Segundo a denúncia da jornalista, em abril, Celião, que também é presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) aberta para investigar outro vereador envolvido em uma denúncia de desvio de verba pública, teria criticado a jornalista durante a sessão e emitido um comentário de tom machista e ofensivo.
Na ocasião, o áudio com as ofensas, entregue junto com a denúncia, circulou pelas redes sociais da cidade. O vereador disse o seguinte durante os trabalhos da CEI: “quando eu estava de prefeito, ela [jornalista] só faltava dar para mim”
O vereador entrou com um mandado de segurança na 3ª Vara Civil da Comarca de Botucatu (SP) para tentar suspender a sessão, mas teve o pedido negado pela Justiça. Contudo, outro parlamentar, o vereador Diego Ribeiro (Cidadania), também entrou na Justiça com um pedido de cancelamento.
Diego alegou que não foi notificado oficialmente para emitir o parecer durante a sessão do vereador Celião. A Justiça foi favorável ao pedido e suspendeu a votação de segunda-feira.
Ainda em abril, a Câmara aprovou o afastamento do vereador Celião. Contudo, no dia 19 de maio, ele retornou ao cargo com uma liminar dada pelo relator Bandeira Lins, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O TJ-SP atendeu ao pedido do vereador por entender que ele não apresenta riscos no processo que foi aberto contra ele na Câmara Municipal.