Fernando Cury, Aécio Neves, Geraldo Alckmin, João Cury e José Aníbal, em Botucatu, durante a campanha de 2014. Foto: Internet/Notícias Botucatu.
O ex-prefeito de Botucatu e atual presidente do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FDE), João Cury (PSDB) classificou, à reportagem do Cidade Botucatu, como gravíssima a situação envolvendo o presidente afastado do partido, senador por Minas Gerais, Aécio Neves; ao qual João coordenou a campanha presidencial no interior do Estado de SP, em 2014.
“Concordo com a posição do PSDB de afastar o Aécio para que ele providencie a sua defesa. Ninguém ou nenhum partido está acima da lei, todos que devidamente comprovado o cometimento de crime, devem responder no rigor da lei”, disse à reportagem do Cidade Botucatu.
O ministro da Corte Edson Fachin determinou o afastamento do senador, mantendo as prerrogativas, como o foro privilegiado, mas negou os pedidos de prisões preventivas do parlamentar. O pedido de prisão foi apresentado pela Procuradoria-Geral da República.
Alvo de seis inquéritos no STF, Aécio foi citado pelo empresário Joesley Batista na delação premiada que Fachin já homologou. Segundo o jornal O Globo, que afirma ter tido acesso ao depoimento de Joesley e do irmão dele Wesley, Joesley contou aos procuradores que Aécio lhe pediu R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Lava Jato. Ainda de acordo com a reportagem, o empresário disse que, um primeiro pedido semelhante já lhe tinha sido apresentado pela irmão de Aécio, Andrea Neves – presa em caráter preventivo na manhã de hoje, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.