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PROFESSOR, artigo de Bahige Fadel

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PROFESSOR

Quinze de outubro. Data pra se comemorar o dia do professor. Essa pessoa que exerce uma profissão tão simples. Moleza! Tem que ter umas coisinhas, certo. Mas é pouca coisa. Tem que gostar de gente. Claro. Se não gostar de gente, como é que vai gostar dos alunos?

Ainda bem que eles são sempre tão bonzinhos. Tem que ser um líder. Tem que liderar uma ou mais turmas de trinta, quarenta alunos.

Mas tem que estar sempre atualizado. Claro! Professor não é museu. É um cara antenado com a atualidade. Mas não é só isso. Tem que ter empatia. Sim, empatia. Tem que saber se colocar na situação do aluno. Só assim ele pode compreendê-lo, sentir suas dificuldades, para ajudá-lo a solucionar os problemas. Coisinhas elementares. Tem que ter planejamento. Sem planejamento, não existe uma boa aula.

Planejar é essencial. Tem que ter uma paciência de J&oac ute;. Haja paciência! E não só com os alunos. Também com os pais, aqueles que sempre têm uma solução melhor. Aqueles que querem ensinar o professor a dar aulas. Paciência, professor!

Quinze de outubro é o dia desse cara, Esse profissional, que é muito mais do que um profissional. Esse profissional que é obrigado a ouvir, vez ou outra, frases desse quilate: No meu tempo é que a educação era boa. Tinha professores de respeito. Não como hoje. E sabe que não adianta argumentar. Sabe que quem diz isso não sabe nada de educação.

Não sabe por quais dificuldades o professor passa para atingir seus objetivos. Não sabe que o aluno de hoje é muito mais problemático do que o aluno do passado. Não sabe que o aluno de hoje traz consigo um rol de conhecimentos muito maior, embora esses conhecimentos nem sempre sejam bons. Não sabe o que é ouvir: Nem meu pai exige isso de mim. E ele tem que dizer, com toda educação: É que eu não sou seu pai; sou seu professor e, por isso, preciso dizer-lhe isso, para que você tenha chance de ser uma pessoa melhor.

Bom seria se, além de tudo isso, o professor pudesse ter um reconhecimento maior, não só das autoridades, mas também da sociedade. Mas a gente sabe quanto vale, pois sabe quanto faz e quanto fez. Parabéns, professor!
BAHIGE FADEL

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