Conheça as regras da Agência de Transportes de SP para aproveitar os últimos dias de férias escolares e levar os bichinhos para viajar
Aproveitar as férias ou os fins de semana para viajar é a opção de muita gente, e muitos turistas levam junto seus animais de estimação. Por conta disso, a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) disciplina o transporte dos bichinhos no Transporte Rodoviário de Passageiros em território paulista.
Quem for utilizar o serviço, dessa forma, deve seguir algumas regras estabelecidas pela própria Artesp. De acordo com o diretor de Procedimentos e Logística da Artesp, Nelson Raposo Junior, com a medida, cada ônibus intermunicipal pode transportar até dois animais. A exceção é feita aos cães-guia.
“Outra informação importante é sobre o peso: cada animal deve pesar até 8 quilos. O pet deverá ocupar um assento ao lado do seu dono, portanto, o proprietário tem de comprar uma passagem adicional para seu bichinho. No caso de animais silvestres, da fauna brasileira ou exótica, é necessário que seja apresentada autorização de trânsito do IBAMA, nos termos da lei”, explica Raposo.
Além disso, o animal deve ser acondicionado em recipiente apropriado para o transporte, isento de dejetos, água e alimentos. Lembrando que este deve ser feito de fibra de vidro ou material similar resistente, sem saliências ou protuberâncias, à prova de vazamentos e com dimensão máxima de 41x36x33 centímetros.
Também é obrigatório a apresentação do Atestado Sanitário no ato do embarque. Ele deve ter sido emitido no máximo três dias antes da viagem, por médico veterinário devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária da Unidade Federativa de origem do animal. O documento deve dar destaque para a comprovação de imunização anti-rábica.
Outras condições também devem ser obedecidas. Animais que, por seu tamanho, ferocidade, peçonha ou saúde prejudiquem os demais passageiros de alguma forma, são impedidos de embarcar.
Para Dafne Guimarães, poder viajar com seu cachorro vai facilitar muito sua vida. “É sempre uma preocupação, pois temos que pensar com quem deixar, se ele vai ficar bem. Podendo ir comigo no ônibus eu fico tranquila e aproveitamos melhor a viagem”, afirma.
