Segundo a polícia, o dentista, que era patrão da mulher, e a esposa dele tiveram a prisão temporária decretada e estão foragidos. A polícia encontrou manchas que podem ser de sangue no carro do suspeito, em Bofete.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária de um dentista e da esposa dele por serem suspeitos de envolvimento no desaparecimento da recepcionista que trabalhava na clínica, em Bofete (SP), no fim do ano passado.
Marisa Aparecida dos Santos Domingues, de 41 anos, desapareceu no dia 8 de dezembro e ela trabalhava como recepcionista na clínica do suspeito.
O ex-marido de Marisa foi quem acionou a polícia depois que foi até a casa da vítima e encontrou a porta aberta, o celular em cima da mesa e o fogão aceso, mas Marisa não estava no local. Além disso, o carro da vítima estava na propriedade e com manchas de sangue na porta, segundo a polícia.
De acordo o delegado seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte Neto, a polícia pediu a prisão do casal depois do trabalho de investigação, que encontrou manchas que podem ser de sangue também no carro do dentista. Por isso, a polícia suspeita de homicídio.
“Há suspeitas de homicídio, pelas manchas de sangue no carro dela e do dentista. Foi cortado um pedaço do banco para levar para a perícia, mas ainda não chegou o laudo. Vai ser feito um exame de DNA para confrontar o sangue dela encontrado no local com o do carro do dentista”, informa o delegado.
O delegado também informou ao G1 que a Justiça autorizou a prisão, mas o casal ainda está foragido.
“Ele não está usando o celular, nem movimenta a conta pessoal. Ele está usando outra pessoa para movimentar a conta e esse amigo dele, que é advogado, não informa o paradeiro dele”, explica.
Ainda de acordo com o delegado seccional, a polícia suspeita que o dentista tinha um relacionamento amoroso extraconjugal com a vítima, mas seria preciso conversar com os suspeitos para esclarecer a questão.
Agora, a Polícia Civil trabalha para encontrar os suspeitos e, principalmente, a desaparecida. Segundo o delegado, as equipes de Bofete e Botucatu estão empenhadas na investigação do caso.
“O município de Bofete é muito grande. Já foi vasculhada a chácara, a casa, para ver se localiza algo, mas está difícil saber”, completa o delegado.
G1