Um protesto em frente da Prefeitura de Bocaina deu início nesta segunda-feira de manhã (6) à greve dos servidores públicos municipais que reivindicam 2,95% de reajuste salarial. A manifestação é pacífica.
O presidente Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Direta e Indireta, Fundacional e Câmara do Município, Adilson Augusto Mello, informou que de 480 servidores pelo menos 250 aderiram à paralisação. Segundo ele, o serviço essencial está sendo atendido conforme a legislação. A prefeitura alega que cruzaram os braços 70 servidores.
Mello declarou que o prefeito Marco Antônio Giro não apresentou nenhuma contraposta até o momento.
A assessorai de imprensa da Prefeitura de Bocaina divulgou nota informando que o município não tem condições financeiras de atender a proposta de reajuste dos servidores, sem infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “A Prefeitura de Bocaina realizou um estudo que concluiu que qualquer valor hoje poderia acarretar em graves consequências para a cidade. Obras precisariam ser interrompidas, ações em andamento no município seriam paralisadas, podendo com isso prejudicar sobremaneira a população e assim infringir a lei de responsabilidade fiscal, configurando crime contra o município”, diz o prefeito em um dos trechos da nota.
Na pauta dos servidores, além do reajuste salarial de 2,95%, eles pedem também ampliação no valor do tíquete refeição de R$ 400 para R$ 500.
JCNET