou dois trabalhos. “A premiação confirma que nosso Núcleo de Hospitais Sustentáveis vem desenvolvendo um trabalho exemplar em nível nacional, trazendo a sustentabilidade para dentro de nosso HCFMB.  É fundamental que continuemos diminuindo nossas emissões de gases de efeito estufa e mitigando as mudanças climáticas em busca de melhor qualidade de vida a todos”, pontua Karina Pavão, coordenadora do Núcleo de Hospitais Sustentáveis (NHS) do HCFMB.

Projeto Selecionado

O GHG protocol é uma ferramenta para medir emissão de gases de efetiro estufa (GEE). O HCFMB a utiliza desde 2015. Por meio deste inventário, o Hospital realiza a gestão e monitoramento  de GEE, criando indicadores, identificando pontos e setores críticos e implantando estratégias para melhorar controle e intervenções.

“Em 2018, por meio do GHG protocol, identificamos aumento das emissões, devido ao vazamento de óxido nitroso e, com intervenções, a emissão do referido gás caiu 44% em 2019 e 53% em 2020 (ano base 2015), com uma economia de R$ 335.000,00 até 2020”, lembra Karina.

Ainda segundo ela, “tivemos vários desafios para manipular a ferramenta, conhecer suas funcionalidades e a forma de colocar dados, mas com apoio do projeto hospitais saudáveis conseguimos”, finaliza.

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